segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Reflexão

  Quero tudo novo de novo.

Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais.
Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais. Quero um trabalho novo. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Quero dançar mais. Comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque. Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem. Quero me olhar mais. Cortar mais os cabelos. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais.
Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente e só o necessário para trás. Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais.
“E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha".


Fernando Pessoa


Veja se o seu Estado e Município foram citados


Disponibilizamos hoje, dia 05 de Novembro, 23 Novas Normas,01 Retificação e 02 Consultas Públicas 


Pelo Gabinete do Ministro - GM
CONSULTA PÚBLICA Nº 19, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
O Departamento de Atenção Especializada (DAE/SAS/MS) coordenará a avaliação das proposições apresentadas e a elaboração da versão final consolidada da política Nacional de Atenção Hospitalar para fins de posterior aprovação e publicação, com vigência em todo o território nacional.
CONSULTA PÚBLICA Nº 20, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, torna pública, nos termos do artigo 34, inciso II, c/c 59 do Decreto nº 4.176, de 28 de março de 2002, minuta de Portaria que regulamenta as diretrizes operacionais da contratualização hospitalar no âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar no Sistema Único de Saúde (SUS).
PORTARIA Nº 2.495, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Ficam habilitados os Municípios descritos no anexo a esta Portaria, a receberem os recursos federais destinados à aquisição de equipamentos e material permanente para estabelecimentos de saúde.
PORTARIA Nº 2.496, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Fica concedida, aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) relacionados nos Anexo a esta Portaria, a adesão à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência e ficam definidos os valores adicionais dos incentivos financeiros destinados ao custeio mensal.
PORTARIA Nº 2.497, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Ficam habilitados os Municípios e os Estados descritos no anexo a esta Portaria, a receberem os recursos federais destinados à aquisição de equipamentos e material  permanente para estabelecimentos de saúde.
PORTARIA Nº 2.498, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Fica qualificada a Unidade de Pronto Atendimento UPA 24h do Estado de São Paulo localizada no Município de São Bernardo do Campo, conforme descrito a seguir:
PORTARIA Nº 2.499, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Fica habilitado o Município de Votorantim (SP), a receber Unidade de Suporte Básico, destinada ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), Central Regional de Sorocaba (SP).
PORTARIA Nº 2.500, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Fica redefinido o limite financeiro mensal dos recursos, no valor atual de R$ 19.000,00 (dezenove mil reais) para R$ 49.000,00 (quarenta e nove mil reais), destinados ao incentivo de custeio repassado à Central de Regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), da Regional de Diadema (SP).
PORTARIA Nº 2.502, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Fica redefinido o limite financeiro mensal dos recursos, do valor atual de R$ 19.000,00 (dezenove mil reais) para R$ 94.000,00 (noventa e quatro mil reais), destinados ao incentivo de custeio repassado à Central de Regulação do Serviço de Atendimento  Móvel de Urgência (SAMU 192), da Regional de Fortaleza (CE).

PORTARIA Nº 2.503, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Fica definido, na forma do Anexo a esta Portaria, o recurso financeiro destinado à implantação do serviço especializado de saúde bucal, Centro de Especialidades Odontológicas (CEO).
PORTARIA Nº 2.504, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Fica credenciado o Município descrito no Anexo a esta Portaria a receber o incentivo às Equipes de Saúde da Família População Ribeirinhas (ESFPR).
PORTARIA No 2.505, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
 Ficam credenciados os Municípios descritos no Anexo a esta Portaria a receberem o incentivo de equipes de Consultório na Rua (eCR).
PORTARIA Nº 2.506, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Fica suspensa a transferência de incentivos financeiros referentes ao número de Equipes de Saúde da Família, de equipes Saúde Bucal e de Agentes Comunitários de Saúde, da competência financeira setembro de 2012, dos Municípios que apresentaram duplicidade no cadastro de profissionais no SCNES, relacionados no Anexo a esta Portaria.
PORTARIA Nº 2.507, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Ficam estabelecidos recursos financeiros anuais no montante de R$ 315.744,00 (trezentos e quinze mil setecentos e quarenta e quatro reais), a serem incorporados ao Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade do Distrito Federal.
PORTARIA Nº 2.508, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Ficam estabelecidos recursos financeiros no montante anual de R$ 2.757.427,20 (dois milhões, setecentos e cinquenta e sete mil quatrocentos e vinte e sete reais e vinte centavos), a serem incorporados ao Limite Financeiro Anual de Média e Alta Complexidade do Estado de Mato Grosso do Sul e Município de Dourados.
PORTARIA Nº 2.509, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Fica suspensa a transferência do incentivo financeiro referente às Equipes Saúde da Família e Saúde Bucal, em virtude de irregularidades/impropriedades detectadas pelo 34º Sorteio Público de Fiscalização, oriundo da Controladoria-Geral da União (CGU), especialmente no que tange ao descumprimento da carga horária, por parte dos profissionais que compõem as Equipes Saúde da Família e Saúde Bucal, a partir da competência financeira outubro de 2012, do Município de Japaratuba, Estado de Sergipe.
PORTARIA Nº 2.510 DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Fica desabilitado no código 13.02 os estabelecimentos de saúde constantes do Anexo a esta Portaria, contemplados com Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), explicitando as equipes multidisciplinares (EMAD e EMAP) sediadas neles.
PORTARIA Nº 2.511, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Ficam estabelecidos recursos financeiros anuais no montante de R$ 180.576,00  (cento e oitenta mil quinhentos e setenta e seis reais), a serem incorporado ao Limite  Financeiro da Média e Alta Complexidade do Estado do Espírito Santo, Município de Linhares.
PORTARIA Nº 2.512, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Fica estabelecido recurso no montante de R$ 2.319.970,00 (dois milhões, trezentos e dezenove mil e novecentos e setenta reais), a ser incorporados ao Limite Financeiro Anual da Assistência Ambulatorial e Hospitalar (média e alta complexidade) do Estado de Pernambuco.
PORTARIA Nº 2.513, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Fica estabelecido recurso no montante de R$ 3.713.952,11 (três milhões, setecentos e treze mil novecentos e cinquenta e dois reais e onze centavos), a ser incorporado ao Limite Financeiro Anual da Assistência Ambulatorial e Hospitalar (média e alta complexidade) dos Estados do Rio Grande do Norte e de São Paulo.
PORTARIA Nº 2.514, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Fica estabelecido recurso no montante de R$ 3.138.795,69 (três milhões, cento e trinta e oito mil setecentos e noventa e cinco reais e sessenta e nove centavos), a ser incorporado ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade do Estado de São Paulo.
PORTARIA Nº 2.517, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012

Esta Portaria dispõe sobre o repasse de recursos financeiros de custeio a Estados e Distrito Federal para apoio a projetos de planos de carreira e desprecarização do trabalho em saúde.
RETIFICAÇÕES - Na Portaria nº 2.067/GM/MS, de 17 de setembro de 2012, publicada no Diário Oficial da União nº 182, de 19 de setembro de 2012, Seção 1, página 34.

Pelo Fundo Nacional de Saúde - FNS
PORTARIA Nº 896, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Convocar os municípios com as respectivas comunidades rurais, constantes no Anexo I desta Portaria, para serem apoiados técnica e financeiramente na implantação ou ampliação dos sistemas de abastecimento de água, no âmbito das ações de Saneamento Rural da Funasa para o ano de 2012.

Pela Secretaria de Atenção à Saúde - SAS
PORTARIA Nº 579, DE 20 DE JUNHO DE 2012(*)
Fica habilitado o número de leitos das Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) Tipo II, dos hospitais a seguir relacionados:
PORTARIA Nº 1.237, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012
Fica alterado, na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS, o nome e a descrição dos procedimentos a seguir relacionados

Cobertura vacinal


Vacinas: intervenção positiva na saúde pública

Publicada em
O Centro de Estudos da ENSP, realizado em 31 de outubro, apresentou um panorama da cobertura vacinal brasileira, além de debater os aspectos técnicos, operativos e financeiros para a introdução de novas vacinas em sistemas de saúde. A atividade mostrou ainda a importância dos estudos de eficácia e efetividade das vacinas quando adotadas por um país. Estes e outros pontos foram explorados pela assessora regional em Novas Vacinas da Opas/OMS, Lúcia Helena de Oliveira, o professor adjunto do Departamento de Clínica Médica da Uerj e integrante do Centro de Excelência ProVAC da Opas/OMS, Denizar Viana, e a coordenadora substituta do Programa Nacional de Imunizações do Brasil/SVS-MS, Nair Florentina Menezes.

Primeira a se apresentar, Lúcia Helena de Oliveira (Opas/OMS) destacou que uma vacina só deve ser ofertada para a população quando comprovada sua eficácia e segurança, além da boa oferta de mercado, ou seja, que o preço de cada dose seja acessível ao orçamento de cada país. “Portanto, é necessária a definição dos padrões epidemiológicos do país para que sejam introduzidas novas vacinas e que elas sigam um plano já definido, compreendendo que tal vacinação se torne rotineira, existam recursos humanos capacitados para sua aplicação e seja feita uma readequação dos serviços de saúde quando da introdução desta nova vacina”, afirmou Lúcia.

A assessora da Opas ressaltou que a elaboração de um plano de introdução de novas vacinas é fundamental para os países, seguindo todos os passos técnicos e operativos determinados pelos respectivos Ministérios da Saúde, de modo que o Programa de Imunização tenha realmente êxito em âmbito nacional. “É necessário implementar estratégias que permitam alcançar altas coberturas vacinais em esquemas de restrição de idades para melhor efetividade do sistema”, disse. Lúcia lembrou também que a introdução universal de novas vacinas permite avaliar melhor o impacto delas nos resultados de saúde de um país, além de fortalecer as redes de laboratórios.

Em seguida, o integrante do Centro de Excelência ProVAC da Opas/OMS, Denizar Viana iniciou sua exposição lembrando que, quando uma intervenção é realizada para o ganho da saúde da população, é gerado alto custo financeiro para o sistema. Então, é fundamental pensar se cada sistema de saúde possui capacidade financeira para arcar com novas vacinas, por exemplo. “A análise de custo-efetividade é a melhor opção quando comparamos duas ou mais intervenções para um mesmo desfecho em saúde. Ela permite estimar o custo por unidade de efetividade”, afirmou.

Segundo o expositor, uma intervenção em saúde é considerada custo-efetiva se produz benefício clínico justificável para seu custo. E a determinação de quanto a efetividade adicional justifica o custo extra é tomada pela sociedade, dependendo de valores sociais e da disponibilidade de recursos. Denizar explicou que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o valor de três vezes o Produto Interno Bruto (PIB) per capita do país onde a análise foi realizada como limite de custo-efetividade justificável para aquele contexto.

Já a Política de Introdução de Novas Vacinas no Brasil foi apresentada pela coordenadora substituta do Programa Nacional de Imunizações do Brasil/SVS-MS, Nair Florentina Menezes. Ela ressaltou que o Programa Nacional de Imunização (PNI) foi criado em 1973, com seis vacinas, e regulamentado em 1975; e o primeiro Calendário Básico de Vacinação brasileiro foi lançado em 1977. Atualmente, o país conta com 4 calendários vacinais: crianças, adolescentes, adultos/idosos e povos indígenas, englobando 44 diferentes imunobiológicos. O país conta com mais de 34 mil salas de vacinação espalhadas por todo o território nacional, além de 42 Centros de Referência de Imunológicos Especiais (Crie) – cada estado possui ao menos um.

Para a inclusão de novas vacinas, Nair explicou que são vários os critérios adotados pelo governo federal para definir se irá proceder com tal adoção, passando desde os da vacina – se ela é de controle, eliminação ou erradicação de alguma doença –, até questões epidemiológicas, logísticas, orçamentárias, por exemplo. “Além disso, o Brasil conta com dois comitês que contribuem no processo decisório da inclusão dos imunobiológicos: o Comitê Técnico Assessor (CTAI) e a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).”

Por fim, Nair Florentina apresentou um dos atuais desafios do Ministério da Saúde: a plena implementação do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (Sipni). Segundo a expositora, esse novo projeto agrega em uma só base de dados todos os demais sistemas existentes, identificando cada pessoa vacinada por nome e procedência do vacinado, o que permite a análise completa da situação vacinal no nível do indivíduo, executada de forma descentralizada e a cargo de cada município. “Até agora, 17 estados (430 municípios/997 salas de vacinas) trabalham com o Sipni. Nossa perspectiva é sua total implementação até 2014”, concluiu.

cursos a distância


Orçamento público é tema de dois cursos a distância space
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Estará aberto, a partir desta segunda-feira, dia 5 de novembro, no ambiente virtual de ensino-aprendizagem da ALMG, o curso a distância TV Escola – Orçamento Público e Cidadania, dirigido aos veradores, servidores públicos, professores, estudantes e todo cidadão interessado na temática. Com o objetivo de reforçar e ampliar o entendimento sobre o orçamento público, o curso aborda em 10 teleaulas, produzidas pela TV Assembleia e associadas a questionários de fixação de conteúdos, noções básicas sobre os princípios orçamentários, as leis orçamentárias, as etapas do ciclo orçamentário, o Plano Plurianual, entre outros tópicos.
O curso, que é gratuito e não exige inscrição prévia, ficará aberto na plataforma de educação à distância da ALMG até o próximo dia 20 de dezembro de 2012. O participante poderá cumprir todas as atividades do curso, que exige uma dedicação em torno de 5 horas, de acordo com o seu ritmo e interesse, estendendo esse prazo, para além das horas sugeridas. As pessoas que ainda não são cadastradas na plataforma de ensino à distância da ALMG terão, primeiro, de cumprir essa etapa, para depois ter acesso ao curso. Quem já é cadastrado, pode ir direto ao link do curso, onde receberá as instruções para sua participação.
O curso a distância Planejamento e Orçamento Público, dirigido aos representantes da sociedade civil que irão atuar nas audiências públicas de revisão do PPAG 2012-2015 e aos demais cidadãos interessados, também já está aberto na plataforma de ensino-aprendizagem a distância da ALMG (http://ead.almg.gov.br/moodle/ ), onde ficará disponível até o próximo dia 20 de dezembro. O curso também não exige inscrição prévia e o acesso aos conteúdos da atividade poderá ser feito por qualquer cidadão interessado, bastando estar cadastrado na plataforma de ensino a distância da ALMG.

Manifestação


AGENTES DE SAÚDE REALIZAM MANIFESTAÇÃO.


FOTO: DIVULGAÇÃO


Após serem relatadas diversas reivindicações ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palmas-TO, (SISEMP), os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) decidiram realizar, no dia 08 de novembro, às 9 horas, uma manifestação na frente do Ministério de Saúde, em Palmas.
Dentre as principais reivindicações da categoria estão: a quantidade de agentes de saúde (defasagem de aproximadamente 200 ACS); a negativa de um servidor substituto durante o período de férias, possibilitando aos agentes o exercício de suas atividades fora do seu horário de trabalho e sem o pagamento de horas extras; número excessivo de habitantes para cada servidor e ausência de material adequado para o trabalho.
Justificativa da Semus
A resposta dada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus) não agradou à categoria que anseia, urgentemente, por melhorias.
De acordo com o Secretário da pasta, Samuel Bonilha, por causa do processo eleitoral, não houve tempo suficiente para a realização de concurso público.
Além disso, Bonilha admitiu que, de fato, há áreas descobertas ocasionadas por exoneração (a pedido de servidores); licenças médicas; desvio de função por motivo de doença e crescimento populacional.
O secretário confirmou ainda a ausência do cartão família e da ficha A, porém garantiu que está em fase de execução.
Sobre as obrigações relativas ao período de férias, a Semus declarou que, mediante uma determinação do Governo Federal, a produção (mês de competência) vai de 20 a 19 de cada mês.
Vale ressaltar que a Secretaria negou a obrigatoriedade de que os ACS desenvolvam suas funções no turno da noite e/ou nos finais de semana. Segundo o órgão, esta prática seria uma opção do profissional ou da equipe a qual ele faça parte.
Ministério da Saúde
No último dia 26, a diretoria do SISEMP encaminhou ao Chefe da Divisão de Convênios e Gestão do Ministério da Saúde no Estado do Tocantins, Frederico Frederique Silverio, vários questionamentos sobre a atual situação da categoria, mas ainda não foi apresentada nenhuma resposta.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Parando de fumar


SUS dá amplo apoio a quem quer parar de fumar

outubro 30, 2012 em BLOG por paulatorrestrivellato
Responsável por cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil, o tabagismo é reconhecido, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma doença epidêmica.

A dependência da nicotina faz com que os fumantes se exponham continuamente a mais de quatro mil substâncias tóxicas, fator de risco para aproximadamente 50 doenças, principalmente as respiratórias e cardiovasculares, além de vários tipos de câncer. Atento a este cenário, o Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), oferece ampla assistência a quem quer parar de fumar, desde o acompanhamento do paciente por profissionais de saúde até a oferta de medicamentos – entre adesivos, pastilhas, gomas de mascar e o antidepressivo bupropiona.
A ações previstas no Sistema Único de Saúde para estimular os fumantes a vencerem a dependência estão inseridas no Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNTC). Só nos últimos dois anos (2010 e 2011), 242,4 mil pacientes foram atendidos em unidades credenciadas ao PNTC. Desse total, estima-se que quase metade – 115,5 mil pessoas – deixou de ser fumante. “Para ter acesso ao tratamento, basta estar decidido a parar de fumar e procurar uma unidade de atendimento credenciada”, orienta o diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento.
Atualmente, o SUS conta com cerca de 2,3 mil unidades credenciadas para o tratamento do tabagismo em mais de mil municípios nos 26 estados e no Distrito Federal. A relação destas unidades pode ser obtida junto às secretarias municipais de saúde.

ATENDIMENTO – “Ao procurar apoio para deixar de fumar, o paciente realiza exames e passa por uma avaliação clínica, onde o profissional identifica qual a relação do fumante com o cigarro e traça um plano terapêutico para ele”, explica José Miguel do Nascimento. O tratamento é realizado por meio de consultas individuais ou sessões em grupo para a prevenção a uma possível recaída.
Caso haja indicação, são prescritos medicamentos com o objetivo de reduzir os sintomas da síndrome de abstinência à nicotina. “O objetivo é fazer com que a pessoa reflita sobre os benefícios de uma vida sem cigarro e se mantenha firme na decisão”, completa o diretor de Assistência Farmacêutica.
Pesquisas mostram que, todo ano, cerca de 80% dos fumantes desejam parar de fumar; porém, apenas 3% deles conseguem. “O que comprova que o acompanhamento profissional e a conscientização sobre a importância de se manter o tratamento são essenciais para o alcance da meta”, destaca Nascimento.

MEDICAMENTOS – A adesão ao Programa Nacional de Controle do Tabagismo depende do interesse das secretarias municipais de saúde. O governo federal é responsável pela compra e distribuição dos medicamentos às secretarias de saúde.
Os quantitativos de produtos que são enviados aos estados e, posteriormente, aos municípios são definidos pelo Inca. Por ano, o Ministério da Saúde investe cerca de R$ 22,5 milhões na aquisição de medicamentos para o tratamento do tabagismo pelo SUS.

Cumprindo seu papel


 
Posted: 31 Oct 2012 07:39 AM PDT

Ao analisar os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio 2011 (Pnad/IBGE), a Secretaria de Políticas de Previdência Social constatou que 82,1% dos idosos brasileiros estão protegidos pela Previdência Social brasileira contra 81,73% em 2009.
Isso representa 19,3 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, cerca de 1,6 milhões a mais do que o registrado na última Pnad. No caso dos homens dessa faixa etária, a proteção chega a 86,7% (9,01 milhões) e para as mulheres idosas, o percentual de cobertura chega a 78,6% (10,3 milhões).
A maior parte dos idosos protegidos recebia aposentadoria, grupo em que preponderavam os homens. Os homens também eram maioria entre os não beneficiários que contribuíam para a Previdência Social, fato explicado, principalmente, por se depararem com requisitos mais elevados de idade e tempo de contribuição para o requerimento de aposentadorias.
Dentre os pensionistas e beneficiários que acumulavam pensão e aposentadoria, prevaleciam as mulheres, que em média possuem expectativa de vida mais elevada e tendem a mais frequentemente usufruir de pensões deixadas por seus cônjuges.

Linha da pobreza- O impacto das transferências previdenciárias sobre a pobreza se concentra na população idosa, tendo em vista o foco da Previdência Social na garantia de renda para o trabalhador em idade avançada. Muito embora a redução da pobreza decorrente da expansão da Previdência seja percebida em todas as faixas etárias, a renda previdenciária favorece, sobretudo, aqueles com idade superior aos 55 anos – a partir dessa idade nota-se uma significativa expansão da diferença entre o percentual de pobres com e sem as transferências previdenciárias.
Portanto, a pobreza diminui com o aumento da idade, chegando ao limite inferior de 10% para a população com 70 anos de idade ou mais. Caso as transferências previdenciárias deixassem de ser realizadas, haveria um ponto a partir do qual a pobreza voltaria a aumentar, chegando a quase 70% para a população com idade acima de 70 anos.
O estudo também revela que o pagamento de benefícios previdenciários impediu que 23.708.229 de brasileiros, de todas as faixas etárias, ficassem abaixo da linha da pobreza. Sem os repasses da Previdência Social a quantidade de pobres seria de 74,97 milhões, indivíduos – redução de 12,8 pontos percentuais na taxa de pobreza. Considerando como condição de pobreza o rendimento domiciliar per capita inferior a meio salário mínimo, estima-se em 51,26 milhões a quantidade de pessoas em condição de pobreza em 2011 (considerando rendas de todas as fontes).
Caso não houvesse esse mecanismo de proteção social, o percentual de pessoas pobres, aos 50 anos, chegaria a 30% e, no caso de brasileiros com 70 anos de idade, superaria a 65%. Com base nos dados, verifica-se que o sistema previdenciário brasileiro consegue fazer com que a taxa de pobreza entre os idosos seja cerca de três vezes inferior à taxa média da população. Os segurados com 70 anos ou mais, por exemplo, estão abaixo de 10% da linha de pobreza estimada.
Para o Ministério, os dados demonstram que a Previdência Social brasileira cumpre com êxito uma das principais funções para a qual foi criada, que é dar proteção social aos seus seguradose, em especial os idosos.

Impacto nos estados – Na distribuição regional, 13 estados mantêm índice de cobertura maior que a média nacional de 82,1% para os idosos. A liderança pertence a Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com taxa de 88,7%, seguidos pelo Piauí, com taxa de cobertura de 88,2%. Os estados com terceira e quarta maiores taxas, respectivamente, são Sergipe (87,6%) e Maranhão (87,4%).
Dos estados da Região Nordeste, somente Pernambuco e Alagoas tem taxas de cobertura um pouco inferior à média nacional. Os altos índices de cobertura para os idosos na maioria dos estados nordestinos resulta do impacto dos benefícios da Previdência Rural.
O estudo revela ainda o impacto dos benefícios da Previdência Social para a redução da pobreza nos estados, mostrando que a média nacional de resgate da linha de pobreza, de 12,8 pontos percentuais, é superada em vários pontos do país. Proporcionalmente, foi a Paraíba que apresentou, em 2011, o melhor índice de redução de pobreza – 17,4% -, seguido por outras onze unidades da federação que superam os 12,8%: Piauí, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Maranhão, Alagoas, Bahia, Minas Gerais e Sergipe. (Natália Oliveira/Ascom/MPS)

Veja se o seu Estado e Município foram citados


Disponibilizamos hoje, dia 31 de Outubro, 13 Novas Normas e 01 Retificação


Pelo Gabinete do Ministro - GM
CONSULTA PÚBLICA Nº 18, DE 30 DE OUTUBRO DE 2012
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, torna público, nos termos do art. 34, inciso II, c/c art. 59 do Decreto nº 4.176, de 28 de março de 2002, minuta de Portaria que aprova, na forma do anexo, o texto do Programa Nacional de Qualidade em Citopatologia na prevenção do câncer do colo do útero (PNQC).
PORTARIA Nº 2.466, DE 29 DE OUTUBRO DE 2012
Ficam habilitados os Municípios descritos no anexo a esta Portaria, a receberem recursos federais destinados à aquisição de equipamentos e material permanente para estabelecimentos de saúde.
PORTARIA Nº 2.467, DE 29 DE OUTUBRO DE 2012
Os Municípios descritos no Anexo I a receberem recursos referentes ao Plano Nacional de Implantação de Unidades Básicas de Saúde para Equipes de Saúde da Família.
PORTARIA Nº 2.468, DE 30 DE OUTUBRO DE 2012
Fica estabelecido recurso no montante de R$ 4.500.000,00 (quatro milhões e quinhentos mil reais), a ser disponibilizado ao Estado de Roraima e ao Município de Boa Vista.

PORTARIA Nº 2.469, DE 30 DE OUTUBRO DE 2012
Os Anexos I e II daPortaria nº 1.337/GM/MS, de 28 de junho de 2012, publicada no Diário Oficial da União nº 125, de 29 de junho de 2012, Seção 1, página 58, passam a vigorar na forma dos Anexos I e II a esta Portaria.
PORTARIA Nº 2.478, DE 10 DE OUTUBRO DE 2012
Ficam estabelecidos os recursos no montante anual de R$ 36.000.000,00 (trinta e seis milhões de reais), a ser incorporado ao limite financeiro anual da assistência ambulatorial e hospitalar (média e alta complexidade) do Estado de São Paulo.
RETIFICAÇÕES - No art. 4º da Portaria nº 1.324/GM, de 27 de junho de 2012, publicada no Diário Oficial da União - DOU nº 124, de 28 de junho de 2012, Seção 1, página 200.

Pela Secretaria de Atenção à Saúde - SAS
PORTARIA Nº 1.223, DE 30 DE OUTUBRO DE 2012
Fica deferido o pedido de Renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde à Fundação Sanatório Gedor Silveira, CNES nº 2146401, inscrita no CNPJ nº 24.899.874/0001-90, com sede em São Sebastião do Paraíso/ MG.
PORTARIA Nº 1.224, DE 30 DE OUTUBRO DE 2012
Fica deferido o pedido de Renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde à Associação Hospitalar Santa Rosália, CNES nº 2208172, inscrita no CNPJ nº 25.104.902/0001-07, com sede em Teófilo Otoni/MG.
PORTARIA Nº 1.225, DE 30 DE OUTUBRO DE 2012
Fica deferido o pedido de Renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde à Santa Casa de Misericórdia, CNES nº 2164493, inscrita no CNPJ nº 19.702.927/0001-00, com sede em Conquista/MG.

PORTARIA Nº 1.226, DE 30 DE OUTUBRO DE 2012
Fica deferido o pedido de Renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde à Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Araras, CNES nº 2081253, inscrita no CNPJ nº 44.215.341/0001-50, com sede em Araras/ SP.
PORTARIA Nº 1.227, DE 30 DE OUTUBRO DE 2012
Fica deferido o pedido de Renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde à Fundação Sanatório Gedor Silveira, CNES nº 2146401, inscrita no CNPJ nº 24.899.874/0001-90, com sede em São Sebastião do Paraíso/ MG.
PORTARIA Nº 1.228, DE 30 DE OUTUBRO DE 2012
Esta Portaria regulamenta a habilitação para o Programa de Mamografia Móvel, instituído pela Portaria n° 2.304/GM/MS, de 4 de outubro de 2012.
PORTARIA Nº 1.229, DE 30 DE OUTUBRO DE 2012
Esta Portaria regulamenta o parágrafo único do art. 4º e o inciso I do art. 6º da Portaria Interministerial nº 2299/MS/MEC, de 3 de outubro de 2012, que redefine o Projeto Olhar Brasil.

Eventos

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Acesso ao atendimento médico


Leonardo Fontenelle
 
Semana passada eu escrevi sobre a futilidade de se discutir prioridade no atendimento à saúde, com ênfase para as unidades básicas de saúde. A partir do momento em que a maioria das pessoas a serem atendidas têm prioridade, o melhor é deixar de discutir quem passa na frente, e providenciar para que todos sejam efetivamente atendidos, e logo.

Isso também vale para o atendimento às urgências nas unidade de saúde. Num pronto-socorro, onde quase todos os atendimentos são de urgência, faz sentido usar um sistema de triagem (ou acolhimento) para avaliar quem precisa ser atendido antes dos demais. Já numa unidade básica de saúde, quase toda demanda espontânea é pouco ou nada urgente, ao menos em termos biomédicos, o que não significa que possa esperar até o agendamento do mês que vem.

Não adianta gastar tempo, espaço físico e recursos humanos avaliando, por exemplo, o grau de urgência do atendimento a alguém que acabou de perder uma receita de medicamento para prevenir crises convulsivas. Se o atendimento não for realizado logo, a pessoa irá piorar de sua condição clínica e aí será uma emergência. E, se for para atender mesmo à pessoa, que tal fazer isso hoje, ou num prazo de 48 horas, para evitar o acúmulo de serviço?

A forma tradicional de se a agendarem os atendimentos médicos em unidades básicas de saúde, “abrindo” semanalmente ou mensalmente um número fixo de vagas (reservando algumas para urgências), é muito bem adaptada aos contextos em que não será possível atender a todo o mundo. Se, por um lado, é necessário mudar a forma de agendamento para melhorar o acesso, também é necessário que a estrutura do serviço seja adequada.

Quando digo estrutura, não digo apenas ambiente físico, mas principalmente recursos humanos. Para começar, é óbvio que precisa haver uma proporção razoável de médicos (e outros profissionais) por habitante. A Política Nacional de Atenção Básica (tanto a de 2011 quanto a de 2006) estipula que nenhuma equipe de Saúde da Família tenha mais do que 4 mil pessoas sob seus cuidados, mas, como eu já disse ano passado, nunca ouvi falar de algum município que tenha sido punido por sobrecarregar uma equipe de Saúde da Família. Já a 14ª Conferência Nacional de Saúde recomendou que cada equipe de Saúde da Família seja responsável por no máximo 2500 pessoas, um número bem mais razoável (se queremos prover uma atenção primária à saúde com qualidade) mas por isso mesmo ainda mais difícil de atingir.

A rotatividade médica, tão prejudicial à saúde da população, prejudica em muito o acesso às consultas. Quanto melhor um médico conhece a pessoa sendo atendida, menor o tempo de que ele precisa para atendê-la (referência), de forma que ele pode atender a mais pessoas em sua jornada de trabalho. O prejuízo ao acesso à consulta médica é uma das formas através das quais uma questão de recursos humanos (a rotatividade) pode influenciar a taxa de internações preveníveis. A boa notícia é que a rotatividade médica pode ser reduzida com melhorias na gestão.

A maneira do profissional conduzir o atendimento também influencia a disponibilidade de vagas para atendimento. A abordagem centrada na pessoa (em oposição à abordagem biomédica, centrada na doença) diminui a necessidade de reavaliações (referência), e assim pode aumentar disponibilidade de vagas para consulta médica. A abordagem centrada na pessoa é pouco conhecida pelos médicos no Brasil, mas é popular entre os especialistas em medicina de família e comunidade, o que nos remete à necessidade de termos um número suficiente de profissionais adequadamente capacitados para seu trabalho.

Já discuti aqui várias vezes a importância de que os médicos das unidades básicas de saúde sejam especialistas em família e comunidade; para quem não está familiarizado com os argumentos, sugiro o artigo que escrevi para o dia do médico de família e comunidade do ano passado. Se você é médico e ainda não conhece a abordagem centrada na pessoa, recomendo fortemente a leitura dos livros Medicina centrada na pessoa: Transformando o método clínico, de Moira Stewart e colaboradores (3ª edição, Artmed, 2010), e A nova consulta: desenvolvendo a comunicação entre médico e paciente, de David Pendleton e colaboradores (2ª edição, Artmed, 2011). (Declaração de conflito de interesses: recebi da Artmed um exemplar do Tratado de Medicina de Família e Comunidade em pagamento por ter escrito um dos capítulos, e sou membro da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, que colaborou com a Artmed na edição dos livros.)

Em resumo, na atenção primária à saúde, inclusive na estratégia Saúde da Família, a dificuldade maior não é entender que uma pessoa convulsionando deve ser atendida antes de uma pessoa com febre ou dor, e que essa deve ser atendida antes de outra que perdeu sua receita médica. O desafio é atender a todo o mundo. Com profissionais qualificados e em número suficiente, é possível flexibilizar o agendamento de consultas (urgentes e não urgentes), e assim garantir que as pessoas tenham acesso ao atendimento médico.

Congresso


X Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva


Estudantes, pesquisadores e profissionais da área de saúde devem ficar atentos. Já estão abertas as inscrições para um dos eventos científicos mais tradicionais da área de Saúde Coletiva do país – o Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva.

Promovido pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), o congresso, que chega à sua décima edição, será realizado em Porto Alegre (RS) entre 14 e 18 de novembro.

 As inscrições já estão abertas e podem ser feitas do site da ABRASCO. Para os que se inscreverem até 31 de outubro, as taxas cobradas têm até 20% de desconto.

As discussões este ano se debruçarão sobre o tema “Saúde é Desenvolvimento: Ciência para a Cidadania”. A ideia debater a interação entre a academia e os serviços de saúde, bem como os desafios e as perspectivas da saúde coletiva no Brasil.

A programação inclui apresentações de trabalhos, mesas-redondas, oficinas, apresentações culturais, entre outras atividades do gênero. 

Outras informações pelo telefone (51) 3019-2444.

EVENTOS

Câncer de Mama


  Só 40% das mulheres com câncer conseguem preservar mama


(O Estado de S. Paulo)

 O avanço no tratamento do câncer de mama tem permitido a indicação de cirurgias cada vez menos invasivas, que envolvem apenas a retirada de uma pequena porção do seio. Mesmo assim, a taxa de adoção desse tipo de procedimento tem ficado abaixo do esperado. Sob o ponto de vista da importância da manutenção das mamas para a autoestima da mulher, esse tema foi destaque no Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Clínica, em Viena, na Áustria.

A indicação da cirurgia capaz de conservar grande parte da mama é possível quando o tumor é pequeno ou, nos casos de tumores grandes, a paciente apresenta uma boa resposta ao tratamento neoadjuvante (quimioterapia aplicada antes da cirurgia com o objetivo de diminuir o tamanho do nódulo).

O que a pesquisadora Carmen Criscitiello, do Instituto Europeu de Oncologia, descobriu é que o número de indicações de cirurgias que preservam as mamas não tem aumentado na mesma proporção em que melhoram as respostas das pacientes às novas terapias neoadjuvantes.

Para chegar a essa conclusão, ela tomou por base um estudo anterior que avaliou a eficácia de três estratégias de quimioterapia neoadjuvante para 429 pacientes com tumor do tipo HER2 positivo. Um grupo recebeu a droga lapatinibe, o outro recebeu o trastuzumabe e um terceiro, a combinação das duas terapias.

Deste último grupo, 51,5% das pacientes tiveram uma resposta completa à terapia, enquanto nos outros grupos, essa taxa foi de 24,7% e de 29,5% respectivamente.

O esperado seria que o terceiro grupo, por ter respondido melhor, recebesse mais indicações de cirurgias que preservam as mamas. Porém, o que ocorreu foi que nos três grupos, independentemente da resposta ao tratamento, apenas 40% das pacientes puderam conservar o seio.

"O estudo destaca uma atitude negativa que pode privar grande fração de mulheres da chance de preservar sua mama, sem nenhuma razão clínica para justificar essa decisão", diz Carmen.

Ela acrescenta que as características do tumor anteriores à quimioterapia inicial tiveram papel importante na decisão do tipo de cirurgia. "Um dos objetivos da terapia neoadjuvante é obter um aumento da taxa de conservação de mama, mas esse objetivo é claramente frustrado se o tipo de cirurgia for escolhida somente de acordo com as características iniciais do tumor", completa Carmen.

No Brasil

Segundo a mastologista Maira Caleffi, presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), esse processo também pode ser observado no Brasil. Para ela, apesar de melhores condições para se realizar a cirurgia que preserva a mama, "o que se observa na prática é que muitas pacientes são informadas pelos próprios cirurgiões que talvez seja melhor tirar tudo e retirar ainda a outra mama como profilaxia".

Maira ressalta que esse procedimento não tem respaldo científico, a não ser que a mulher possua uma mutação genética familiar que predisponha ao câncer. "Isso é um desserviço que vem sido praticado. É um exagero, que não observa as recomendações das autoridades e das sociedades médicas", afirma.

A decisão sobre qual será o procedimento adotado deve ser compartilhada entre médico e paciente, de acordo com o mastologista Wesley Pereira Andrade, do Hospital A.C.Camargo. Em casos de tumores grandes, pode-se tanto começar o tratamento com a cirurgia mais radical e depois introduzir a quimioterapia quanto adotar a neoadjuvante para tentar conservar a mama.

"Quando se preserva a mama, existe um ganho psicológico. A desvantagem é uma maior chance de o tumor voltar ao longo de dez anos", diz. Ele observa que a mulher que preserva a mama tem uma aceitação melhor de sua autoimagem.

Para o ginecologista e cirurgião oncológico Fábio Laginha, do Hospital 9 de Julho, depois dos avanços nas novas drogas contra câncer de mama, é preciso progredir nos métodos de imagem e nas técnicas cirúrgicas que permitam a retirada da porção exata da mama necessária para eliminar todas as células cancerígenas.

"O que precisa ser feito, quando se escolhe esse tipo de quimioterapia neoadjuvante, é ter certeza do local do tumor, marcar e acompanhar sua diminuição", diz.

Acesse em pdf: Só 40% das mulheres com câncer conseguem preservar mama (O Estado de S. Paulo - 14/10/2012)

domingo, 14 de outubro de 2012

Tratamento adequado


Projeto prevê tratamento ininterrupto para portadores de depressão

No Brasil, a prevenção e combate à depressão está pulverizada em diversas políticas e programas vinculados ao Ministério da Saúde, sendo incluída no âmbito das doenças mentais diagnosticáveis.
Reinaldo Ferrigno
Giovani Cherini
Cherini: no Brasil, a depressão é subdiagnosticada e subtratada.
 
A Câmara analisa o Projeto de Lei 4183/12, Giovani Cherini (PDT-RS), que institui o tratamento farmacológico, psicológico e de terapia ocupacional aos portadores de depressão no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Pelo texto, os pacientes terão direito ao tratamento enquanto durar o diagnóstico clínico da enfermidade.

“Embora os programas governamentais de atenção à depressão tenham avançado, ainda há por se fazer do ponto de vista de sua efetiva implementação e consolidação, de forma a assegurar aos brasileiros acometidos pela doença o acesso à assistência que necessitam e a que têm direito”, afirma o autor.

Cherini ressalta que estudos realizados pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, em 2011, evidenciaram que entre os países em desenvolvimento, quando considerado um período de 12 meses seguidos, o Brasil lidera o ranking mundial de prevalência da depressão, abrangendo 18% da população.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Oscar Telles
Edição - Natalia Doederlein

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

Terceirização


Posted: 11 Oct 2012 03:31 PM PDT

A contratação de agente comunitário de saúde por pessoa jurídica, sem qualquer previsão no edital de seleção, é nula. Logo, o vínculo de emprego dos escolhidos se dá diretamente com o município, que é o tomador final dos serviços. Com este entendimento, a 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul manteve sentença que reconheceu o vínculo entre o Município de Rio Grande e uma agente de saúde com mais de 70 anos de idade, que participou de uma seleção oficial para o cargo. O acórdão é do dia 26 de setembro. Cabe recurso.

A 2ª Vara do Trabalho de Rio Grande entendeu que a autora estava subordinada diretamente à Secretaria Municipal da Saúde e, portanto, seu real empregador é a municipalidade, e não a Sociedade Rio Grandina de Auxílio aos Necessitados (Assoran) — tida como mera intermediadora de mão de obra. Na sentença, o juiz do trabalho substituto, Nivaldo de Souza Junior, reconheceu o vínculo com o município e a nulidade da dispensa, além de determinar a sua reintegração. O contrato de trabalho vigorou de 23 de julho de 1996 a 1º de julho de 2008.

Documentos anexados aos autos mostram que os processos seletivos para contratação de agentes comunitários de saúde de 1995 e 1997 foram feitos pela 3ª Coordenadoria Regional de Saúde. O nome da Assoran também não consta nos processos seletivos de 2001, 2003, 2004 e 2005 — que foram executados pela Secretaria de Saúde em conjunto com a 3ª Coordenadoria. A entidade só aparece num documento assinado em 1º de outubro de 2004, que foi seu primeiro convênio com o município. Este foi firmado com a finalidade de desenvolver o Programa de Saúde da Família, em conformidade com as diretrizes traçadas pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria nº 1.886, de 18 de dezembro de 1997.

O juiz destacou que os aprovados nos processos seletivos feitos e/ou supervisionados pelo município só tomavam conhecimento de que a intermediadora de mão de obra seria a empregadora formal no momento da contratação.

Contrato trabalhista alimentado por repasses
No acórdão do TRT, a relatora do recurso, desembargadora Íris Lima de Morais, afirmou que nada indica que a contratação do candidato a agente e os respectivos encargos seriam de responsabilidade da Assoran, que não integra a Administração Pública direta ou indireta, embora tenha assinado a Carteira de Trabalho da autora. No entanto, mesmo sem vínculo formal, a Secretaria Municipal da Saúde arrolou a reclamante como uma das integrantes do seu Programa de Agentes Comunitários de Saúde.

Para ela, a intermediadora atuava no Programa unicamente por força de repasses financeiros feitos pelo município. ‘‘Tanto é assim que, cancelados os repasses, promoveu o despedimento da autora no ano de 2008, pela falta de suporte à manutenção do contrato de trabalho’’, deduziu. Afirmou que todos os requisitos da relação de emprego diretamente com o tomador estão presentes no processo: subordinação direta, pessoalidade, onerosidade (trabalho remunerado) e habitualidade.

‘‘É fato que associações civis de caráter beneficente, caso da Assoran, podem cooperar com o estado sob chancela constitucional e legal, conforme já explicitado, o que em momento algum se confunde com a possibilidade de atuar como intermediadora de mão de obra dos agentes da saúde do município’’, advertiu a desembargadora.

Clique aqui para ler a sentença e aqui para ler o acórdão.

Por Jomar Martins

FONTE: CONSULTOR JURÍDICO

Nova técnica


Armazenamento do cordão umbilical

Nova técnica armazena o cordão umbilical. Antes era apenas o sangue do cordão umbilical que podia ser armazenado.

Durante muito tempo o cordão umbilical do bebê foi descartado como lixo na hora do parto. Há alguns anos, com a utilização de células troncos em tratamentos de diversas doenças, foi desenvolvida a técnica de armazenamento do sangue do cordão umbilical. As pesquisas nesse sentido continuaram avançando e, recentemente, descobriu-se que o armazenamento de todo o cordão umbilical pode oferecer maiores possibilidades de evitar doenças e salvar vidas no futuro.

Esse material possui células-tronco especiais chamadas mesenquimais. Essas células podem se transformar em praticamente todos os tipos celulares especializados de qualquer órgão ou tecido e, por isso, são capazes de tratar muitas outras doenças além daquelas de origem sanguínea e do sistema imunológico, como regeneração de músculos, cartilagens, ossos e gordura.

Segundo o Dr. Marlon Knabben de Souza, hematologista e hemoterapeuta da clínica CordVida, a técnica ainda é muito nova e chegou ao Brasil no início de 2012. Para ele, a grande vantagem de congelar todo o cordão, e não apenas o sangue como era feito antigamente, é armazenar células-tronco mesenquimais do tecido do cordão umbilical e células tronco do sangue do cordão umbilical, oferecendo mais opções de tratamento. “Além disso, o processo de coleta, além de não invasivo, é absolutamente seguro tanto para a mãe como para o bebê e aproveita um material que seria descartado”, afirma o especialista.

O médico explica que as células-tronco mesenquimais são estudadas por grandes centros de pesquisa de vários países. “Estuda-se o potencial terapêutico em doenças como diabetes tipo I, diabetes tipo II, cirrose hepática, infarto agudo do miocárdio, miocardiopatia dilatada idiopática, queimadura aguda, lesões articulares e osteotendíneas relacionadas ao esporte e doença de Alzheimer”, explica o Dr. Marlon.

Ele completa ainda que outro potencial benefício das células mesenquimais é a sua utilização conjunta com as células-tronco do sangue do cordão em transplantes de medula óssea. “Ensaios pré-clínicos demonstram que esta combinação pode ser capaz de aumentar em até seis vezes a quantidade de células que pegam na medula. Este resultado sugere que, no futuro, este uso conjugado abra perspectivas para o aumento da eficiência dos transplantes e, possivelmente, permitirá que os pacientes que não conseguiam fazer transplante devido ao número insuficiente de células por parte do doador, passem a realizá-los”, explica ele.

Por enquanto, essa técnica ainda tem um custo bem elevado para a realidade econômica da maioria das pessoas.

 Em um levantamento de preços que realizamos, o armazenamento das células mesenquimais do tecido do cordão umbilical, se contratado junto com o armazenamento das células-tronco hematopoiéticas do sangue do cordão, custa em torno de R$ 6.000 no primeiro ano. A partir do segundo ano, paga-se por volta de R$ 1.000 anualmente para manter as amostras armazenadas. Mas esses valores podem ser parcelados.
Em princípio toda gestante pode armazenar o tecido do cordão. Em algumas situações, por alterações anatômicas do cordão ou intercorrências obstétricas no momento do nascimento, a coleta pode ser contraindicada ou inviabilizada.

ATENÇÃO! Os preços apresentados nesta página foram coletado em outubro de 2012.

Paula R. F. Dabus

Doação de leite materno


Ministério da Saúde lança campanha de 2012 para doação de leite humano

Brasil tem a maior e mais complexa rede de banco de leite humano no mundo, com 212 bancos e 110 postos de coleta espalhados por todo país.

Com o objetivo de sensibilizar e mobilizar as mulheres de todo país, o Ministério da Saúde lança a campanha de doação de leite humano 2012. Toda mulher que amamenta está convidada a doar leite materno para que os bancos de leite humano consigam atender a demanda de recém-nascidos prematuros e de baixo peso que estão internados. Esses bancos são uma das principais iniciativas do Ministério da Saúde de redução da mortalidade infantil, inseridos na estratégia da Rede Cegonha.
O Brasil tem a maior e mais complexa rede de banco de leite humano no mundo, com 212 bancos e 110 postos de coleta espalhados por todo país. A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RBLH) exporta tecnologia e conhecimento para os países da Iberoamérica e África.

Clique aqui e encontre um Banco de Leite Humano ou Posto de Coleta mais próximo de você.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha enfatizou que milhares de vidas não seriam salvas sem a doação de leite humano. A campanha deste ano valoriza as doadoras e as crianças que sobreviveram graças a este ato de solidariedade de mães brasileiras. “Estamos nos esforçando para sensibilizar cada vez mais pessoas e buscando mais mães a se envolverem e participarem dessa corrente. A meta do Ministério é chegar a 200 mil litros de leite doados. Temos segurança e tecnologia para isso. O Brasil conta com a maior e mais complexa rede de leite humano do mundo”, reiterou.
Por ano, são recolhidos cerca de 150 mil litros de leite humano, que passam pelo processo de pasteurização e adquirem qualidade certificada para serem distribuídos a mais de 135 mil recém-nascidos, principalmente aos que ficam hospitalizados. Mais de 115 mil mães doam leite materno anualmente. O volume de leite humano coletado representa de 55% a 60% da real demanda por leite humano no Brasil. Por isso, o Ministério da Saúde trabalha para ampliar em 15% ao ano o volume de leite humano coletado.
Essa ação está inserida na estratégia Rede Cegonha, que está qualificando e ampliando a assistência às mulheres e aos bebês no Sistema Único de Saúde (SUS). Mais de R$ 3,3 bilhões já foram investidos na Rede Cegonha, que conta com a adesão de 4.759 municípios brasileiros. Também foram criados 348 leitos neonatais e requalificou mais 86 em 2011. A previsão é habilitar mais 350 leitos ainda este ano. Atualmente, o Brasil conta com 3.973 de UTI Neonatal e 2.249 leitos de UTI Pediátrico.

CAMPANHA - A campanha deste ano tem como slogan “Doar leite materno é multiplicar vida com esperança: é somar saúde com solidariedade; é dividir o alimento mais completo que existe; é diminuir a mortalidade infantil; é igual ao amor – quanto mais a gente doa, mais a gente tem”. Para esta campanha foram produzidos 70.370 cartazes e 1.634.300 folders, que foram enviados diretamente para todos os bancos de leite humano do país.
A madrinha da campanha é a atriz e apresentadora Maria Paula, que doou leite materno enquanto amamentava seu filho Felipe, que hoje tem quatro anos. Para realizar a campanha, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano convidou uma das cinco crianças que na época recebeu o leite doado por Maria Paula. A criança convidada para estar ao lado da madrinha nas peças publicitárias é a pequena Júlia Victória, que nasceu prematura. Ela ficou internada no Rio de Janeiro em uma UTI neonatal e, hoje, é uma criança saudável graças ao leite materno que recebeu.
Segundo Maria Paula “muitas mulheres nem sabem que podem salvar a vida de tantos bebês ao doar seu leite. Acho que esse tipo de informação é fundamental. Quando a mulher sabe que pode ajudar, ela ajuda. E é para isso que eu estou aqui. Espero que essa campanha conscientize as mulheres da importância que de ser generoso e solidário,” completou.

MORTALIDADE INFANTIL - De acordo com o Relatório de Monitoramento 2012 do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Brasil apresentou a redução de 73% das mortes na infância com relação a 1990. Naquele ano, a taxa brasileira indicava que a cada mil crianças nascidas vivas, 58 morriam antes de completar cinco de anos de vida. Em 2011, o órgão internacional mostra que o índice reduziu para 16/1.000.

MUDANÇA – o Ministério da Saúde tem realizado uma mobilização social nos estados brasileiros para a transferência do Dia de Doação de Leite Humano de 01 de outubro para 19 de maio. A mudança está sendo proposta por conta do acordo firmado na Carta de Brasília de 2010, que reuniu representantes dos Ministérios da Saúde de 21 países. Na Carta de Brasília, os países se comprometeram a instituir, em seus territórios, o dia 19 de maio como dia de doação de leite humano para pleitear, junto à Organização Mundial de Saúde (OMS), a criação do Dia Mundial de Doação de Leite Humano.
O Ministério da Saúde - em parceria com a Rede de Leite Humano - também está mobilizando os estados para a criação das Semanas Estaduais de Doação de Leite Humano, que deverão ter início no próximo ano.

Tinna Oliveira

Desconhecimento


Posted: 11 Oct 2012 07:41 AM PDT
Colesterol elevado é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares
 
O estudo intitulado Coração sob Controle, realizado em agosto deste ano pelo Ibope com 2002 pessoas de todas as regiões do País, revela que mais da metade (62%) das pessoas acima de 40 anos desconhece sua taxa de colesterol. Ainda segundo a pesquisa, 72% dos entrevistados nesta faixa etária não consomem seis porções diárias de frutas e verduras diariamente e 74% não fazem atividade física regularmente — hábitos fundamentais para o controle dos níveis desta gordura no sangue.
 
Conforme explica o nutrólogo Dr. José Ernesto dos Santos, professor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), os resultados da pesquisa refletem a dificuldade de adotar novo estilo de vida.
 
— Mudar hábitos é extremamente difícil, mas é preciso ter consciência de que adotar uma dieta balanceada e praticar exercícios são fundamentais para o controle do colesterol. Somente se esta estratégia terapêutica não funcionar, é que será necessária a associação de medicamentos.
 
Apesar de a maioria dos entrevistados (87%) garantirem estar dispostos a adotar uma dieta mais saudável, na prática apenas 24% come seis porções de frutas e verduras diariamente. No quesito exercício físico, o mesmo acontece, ou seja, 79% querem se movimentar mais, no entanto somente 32% se exercitam 30 minutos diários cinco vezes por semana.
 
Segundo o especialista, o colesterol elevado é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, especialmente em pessoas acima de 40 anos. Ele lembra que a causa mais comum do aumento do colesterol é uma dieta inadequada associada a fatores genéticos, obesidade, sedentarismo e tabagismo.
 
— É importante eliminar da dieta alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, como bacon, creme de leite e manteiga, para incluir opções com fibras solúveis e fitosterol, como maçã, tomate, castanhas-de-caju entre outros.
 
Fitosterol
Provavelmente você já ouviu falar sobre esta substância química, mas nem imagina que ela é encontrada apenas nos óleos vegetais e nas oleaginosas e que para obter 1 g de fitosterol seria necessário consumir 280 castanhas-de-caju ou 75 maçãs.
 
Algumas pesquisas científicas mostram que apenas 1 g de fitosterol por dia reflete em benefícios para a saúde do coração. Isso porque, conforme explica o Dr. Ernesto, ele desempenha função semelhante ao do colesterol no organismo.
 
—O fitosterol bloqueia a absorção do colesterol ruim pelo organismo, mas como ele não pode ser obtido somente pela dieta alimentar, é preciso recorrer aos suplementos vitamínicos com fitosterol.
 
A farmacêutica Pfizer lançou o suplemento vitamínico Centrum Control, que tem fitosterol na fórmula e pode ser usado por tempo indeterminado. O produto é comercializado sem prescrição médica, já que não é medicamento, e deve ser administrado diariamente na dose de dois comprimidos. O valor mensal da suplementação é de R$ 92,00.
 
Fonte R7

Estrelas da campanha


Posted: 11 Oct 2012 08:09 AM PDT
Chamada de Liga do Rosa, em homenagem ao mês de prevenção da doença, campanha visa antecipar o diagnóstico da doença
 
No Outubro Rosa, mês de conscientização das mulheres sobre o câncer de mama, o hospital A.C Camargo, em São Paulo, anuncia a criação da ‘Liga do Rosa’ — um grupo de quatro heroínas com superpoderes que, segundo a gerente de comunicação Danielle Lago, busca transformar as mulheres do dia a dia em porta-vozes do combate à doença.
 
— O hospital quer desenvolver ações para levar informações sobre a importância da prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama para toda a população.
 
A ideia principal é espalhar informação de qualidade para as mulheres de todas as idades e, também, homenagear aquelas que, mesmo com a rotina agitada, reservam um tempo de sua dia para equilibrar e manter o corpo e a mente saudáveis, assim como, zelar a saúde de sua família.
 
Para a mastologista Dra. Maria do Socorro Maciel, diretora do Núcleo de Mastologia do hospital, a proposta é mostrar que é possível evitar os fatores de risco que levam à doença.
 
— Creio ser mais importante cada mãe, esposa, irmã, amiga, cuidar primeiramente da própria saúde, pois se ela não estiver bem não reunirá condições de cuidar do próximo. Nossas heroínas se previnem, realizam a mamografia e fazem a diferença na vida de outras pessoas.
 
A campanha, divulgada ontem(10), anuncia a Liga do Rosa nas redes sociais e no site do hospital. De acordo com Danielle, espera-se que os usuários se identifiquem com uma das personagens e, assim, possam compartilhar o perfil nas redes sociais para que a informação seja disseminada o máximo possível.
 
— Além do Facebook, o usuário vai poder compartilhar a Liga do Rosa no Twitter, Flickr, Orkut e no YouTube.
 
Espera-se que a campanha atinja o maior número de internautas (homens e mulheres) para fazer parte desta luta. No Facebook, quase 9000 usuários já curtiram a página e 4000 seguem no Twitter.
 
Mais além
A campanha não ficará só na internet. No dia 22 de outubro, essa ação será levada ao Conjunto Nacional, na Av. Paulista, onde as quatro personagens da liga irão abordar homens e mulheres que passarem pelo local para convidá-los a participar da campanha compartilhando no Facebook.
 
Logo em seguida, cada um irá receber um material informativo sobre o câncer de mama com dicas de prevenção, a importância dos exames anuais de mamografia, os fatores de risco, entre outros itens.
 
Com qual personagem você se identifica?
Conheça as estrelas da Liga do Rosa e veja qual perfil você compartilharia:
 
Super Profissional
Esta super heroína representa o perfil contemporâneo de mulheres que se destacam em todas as áreas do mercado de trabalho por seu dinamismo, versatilidade e criatividade. Por mais intensa que seja sua vida, a Super Profissional não negligencia os hábitos saudáveis e dedica momentos de sua vida para conhecer o próprio corpo e realizar exames como a mamografia.
 
Super Esportista
Uma homenagem às mulheres que colocam o corpo em movimento. A OMS (Organização Mundial de Saúde) afirma que 25% dos casos de câncer de mama poderiam ser evitados com 30 minutos diários de atividade física. Há estudos que reforçam também a hipótese de que os exercícios aumentam as chances de cura de quem teve câncer.
 
Super Mãe
Além de zelar por sua saúde, a Super Mãe se dedica a cuidar do bem-estar de seus filhos e marido. Ela não se esquece de visitar o médico com regularidade e agenda também as consultas para todos que com ela vivem. Quando o assunto é prevenção, é a primeira a cultivar os hábitos de vida saudáveis dentro de casa.
 
Super Conectada
Consciente da importância da prevenção e do diagnóstico precoce para o contexto do combate ao câncer de mama, a heroína Super Conectada ao mundo da web representa cada mulher que está sempre bem informada sobre a doença e difunde seus conhecimentos sobre prevenção e diagnóstico precoce para sua rede de amigos nas mídias sociais.
 
Fonte R7