Posted: 02 Jul 2012 05:33 AM PDT
Durante
evento sobre saúde móvel especialistas apontaram a possibilidade de o
celular ser utilizado no cadastramento de pessoas junto ao SUS. Além
disso, enfatizou-se a importância de os sistemas municipais se
comunicarem com o Datasus
Considerado o maior projeto hoje
dentro do SUS, o Cartão Nacional de Saúde tem como objetivo
informatizar o setor público, possibilitando que por meio da integração
de dados seja realizado um melhor atendimento ao indivíduo e melhor
gestão aos administradores do sistema.
“Hoje o cadastro tem 205 milhões
de registros. Acreditamos que foram identificados univocamente 170
milhões. E estimamos que até 2014 todos os 190 milhões de brasileiros já
tenham o cartão SUS”, afirma o diretor da Secretaria de Gestão
Participativa do Ministério da Saúde, Sylvain Levy.
Levy afirma que o cartão tem a
tarefa de ser a chave integradora entre os sistemas de informação em
saúde que hoje são operados pelo Datasus, possibilitando assim uma
interoperabilidade entre as ferramentas.
“Hoje temos 800 municípios que
já têm sistema próprio de informatização e temos mais de 100 empresas
que desenvolvem sistemas de saúde. Precisamos fazer com que essas
informações conversem com o Datasus, antes que sejam perdidas”.
O representante do Ministério da
Saúde ressalta que essa não será uma tarefa fácil, mas acredita que até
2014 tudo esteja coberto.
Conectividade via celular
Em
sua participação no Conected Living Latam Summit, realizado em São
Paulo, Levy fala sobre a possibilidade da telefonia celular ser
utilizada no cadastramento de pessoas junto ao SUS. “O registro poderia
ser feito de forma móvel e a confirmação viria via SMS”.
Além disso, a possibilidade de
haver um arquivamento de dados e informações dos pacientes via celular
também é uma questão relevante para o Ministério da Saúde. No entanto, o
profissional afirma que, nesse caso, o público precisaria ter um
cuidado maior com seus aparelhos.
Os telefones celulares, segundo
Levy, também poderiam ser utilizados na esfera da telemedicina. “Não há
razão para não utilizar celular dentro deste escopo. Uma pessoa que tem
uma úlcera na perna poderia ter o local fotografado por um atendente e a
imagem enviada a um médico”.
A necessidade de que as
ambulâncias do Samu tenham conectividade também foi uma questão
abordada. O motivo está atrelado à possibilidade de maior facilidade na
transmissão de dados que podem salvar vidas.
Por fim, o diretor chamou
atenção para a importância de essas tecnologias serem utilizadas em
áreas remotas de poucos interesses comerciais. “As pessoas merecem ser
bem atendidas em qualquer localidade. Seja aqui em São Paulo ou em
qualquer parte do Brasil. A saúde é um direito de todos e um dever da
sociedade”.
Fonte SaudeWeb
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