Começam as atividades do maior debate sobre prevenção às DST, aids e hepatites virais da América Latina e Caribe
Para discutir como os sistemas de saúde e as redes comunitárias podem combater as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), aids e hepatites virais, o Ministério da Saúde abriu, na noite desta terça-feira (28), os Congressos Brasileiro e Latino-Americano e do Caribe de Prevenção e Fóruns, no Anhembi Parque, em São Paulo (SP).
Participaram da cerimônia de abertura dos Congressos o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, e o diretor-adjunto do Departamento de DST/aids e hepatites virais do Ministério da Saúde, Eduardo Barbosa. Na ocasião, Eduardo destacou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) para controlar a infecção das doenças sexualmente transmissíveis, a aids e as hepatites virais. “A resposta nacional nasce exatamente com a construção do SUS no nosso País, de um esforço conjunto de médicos, sanitaristas, pro fissionais de saúde e sociedade civil”, disse.
O diretor-adjunto do Departamento ressaltou a importância do evento para a discussão de ações na área da saúde. “Acredito que apesar de todos os desafios, aqui é o lugar e o momento de promover a solidariedade e diminuir o preconceito. O Congresso de Prevenção é a oportunidade de ouvirmos várias lideranças para que nossos casos de infecção diminuam. Nasce aqui um esforço de médicos, sanitaristas, profissionais de saúde, para construir respostas fundamentadas nos princípios humanos”, ressaltou Eduardo Barbosa.
O secretário da SVS, Jarbas Barbosa, lembrou que o SUS garante a todos o acesso aos medicamentos antirretrovirais. ”Vamos continuar a liderar ações para atender o máximo de brasileiros que precisam de nossa ajuda para ter acesso aos antirretrovirais. O Congresso de Prevenção nos ajudará a avaliar experiências que deram certo nos municípios brasileiros. O Ministério da Saúde, por exemplo, destinou R$ 15 milhões para projetos de Organizações Não-Governamentais (OnGs) que nos ajudarão a promover a prevenção das DST, Aids e Hepatites Virais ”, exemplificou Barbosa.
No encerramento, o cantor e compositor Tom Zé animou a plateia com um show. “O preconceito já era. Isso é coisa do passado”, disse.
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