Data de Cadastro: 23/08/2012 as 15:02:02 alterado em 23/08/2012 as 16:02:33
MS aumenta incentivo para custeio das UPAs
A portaria qualificando o funcionamento destas unidades foi
assinada nesta quinta-feira. Atualmente, são mais de 200 UPAS no Brasil
que fazem uma média de dois milhões de atendimentos/mês
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou nesta quinta-feira (23), no Palácio Guanabara, Rio de Janeiro, a portaria para melhorar a rede de saúde pública e estabelece o aumento de recursos para as UPAS fluminenses. “Estamos dobrando o recurso repassado aos estados e municípios para custeio das unidades. O objetivo é melhorar a qualidade do atendimento”, afirmou o ministro. Padilha afirmou que o modelo adotado no Rio de Janeiro inspira o Ministério da Saúde a estimular que outros estados e municípios busquem soluções para o atendimento da população. Atualmente, são mais de 200 UPAS no Brasil, atendendo a uma média de dois milhões de pessoas por mês e aproximadamente 25 milhões de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no ano. “De cada 100 pessoas que antes iam à emergência disputar espaço com casos muito graves, 97 são atendidas nos serviços das UPAS”, informou Padilha.
Atualmente, o Ministério da Saúde destina R$ 154,5 milhões por ano para o funcionamento de todas UPAs do Estado do Rio de Janeiro. O objetivo dessas unidades é melhorar a qualidade dos serviços de emergência oferecidos à população fluminense. “A qualificação de mais 17 UPAs contribui ainda mais para desafogar a urgência dos hospitais, que é para onde todo mundo vai quando tem um problema de saúde, seja uma febre repentina ou um Acidente Vascular Cerebral”, disse o ministro.
Além das 17 UPAs que qualificadas nesta quinta-feira, neste mês também foi autorizada a qualificação de outras cinco unidades: Itaguaí, Queimados, Rio Bonito e mais duas em Duque de Caxias. A ampliação dessas 22 UPAs representará uma acréscimo de R$ 57milhões no custeio anual das unidades.
O Ministério da Saúde ainda estuda o aumento da capacidade de atendimento em outras 23 unidades.
O estado do Rio de Janeiro possui 54 UPAs, responsáveis pelo recorde de 14 milhões de milhões de atendimentos e distribuição de 100 milhões de medicamentos desde 2007, quando foi aberta a primeira unidade, no Complexo da Maré. Em todo o país, o SUS conta com 213 unidades. Elas funcionam 24 horas, todos os dias da semana. Elas têm médico durante todo o tempo, além de uma equipe de enfermeiros, com equipamentos de raio-x, laboratórios para exames, leitos para os pacientes que precisam ficar em observação e até pequenas UTIs. Se o caso for mais grave, o paciente recebe o socorro imediato na UPA, para depois ser transportado, com segurança, para um hospital nas ambulâncias do SAMU.
MONITORAMENTO- Além da portaria, o ministro exibiu imagens da recepção do Hospital Municipal Miguel Couto, transmitidas por um sistema de monitoramento que está sendo implantado nos maiores hospitais de urgência e emergências do país. Este hospital integra o S.O.S Emergências, ação estratégica para a qualificação da gestão e do atendimento em grandes hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Antes das UPAS fluminenses, este hospital recebia até mil pacientes por dia. Hoje a quantidade caiu para 300 pessoas”, afirmou o ministro, que defendeu que a estratégia dos prontos atendimentos veio preencher uma lacuna na rede de saúde e levar a assistência para próxima da casa dos cidadãos.
O objetivo é monitorar em tempo real os indicadores do S.O.S Emergências. Para a implantação no Hospital Municipal Miguel Couto, o Ministério investiu R$ 770 mil. Para o ministro Padilha, o sistema beneficia toda a população. “Esta é uma das poucas ferramentas que garante a produção de indicadores como o tempo de espera”, afirmou.
O software é resultado do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), parceria entre o Ministério da Saúde e as entidades de saúde portadoras do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social em Saúde e de reconhecida excelência. Os projetos são apresentados pelas entidades ao Ministério e, uma vez aprovados, são pactuados mediante Termo de Ajuste.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou nesta quinta-feira (23), no Palácio Guanabara, Rio de Janeiro, a portaria para melhorar a rede de saúde pública e estabelece o aumento de recursos para as UPAS fluminenses. “Estamos dobrando o recurso repassado aos estados e municípios para custeio das unidades. O objetivo é melhorar a qualidade do atendimento”, afirmou o ministro. Padilha afirmou que o modelo adotado no Rio de Janeiro inspira o Ministério da Saúde a estimular que outros estados e municípios busquem soluções para o atendimento da população. Atualmente, são mais de 200 UPAS no Brasil, atendendo a uma média de dois milhões de pessoas por mês e aproximadamente 25 milhões de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no ano. “De cada 100 pessoas que antes iam à emergência disputar espaço com casos muito graves, 97 são atendidas nos serviços das UPAS”, informou Padilha.
Atualmente, o Ministério da Saúde destina R$ 154,5 milhões por ano para o funcionamento de todas UPAs do Estado do Rio de Janeiro. O objetivo dessas unidades é melhorar a qualidade dos serviços de emergência oferecidos à população fluminense. “A qualificação de mais 17 UPAs contribui ainda mais para desafogar a urgência dos hospitais, que é para onde todo mundo vai quando tem um problema de saúde, seja uma febre repentina ou um Acidente Vascular Cerebral”, disse o ministro.
Além das 17 UPAs que qualificadas nesta quinta-feira, neste mês também foi autorizada a qualificação de outras cinco unidades: Itaguaí, Queimados, Rio Bonito e mais duas em Duque de Caxias. A ampliação dessas 22 UPAs representará uma acréscimo de R$ 57milhões no custeio anual das unidades.
O Ministério da Saúde ainda estuda o aumento da capacidade de atendimento em outras 23 unidades.
O estado do Rio de Janeiro possui 54 UPAs, responsáveis pelo recorde de 14 milhões de milhões de atendimentos e distribuição de 100 milhões de medicamentos desde 2007, quando foi aberta a primeira unidade, no Complexo da Maré. Em todo o país, o SUS conta com 213 unidades. Elas funcionam 24 horas, todos os dias da semana. Elas têm médico durante todo o tempo, além de uma equipe de enfermeiros, com equipamentos de raio-x, laboratórios para exames, leitos para os pacientes que precisam ficar em observação e até pequenas UTIs. Se o caso for mais grave, o paciente recebe o socorro imediato na UPA, para depois ser transportado, com segurança, para um hospital nas ambulâncias do SAMU.
MONITORAMENTO- Além da portaria, o ministro exibiu imagens da recepção do Hospital Municipal Miguel Couto, transmitidas por um sistema de monitoramento que está sendo implantado nos maiores hospitais de urgência e emergências do país. Este hospital integra o S.O.S Emergências, ação estratégica para a qualificação da gestão e do atendimento em grandes hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Antes das UPAS fluminenses, este hospital recebia até mil pacientes por dia. Hoje a quantidade caiu para 300 pessoas”, afirmou o ministro, que defendeu que a estratégia dos prontos atendimentos veio preencher uma lacuna na rede de saúde e levar a assistência para próxima da casa dos cidadãos.
O objetivo é monitorar em tempo real os indicadores do S.O.S Emergências. Para a implantação no Hospital Municipal Miguel Couto, o Ministério investiu R$ 770 mil. Para o ministro Padilha, o sistema beneficia toda a população. “Esta é uma das poucas ferramentas que garante a produção de indicadores como o tempo de espera”, afirmou.
O software é resultado do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), parceria entre o Ministério da Saúde e as entidades de saúde portadoras do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social em Saúde e de reconhecida excelência. Os projetos são apresentados pelas entidades ao Ministério e, uma vez aprovados, são pactuados mediante Termo de Ajuste.
Por Maria Vitória Silva e Ubirajara Rodrigues – Ascom/MS
(61) 3315-3713 /3315-2509/3315-3580
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