Posted: 17 Jul 2012 02:38 AM PDT
A Agência Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados
Unidos anunciou nesta segunda-feira (16) a aprovação do Truvada, do
laboratório Gilead Sciences, como primeira pílula para ajudar a prevenir
o HIV em alguns grupos de risco.
Em maio, um painel assessor da agência pediu a aprovação do medicamento
como prevenção para pessoas não infectadas, depois que testes clínicos
mostraram que ele pode reduzir de 44% a 73% o risco de HIV em homens
homossexuais.
"O Truvada é para utilizar na profilaxia prévia à exposição em
combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as infecções do HIV
adquiridas por via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o
primeiro remédio aprovado com esta indicação", afirmou a FDA.
A droga é indicada para usuários enquadrados no grupo de alto risco de
infecção, que podem se envolver em relacionamentos sexuais com parceiros
infectados por HIV.
O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento
para pessoas infectadas com HIV, indicado em combinação com outros
remédios antirretrovirais.
Auxílio a grupos de risco
A pílula é considerada por muitos especialistas uma nova e potente ferramenta contra o vírus da Aids, mas alguns provedores de serviço de saúde temem que incentive comportamentos sexuais de risco.
A pílula é considerada por muitos especialistas uma nova e potente ferramenta contra o vírus da Aids, mas alguns provedores de serviço de saúde temem que incentive comportamentos sexuais de risco.
Um estudo sobre o Truvada publicado em 2010, no "New England Journal of
Medicine", incluiu 2.499 homens que tinham relações sexuais com outros
homens, mas que não estavam infectados com o vírus que causa a Aids.
Os participantes foram selecionados aleatoriamente para tomar uma dose
diária de Truvada - uma combinação de 200 miligramas de emtricitabina e
300 mg de tenofovir disoproxil fumarato - ou um placebo. Quem tomou o
medicamento regularmente teve quase 73% a menos de infecções.
Segundo os especialistas, os resultados são a primeira demonstração de
que um remédio já aprovado por via oral pode diminuir a probabilidade de
infecções de HIV.
De acordo com Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o medicamento tem registro no órgão, ou seja, significa que está autorizado a ser comercializado no país.
*Com informações da France Presse e da Reuters
De acordo com Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o medicamento tem registro no órgão, ou seja, significa que está autorizado a ser comercializado no país.
*Com informações da France Presse e da Reuters
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