sexta-feira, 31 de maio de 2013

Diga não

Para aonde?


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Para onde está indo os R$ 950,00 dos Agentes Comunitários de Saúde?

No último dia 28, terça-feira, o vereador Fred Machado (PSD) apresentou durante uma sessão um requerimento solicitando informações sobre os recursos federais destinados aos agentes comunitários de Saúde da cidade Campos dos Goytacazes - RJ.Geralmente os pedidos de natureza equivalentes não obtém êxito, diante da pressão das gestões. No caso da solicitação do vereador Fred espera-se que ocorra um resultado diferente. Esta é a expectativa da MNAS - Mobilização Nacional dos Agentes de Saúde (ACS/ACE).

Ao contrário dos outros pedidos de informação que são constantemente desarticulados, o requerimento do vereador Fred foi aprovado por unanimidade. Isso já estabelece um diferencial positivo, garante Samuel Camêlo, coordenador geral da MNAS.

O vereador Paulo Hirano (PR) também se posicionou sobre assunto e defendeu: “Creio que essas informações são importantes e o governo vai se posicionar com transparência e esclarecer todas as dúvidas.”

O parlamentar Fred Machado assumiu ter tomado essa postura após ter sido procurado pelos agentes de saúde. "Esperamos que esse exemplo seja seguido pelos demais parlamentares, quando provocado pelos trabalhadores," concluiu Samuel Camêlo.  

Matéria histórica
Repasse dos ACS: Tribunal de Contas e Ministério Público manifestam-se contra a farra nas Secretarias de Saúde. Leia em Clique aqui!


Divulgação: Mobilização Nacional dos Agentes de Saúde - MNAS

Você conhece?


Rede GAPP.

Mapeamos grupos de apoio presencial a gestante em todo o Brasil e formamos a Rede GAPP (Grupo Apoiado pela Parto do Princípio), porque acreditamos que para a mulher conquistar um parto ativo, protagonizado por ela e comprometido com a fisiologia do nascimento, a indicação de um profissional médico simpático ao parto natural não é o bastante.

Para que as mulheres brasileiras, inseridas em uma cultura cesarista dominante, consigam realizar as mudanças individuais necessárias para terem partos ativos, elas têm que desenvolver autonomia e autoconfiança durante a gestação e precisam de apoio emocional em suas comunidades. E esse é o papel do grupo de apoio.

Chamamos de GAPPs, os grupos de apoio presencial para gestantes e casais, alinhados com os valores da Parto do Princípio. Os encontros dos grupos são gratuitos, periódicos e reúnem gestantes, casais grávidos, pais e mães recentes, além de profissionais de saúde convidados.

Nos grupos, os casais podem discutir dúvidas em relação à gravidez e parto, compartilhar experiências, medos e ansiedades com outras mulheres e casais que desejam ou tiveram partos ativos e, através deles, formar suas próprias opiniões e obter indicações de profissionais, maternidades e casas de parto locais.

Por enquanto, a Rede GAPP tem mais de quarenta grupos presenciais, atendendo mais de trinta cidades brasileiras (Fortaleza, Brasília, Vitória, Goiânia, Dourados, Belo Horizonte, Belém, Curitiba, Londrina, Maringá, Camaragibe, Recife, Itaperuna, Niterói, Rio de Janeiro, Gravataí, Pelotas, Porto Alegre, Blumenau, Florianópolis, ABC Paulista, Araraquara, Bauru, Campinas, Jundiaí, Ribeirão Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Sumaré), mas a idéia é que a rede cresça, a lista aumente e esse trabalho se multiplique em todos os estados brasileiros. Há ainda um grupo de apoio à amamentação em São Paulo.

Os grupos trabalham de forma independente, mas compartilham com a PP a missão de oferecer informação qualificada sobre gestação e parto, incentivar o parto ativo e alertar sobre os riscos das cesarianas desnecessárias.

Se você está grávida, procure um GAPP perto de você!

Se você tem um grupo de apoio à gestante ou quer formar um novo grupo e participar da Rede GAPP, saiba mais sobre como ser um GAPP e mande um e-mail para gapp@partodoprincipio.com.br.

Bolsa Família


Estudo mostra impacto do Bolsa Família sobre a mortalidade infantil

Autor: RedeNutri Published At: Seg 20 de Maio, 2013 08:56 BRT (312 Leituras)

A pesquisa foi publicada neste mês de maio, pela revista inglesa The Lancet.

‘Durante a nossa investigação, nos impressionou o quanto uma pequena quantia de dinheiro (Bolsa Família) pode modificar as chances de sobrevivência das crianças. Esperamos que estes resultados contribuam para o debate sobre a relação entre as políticas sociais distributivas e as condições de saúde da população’, avalia o Médico formado pela UFBA com PhD em Epidemiologia pela Universidade de Londres.

O epidemiologista Maurício Barreto, docente e pesquisador do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA apresenta trabalho que acaba de ser publicado e que mostra impacto significativo do Programa Bolsa Família sobre a mortalidade de crianças no Brasil.

A pesquisa foi publicada neste mês de maio, pela revista inglesa The Lancet publica, mostrando o estudo inédito que avalia a relação entre o Programa Bolsa Família e a redução da mortalidade entre crianças brasileiras menores de cinco anos. Veja aqui o Artigo na íntegra.

Histórico
O Programa Bolsa Família foi criado no Governo Lula, em 2003, para integrar e unificar ao Fome Zero, implantado no Governo de Fernando Henrique Cardoso. O Programa destina uma bolsa às famílias definidas como aquelas que possuem renda per capita de R$ 70 até R$ 140 reais. Em contrapartida, para ter direito ao benefício é preciso que as famílias mantenham seus filhos ou dependentes com frequência nas escolas e vacinados.

E foi para mostrar a eficiência do programa na vida das pessoas de baixa renda, que a equipe do médico Mauricio Barreto, aprofundou na pesquisa que foi realizada em 3000 mil municípios brasileiros e constatou que o Bolsa Família reduziu nos municípios onde tinha alta cobertura - de 17% a mortalidade geral entre crianças, sendo que esta redução foi ainda maior quando considerou-se a mortalidade específica por algumas causas como desnutrição (65%) e diarreia (53%).

Conforme o médico Maurício Barreto, o objetivo principal foi averiguar como o Programa estava atuando na vida das famílias mais carentes. “A gente tem o interesse de estudar a saúde da população, que se dá devido determinados fatores. A saúde não é só um ato médico, mas sim, um reflexo em decorrências de diversos fatores e decidimos pesquisar sobre o bolsa família, que é um programa de grande impacto social”.
Barreto ainda ressaltou que depois da pesquisa pôde perceber a importância dessa ajuda na vida das famílias pobres. “O programa é de política social e precisa ser reajustado, mas percebemos que depois que as famílias começaram a receber essa pequena ajuda do programa, pôde salvar muitas vidas, principalmente, reduzir a mortalidade infantil”.

A pesquisa, que se concentrou no estudo do período de 2004 a 2009, teve como objetivo avaliar o efeito do Programa sob as taxas de mortalidade em crianças menores de cinco anos nos municípios brasileiros, centrando-se em causas associadas à pobreza, como a desnutrição, diarreia e infecções respiratórias, além de alguns dos potenciais mecanismos intermediários, tais como vacinação, assistência pré-natal e internamentos hospitalares.

A explicação do efeito do PBF é que o aumento da renda permite o acesso das crianças, a alimentos e outros bens relacionados com a saúde. Esses fatores ajudam na redução da pobreza das famílias, melhora as condições de vida, elimina as dificuldades no acesso à saúde e consequentemente, contribui para diminuição das mortes entre crianças. O programa é visto como ponto positivo e outros países pensam em adotar esse modelo para salvar pessoas da fome.

A pesquisa foi conduzida por Davide Rasella, mestre em Saúde Comunitária e doutor em Saúde Pública (ISC-UFBA), como parte do seu programa de doutorado no ISC e liderada pelo médico Maurício Barreto.
Adaptado de ABRASCO

Mais saúde


Informe: Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A

Autor: RedeNutri Published At: Seg 20 de Maio, 2013 13:36 BRT (192 Leituras)

 
 
 
 
Nota técnica apresenta resultados parciais do programa inseridos no sistema de gestão até o dia 15 de maio.

O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A tem por objetivo a prevenção e controle da hipovitaminose A no país.  Com o lançamento da Ação Brasil Carinhoso, o programa foi ampliado para 3.034 municípios brasileiros situados em todas as regiões do país. Esta Nota Técnica apresenta os resultados parciais do programa inseridos no sistema de gestão até 15 de maio de 2013.

Os dados parciais do programa mostram que dos  3.034 municípios partícipes do programa, 1.830 (60,4%) inseriram dados, sendo 1.366 da Região Nordeste (76,1), 213 da Região Norte (47,3%), 83 da Região Centro Oeste (68,6%) e 168 da Região Sudeste (40,0%). A falta de registro do número de crianças suplementadas no sistema dificulta o monitoramento do programa no primeiro trimestre do ano. A tabela com os dados completos está em anexo.

A implantação do programa nos estados, aqueles com menores percentuais de implantação por municípios são Rondônia (7,7%), Amazonas (14,7%), Rio de Janeiro (16,7%), Amapá (25,0%) e Pará (44,4%), respectivamente. Quando observamos os estados com melhores percentuais, exceto o Distrito Federal, são Acre (95,5%), Mato Grosso do Sul (94,1%), Ceará (89,1%), Roraima (86,7%) e Pernambuco (83,2%). A Região Sul ainda não iniciou a suplementação de vitamina A.

Espera-se que os Estados, até o presente momento, tenham alcançado a marca de 60% dos municípios com o programa implantado. Destacam-se ainda, aqueles municípios que ainda não alcançaram esta meta sendo Alagoas, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.

O Programa tem como meta para 2013, suplementar 6.580.802 crianças com idade de 6 a 59 meses. Considerando as informações até o presente momento, a cobertura de suplementação alcança 12,9% das crianças.

Ao analisar os dados regionalizados, a Região Nordeste merece destaque, pois foram administradas 646.277 doses que corresponde a cerca de 76% do total de doses registradas no sistema de informação, com uma cobertura de 18,5% das crianças de 06 a 11 meses e 20,3% para crianças de 12 a 59 meses. Seguido da Região Centro-Oeste com cobertura de 13,1% para crianças de 06 a 11 meses e de 12,7% para a primeira dose em crianças de 12 a 59 meses, nas Regiões Norte e Sudeste para as crianças de 6-11 meses foram observadas coberturas de 6,7% e 4,0% e para crianças 12-59 meses 8,4% e 4,4% respectivamente; além da Região Sul que ainda não iniciou a implantação do Programa.

Os resultados também mostram os estados com menores coberturas de crianças suplementadas, até o presente momento. Os estados são: Rio de Janeiro, Amazonas, Distrito Federal, Amapá e Pará, respectivamente, tanto para crianças entre 6-12 e 12-59 meses de idade. As melhores coberturas foram observadas nos estados de Mato Grosso (28,5%), Pernambuco (24,9%), Tocantins (22,8%), Ceará (21,8%) e Bahia (19,6%) para as crianças de 6-12 meses; e entre as crianças de 12-59 meses, Tocantins (31,4%), Mato Grosso (28,1%), Pernambuco (25,8%), Rio Grande do Norte (21,6%) e Bahia (21,3%), respectivamente. Você pode visualizar melhor os resultados, no documento em anexo.

No mês de abril, a Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição juntamente com o Departamento de Atenção Básica e a Secretaria de Vigilância em Saúde realizou uma Oficina da Ação Brasil Carinhoso reunindo as coordenações de alimentação e nutrição, atenção básica e imunização dos estados para discutir as atividades do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A juntamente com as campanhas de imunização e como apoiar os estados e municípios no alcance das metas pactuadas.

Os dados apresentados nesta Nota evidenciam:
- a necessidade da intensificação das ações para aumento da cobertura de crianças captadas pelo Programa;

- urgência na implantação da ação nos Estados da Região Sul e São Paulo, além dos municípios da expansão da Ação Brasil Carinhoso na região Norte e Estado do Rio de Janeiro que ainda não implantaram o programa.

Assim, listamos algumas recomendações que merecem ser consideradas pelas referências Estaduais e Municipais do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A:

- Maior divulgação das metas e coberturas da Ação Brasil Carinhoso vinculadas ao Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A;

 - capacitação das equipes de atenção básica e das coordenações municipais do PNSVA;

- Realizar monitoramento contínuo do programa, com destaque para os municípios que apresentam maior dificuldade de inserção do acompanhamento do programa no sistema de gestão;

- Apoiar os municípios e profissionais de saúde no registro adequado das doses administradas tanto no cartão de saúde da criança, quanto no preenchimento correto dos mapas de acompanhamento e no Sistema de Gestão do Programa;

- Fortalecer a articulação local para aproveitamento das oportunidades de captação das crianças a serem suplementadas nas rotinas das unidades básicas de saúde, nas campanhas nacionais de imunização e na busca ativa das equipes de atenção básica.

Por fim, espera-se com o reforço e ampliação do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, intensificar o papel e compromisso do setor saúde com a Ação Brasil Carinhoso na redução da mortalidade e morbidades em crianças residentes nas áreas mais vulneráveis do país.

Image suplementacao_vitA.pdf


 








Fonte: RedeNutri

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Propriedades terapêuticas


Posted: 29 May 2013 04:43 AM PDT
Gengibre é uma raiz usada tanto na culinária quanto na medicina
Alimento termogênico, vegetal favorece o sistema digestivo, respiratório e circulatório
 
O que é gengibre
Vegetal nativo da Ásia, o gengibre é uma raiz tuberosa usada tanto na culinária quanto na medicina. A planta assume múltiplos benefícios terapêuticos: tem ação bactericida, é desintoxicante e ainda melhora o desempenho do sistema digestivo, respiratório e circulatório. O gengibre também é um reconhecido alimento termogênico, capaz de acelerar o metabolismo e favorecer a queima de gordura corporal.
 
Outros nomes do gengibre
Mangarataia, mangaratiá                      
Principais nutrientes do gengibre
O gengibre apresenta uma substância chamada gingerol, dotada de propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que protegem o organismo de bactérias e fungos. O gingerol é responsável pelo sabor picante do gengibre.
 
As propriedades terapêuticas do gengibre se devem à ação conjunta de várias substâncias, principalmente encontradas no óleo essencial do gengibre, rico nos componentes medicinais cafeno, felandreno, zingibereno e zingerona.
 
O gengibre também é rico em substâncias termogênicas que ativam o metabolismo do organismo e potencializam a queima de gordura corporal. 
 
A raiz é composta por vitamina B6, assim como nos minerais potássio, magnésio e cobre, mas tais propriedades se tornam pouco relevantes levando-se em conta o consumo diário da planta. Como trata-se de uma especiaria, bastam pequenas quantidades do gengibre no chá ou preparações culinárias para aromatizar as preparações. Note que a tabela de valores nutricionais abaixo considera 100g de gengibre, porém o uso numa receita pode não alcançar a 2g.
 
Composição do gengibre para cada 100 g
 
Água (g)78,88
Calorias (Kcal)80
Proteínas (g)1,82
Lipídios totais (g)0,75
Carboidratos (g)17,77
Fibras (g)2
Cálcio (mg)16
Ferro (mg)0,6
Magnésio (mg)43
Fósforo (mg)34
Potássio (mg)415
Sódio (mg)13
Zinco (mg)0,34
Cobre (mg)0,22
Manganês (mg)0,22
Selênio (mcg)0,7
Vitamina C (mg)5
Tiamina (mg)0,025
Riboflavina (mg)0,034
Niacina (mg)0,75
Vitamina B6 (mg)0,16
                                                       
Benefícios do gengibre
O gengibre é referência quando se fala em problemas estomacais, pois combate enjoos, gases, indigestão, náuseas causadas pelo tratamento do câncer e perda de apetite. Também auxilia na digestão de alimentos gordurosos. Não é à toa que uma substância presente na raiz do gengibre é usada na fabricação de medicamentos laxantes, antigases e antiácidos.
 
A raiz também é bastante utilizada para combater o mau hálito, cólica menstrual e até ressaca. Graças ao poder anti-inflamatório, o gengibre ainda é usado para aliviar dores decorrentes da artrite, dores musculares, infecções do trato respiratório, tosse e bronquite. A planta integra a formulação de xaropes por causa de sua ação anti-inflamatória e antibiótica.
 
O óleo extraído do vegetal é apontado como eficaz no tratamento de queimaduras. Além disso, o gengibre desempenha um importante papel na dieta, pois estimula olfato e paladar, contribuindo com a diminuição do uso do sal para temperar os alimentos. O chá, por sua vez, aumenta o consumo de líquidos, favorecendo a hidratação e ajudando a eliminar as toxinas.
 
Por que o gengibre ajuda a emagrecer
Todas as atividades realizadas pelo corpo consomem energia. Isso inclui o processo digestivo, que pode ser usado a seu favor para emagrecer quando o que está em questão são os alimentos termogênicos, como o gengibre. Esses alimentos são capazes de aumentar o gasto calórico do organismo durante a digestão e o processo metabólico.
 
Quanto mais difícil for a digestão do alimento, maior será o seu poder termogênico. As substâncias termogênicas contidas no gengibre têm a capacidade de aumentar a temperatura corporal, acelerando o metabolismo e aumentando a queima de gordura. A termogênese é um processo regulado pelo sistema nervoso e interferências neste sistema podem favorecer o emagrecimento.
 
O gengibre pode aumentar o gasto calórico em mais de 10%. No entanto, sabe-se que não existem milagres quando o assunto é perder peso. Para que o consumo de gengibre com este objetivo mostre resultado, é necessário aliá-lo à dieta regrada e exercícios físicos.
 
Onde encontrar o gengibre
O gengibre pode ser encontrado em supermercados e lojas de produtos naturais.      
 
Como consumir o gengibre
O gengibre pode ser consumido cru, em conserva, como chá ou como óleo. Ele ainda é usado em alimentos e bebidas como agente aromatizante.
 
Chás: a infusão de pedaços frescos de gengibre é utilizada no tratamento de gripes, tosses e resfriados. Além de ser um relaxante eficaz, hidrata o corpo e ajuda a eliminar as toxinas, ajudando também no emagrecimento, devido à sua ação termogênica. O preparo consiste em deixar raízes, cascas ou talos de molho por cerca de 30 minutos e, após esse período, acrescentar água e levar o gengibre ao fogo por mais de 30 minutos
 
Na panela: o gengibre pode ser utilizado no preparo de pratos doces e salgados da culinária. Pode ser encontrado desidratado, fresco, em conserva ou cristalizado. Cuide para não substituir uma forma pela outra nas receitas, pois seus sabores são distintos
Sucos: tem ação anti-inflamatória, favorecendo a eliminação de toxinas do organismo. O suco gera mais disposição para o corpo, melhora a aparência da pele e o funcionamento do intestino. Para ficar mais saboroso, bata no liquidificador com abacaxi, hortelã ou raspas da casca do limão.

Pedaços: mastigar as lascas de gengibre, assim como chupar a bala, ajuda a aliviar a rouquidão e irritações na garganta, mas é preciso atenção, pois, elas somente mascaram a dor. O gengibre irá aliviar os sintomas até que o corpo se encarregue de curar a doença.
 
Contraindicações para o consumo de gengibre
A princípio, o consumo do gengibre é seguro para a maioria das pessoas. A ingestão da raiz por gestantes é controversa. Alguns especialistas defendem que o gengibre pode afetar os hormônios sexuais do feto e até favorecer um aborto. Estudos sugerem, entretanto, que o risco de malformação em recém-nascidos de mulheres que faziam uso de gengibre não se mostrou mais elevado do que o normal.
 
A raiz também não tem relação com malformações ou partos prematuros. Mesmo assim, recomenda-se que o alimento seja evitado especialmente perto da data do parto, pois ele pode aumentar o risco de hemorragia. Não se sabe muito a respeito da segurança do consumo de gengibre no período de amamentação e, por isso, o ideal é que ele seja evitado.
 
O consumo de alimentos termogênicos, como o gengibre, não é recomendado para quem tem hipertireoidismo, visto que o metabolismo já está muito elevado, o que aumenta o risco de perda de massa muscular. Além disso, crianças e gestantes, pessoas com cardiopatias, enxaqueca, úlcera e alergias não devem abusar dos alimentos termogênicos, pois eles podem levar a aumento da pressão arterial, hipoglicemia, insônia, nervosismo e taquicardia.
 
Riscos do consumo de gengibre
O gengibre pode favorecer hemorragias e, por isso, deve ser evitado por pacientes com distúrbios hemorrágicos. Além disso, a raiz mostrou piora em quadros de doenças cardíacas, devendo ser banidas da dieta, neste caso. O vegetal ainda diminui os níveis de glicose no sangue, podendo ser necessário o reajuste das doses de insulina por pessoas que sofram de diabetes.
 
Efeitos colaterais do consumo de gengibre
Há relatos de azia, diarreia e desconforto estomacal após o consumo de gengibre. Neste caso, ele deve ser excluído da dieta.
 
Interações com o gengibre
O gengibre retarda a coagulação sanguínea, sendo contraindicado para pacientes que já fazem usos de medicamentos anticoagulantes por aumentar o risco de hematomas e sangramentos. A raiz ainda diminui os níveis de glicose no sangue, podendo ser perigosa para quem toma medicamentos para controle do diabetes. Como eles já tem a função de reduzir o açúcar no sangue, o consumo do vegetal pode reduzir ainda mais a glicemia, oferecendo perigo de hipoglicemia ao paciente.
 
Também devem se precaver indivíduos que fazem uso de medicamentos para diminuição da hipertensão. A raiz age de forma a diminuir a pressão arterial, que pode ficar muito baixa com o uso concomitante do remédio, oferecendo riscos cardíacos ao paciente.
 
Quantidades recomendadas de gengibre
Embora não exista uma quantidade adequada de ingestão estabelecida, estudos sugerem que benefícios podem ser alcançados com o consumo de 2 a 4 g de gengibre por dia.
 
Para obter os benefícios termogênicos do gengibre, o ideal é o consumo diário, mas dentro de um limite estabelecido para que o aumento do metabolismo não se torne prejudicial. No caso do gengibre, é recomendada uma fatia média ou uma colher de café da forma em pó.
 
Fontes consultadas:
U.S. Department of Agriculture, Agricultural Research Service. 2001. USDA Nutrient Database for Standard Reference, Release 14.
Nutricionista Daniela Jobst, da clínica NutriJobst, em São Paulo
Nutricionista Thatyana Freitas, da clínica Stesis, em São Paulo
 
Fonte Minha Vida

Alerta


Anti-inflamatórios aumentam risco de doenças cardíacas, diz estudo

Atualizado em  30 de maio, 2013 - 08:13 (Brasília) 11:13 GMT

Antiinflamatório (foto: SPL)
Antiinflamatórios são amplamente usados no tratamento da artrite

Um estudo britânico sugere que anti-inflamatórios analgésicos, como o ibuprofeno e o diclofenaco, podem aumentar o risco de doenças cardíacas quando ingeridos em grandes doses.

Estudos passados já haviam apontado a relação entre anti-inflamatórios e problemas do coração, mas esta é a primeira vez que uma pesquisa faz uma análise em detalhe.
O estudo foi publicado na revista científica Lancet.

Os pesquisadores, da Universidade de Oxford, analisaram os prontuários de 353 mil pacientes para avaliar o impacto dos anti-inflamatórios, que são medicamentos não-esteroides e no Brasil são comercializados em produtos como Voltaren e Cataflan.

Eles examinaram receitas médicas de altas doses dos anti-inflamatórios, de 150 mg de diclofenaco ou 2.400 mg de ibuoprofeno diariamente, e não as prescrições para pequenas doses, que podem ser adquiridas na farmácia sem receita.

Eles concluíram que, para cada mil pacientes analisados, o risco de ataque cardíaco aumentava de 8 para 11 por ano. Eles também registraram quatro casos adicionais de falência cardíaca e uma morte, além de casos de sangramento no estômago.

"Três casos adicionais de ataque cardíaco por ano pode parecer um risco baixo, mas cabe aos pacientes julgarem se querem tomar os medicamentos", disse o pesquisador-chefe, Colin Baigent.

Baigent salientou que os resultados da pesquisa não devem preocupar pessoas que tomam baixas doses dos medicamentos para tratar dor de cabeça, por exemplo.

No entanto, ele alerta que quem já corre risco de ter doenças cardíacas tem mais chance de desenvolver as complicações se tomar altas doses dos anti-inflamatórios.

Tábua de salvação

Um terceiro medicamento analisado no estudo, naproxeno, acusou riscos menores de complicações cardíacas e tem sido prescrito por médicos para pacientes considerados de alto risco.

O remédio, que tem ação similar à da aspirina, impedindo coágulo sanguíneo, também pode aumentar o risco de sangramento estomacal, afirmaram os especialistas.

Pessoas que sofrem de artrite geralmente se beneficiam dos anti-inflamatórios analisados no estudo, que agem aliviando a dor e combatendo a inflamação.

O professor Alan Silman, diretor da organização Arthritis Research UK, diz que esses medicamento são uma "tábua de salvação" para milhões de pessoas e são extremamente eficientes em atenuar a dor.

"No entanto, por causa de seus possíveis efeitos colaterais, especialmente o de maior risco de complicações cardiovasculares, há uma necessidade urgente de encontrar alternativas que sejam tão eficientes e seguras".

Julgar


CNJ discute criação de varas para questões de saúde


O Conselho Nacional de Justiça começou a discutir, na terça-feira (28), a possibilidade de criar varas especializadas para processar e julgar ações que tenham como matéria de fundo o direito à saúde. A proposta foi apresentada pelo presidente da Embratur, Flávio Dino, há pouco mais de um ano.

O relator do pedido, conselheiro Ney Freitas, votou no sentido de que o Conselho faça uma Recomendação aos tribunais, em duas frentes. Primeiro que as varas de Fazenda Pública se transformem também em varas especializadas em direito à saúde e julguem os processos que discutam o tema, mas apenas nos casos que envolvam a saúde pública. Os casos de saúde privada, pelo voto de Freitas, continuam na Justiça Comum, mas teriam prioridade no julgamento. O CNJ não chegou a decidir a questão porque a ministra Maria Cristina Peduzzi pediu vista do processo administrativo logo após o voto do relator.

Ex-deputado federal pelo PCdoB do Maranhão, ex-juiz e secretário-geral na primeira gestão do CNJ, Flávio Dino recolhe forças de uma tragédia pessoal para tentar melhorar o atendimento médico no país. Seu filho, Marcelo Dino, morreu em 14 de fevereiro do ano passado, aos 13 anos de idade, depois de chegar ao hospital Santa Lúcia, em Brasília, com uma crise de asma. Um dos processos que discute as circunstâncias da morte de Marcelo foi recentemente arquivado pela Justiça do Distrito Federal. Flávio Dino anunciou que iria recorrer.

O conselheiro Ney Freitas concorda com a avaliação, mas atendeu ao pedido apenas em parte. "Varas especializadas ou semiespecializadas teriam algumas vantagens como a formação de câmara técnica de apoio, alinhamento com fóruns de saúde, captação de magistrados sobre o tema", disse. A especialização, segundo ele, é apenas uma das alternativas para o problema.

Para o presidente do Supremo Tribunal Federal e do CNJ, Joaquim Barbosa, a especialização é muito bem vinda para corrigir distorções e dar certo equilíbrio ao andamento dos processos sobre o mesmo tema. Isso porque, hoje, uns levam muito mais tempo do que outros para serem decididos.

Obrigatório


 
Posted: 29 May 2013 07:48 AM PDT

A partir do dia 26 de maio de 2013 todas as entidades deverão disponibilizar, de forma eletrônica e em tempo real, informações detalhadas sobre a execução orçamentária e financeira (despesas e receitas) dos entes federativos, preconizado pela Lei 131/09 (Lei de Transparência Pública). Estados e municípios com mais de 100 mil habitantes já eram obrigados a divulgar os dados desde 2010, enquanto os municípios entre 50 mil e 10 mil tem prazo até maio deste ano.
Os municípios deverão fornecer por meio eletrônico, em tempo real, informações relativas aos atos praticados por sua gestão no decorrer da execução orçamentária e financeira, como: o valor do empenho, liquidação e pagamento; o número do correspondente processo da execução; a classificação orçamentária, especificando a unidade orçamentária, função, subfunção, natureza da despesa e a fonte dos recursos que financiaram o gasto; a pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento, entre outros dados.
As informações das despesas e das receitas municipais deverão ser registradas nos sistemas de gestão administrativa dos municípios. E a GOVBR oferece a solução para atender a todas as exigências da Lei 131: oPRONIM®TB-TransparênciaBrasil. Esta solução proporciona ao Gestor e ao Cidadão Cliente uma visão em tempo real (on-line) das informações relevantes como atos e fatos administrativos de cada entidade, principalmente quanto às movimentações financeira, orçamentária, patrimonial, tributária, licitatória e de pessoal.

Vitória


Posted: 29 May 2013 04:42 PM PDT



UMA VITÓRIA PARA OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DE MINAS GERAIS.

Hoje a tarde estive representando o Sindicato dos Agentes de Saúde de Minas Gerais, juntamente com outras lideranças dos Agentes de Saúde em Minas em uma reunião com o Secretário Estadual de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques onde foi nos apresentado o Programa Mães de Minas que terá um investimento em torno de 60 Milhões de Reais, conseguimos junto ao Secretario, que metade desse valor seja REPASSADO AOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE em forma de BONIFICAÇÃO COMO 14º e 15º Salários.

A partir do mês que vem já começaremos a visitar todo o Estado.



Segue abaixo, matéria sobre esta reunião.

SECRETÁRIO ESTADUAL DE SAÚDE RECEBE OS SINDICATOS DOS AGENTES DE SAÚDE E DISCUTE MELHORIAS PARA O PROGRAMA MÃES DE MINAS

O Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques recebeu nesta quarta-feira, 29/05, na Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) representantes dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS’s), para discutirem melhoria salarial e novas formas de monitoramento das gestantes em Minas Gerais, por meio do Programa Mães de Minas. 


O Programa Mães de Minas surgiu com o intuito de monitorar e garantir a todas as gestantes do estado de Minas Gerais um atendimento de qualidade e eficaz. Para que isso tudo aconteça é necessário que os ACS’s sejam bem preparados e remunerados. “Os agentes de saúde são as pessoas mais próximas das famílias e por isso eu estou recebendo vocês aqui. Precisamos captar a grávida, isso significa cadastrar todas as gestantes do estado.

Queremos dar um incentivo a vocês e caso os secretários municipais aceitem, daremos esse aporte a vocês não só com melhoria na remuneração, mas também com a compra de Tablets para que o processo de cadastramento fique ágil e seguro para vocês. Isso facilitará o trabalho dos agentes de saúde e garantirá que estamos cadastrando todas as grávidas”, explicou.

Antônio Jorge disse, ainda, como seria feita essa bonificação para os Agentes Comunitários de Saúde: “Os investimentos para o Programa Mães de Minas giram em torno de 60 milhões de reais, que são repassados aos municípios. Estudando o caso a fundo, metade desse valor pode ser repassado para os agentes comunitários de saúde mas, para isso, o gestor local precisa concordar”, explicou.

O Secretário mostrou de forma clara os objetivos do governo de Minas Gerais e salientou que os ACS’s terão uma meta para cumprir: “Foram investidos R$10 milhões de reais para que o estado possa garantir as gestantes mineiras às três sorologias contra toxoplasmose e também a posterior a gestação, pois tivemos muitas crianças vitimadas por essa doença.

Estamos dando aos municípios os recursos necessários para que as mulheres possam fazer um pré-natal de qualidade. Estamos mapeando todas as maternidades de Minas Gerais para garantir que em toda localidade onde estiver uma grávida ela poderá saber onde nascerá o bebe, se for de risco qual maternidade ela deverá se deslocar, estamos licitando transporte aéreo, terrestre, enfim... o que for necessário fazer iremos fazer”.

Participaram da reunião Marisa Braga, Presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Belo Horizonte (SINDACS-BH), a Cristina dos Santos Silva, Assistente Social da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), Juvenal Araujo, Superintendente Administrativo do Sindicato dos Agentes de Saúde das Regiões do Vale do Rio Doce, Vale do Mucuri, Vale do Jequitinhonha, Norte de Minas, Noroeste de Minas, Oeste de Minas, Sul e Sudeste de Minas, Triangulo Mineiro e Alto Paranaíba, Central Mineira, Zona da Mata e Campo das Vertentes no Estado de Minas Gerais (SINAS), Fernando de Lacerda, Diretor do SINAS e a chefe de gabinete da SES/MG Marta de Souza Lima.


FONTE: Juvenal Araujo Junior - PELO FACEBOOK.

Naturalmente


Remédios caseiros para a tosse alérgica

tosse alergica

A tosse alérgica pode trazer consigo uma serie de sintomas que podem ser prejudiciais e incômodos para quem sofre deste problema, como por exemplo dor de garganta e irritação, sono interrompido e nalgumas ocasiões dificuldade em respirar. Embora a tosse não pareça ser muito problemática, preste atenção às seguintes recomendações, já que assim se poderá aliviar a tosse alérgica de forma natural e econômica ao mesmo tempo.

Como curar uma tosse alérgica naturalmente:

  • Beber chá quente adoçado com mel. Desta forma irá conseguir relaxar a garganta e aliviar a incômoda sensação de sede. Também pode chupar caramelos duros como um remédio para a tosse alérgica.
  • Faça o seu próprio remédio natural para a tosse, misturando duas partes de mel por uma de sumo de limão e beba esta mistura de cada vez que tiver um ataque de tosse descontrolado.
  • Tome um ducha de água quente e respire o ar do vapor. Utilize um umidificador ou um vaporizador para manter a umidade em sua casa, pois isso irá ajudar a libertar o muco e aliviar a tosse alérgica.
  • Beba muitos líquidos. Sumo de frutas e água ajudam a limpar toda a mucosidade (no caso de a ter). Tome uns goles de líquido de cada vez que sentir que vai ter um ataque de tosse.
  • Durma com a cabeça apoiada em duas almofadas para que a cabeça fique elevada. Desta forma irá diminuir a tosse durante a noite.
  • Evite o pó, o pólen e pelos de animais, para além do fumo dos cigarros.

Revista RET-SUS online

Doenças crônicas


Posted: 28 May 2013 07:04 AM PDT
Países concordaram com o rascunho de plano para prevenir e controlar doenças crônicas
        Foto: UN Photo/Tobin Jones
Países concordaram com o rascunho de plano para
 prevenir e controlar doenças crônicas
Participantes da 66ª Assembleia Mundial da Saúde aprovam rascunho de plano para prevenir e controlar estas doenças
 
Os países que participam da 66ª Assembleia Mundial da Saúde, encerrada nesta terça-feira (28), em Genebra, aprovaram o rascunho do Plano de Ação para a Prevenção e Controle de Doenças Não Transmissíveis 2013-2020.
 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 36 milhões de pessoas morrem todos os anos, no mundo inteiro, de doenças como câncer, diabetes, asma e hipertensão.
 
A coordenadora do programa global da OMS para prevenção e controle de doenças crônicas, Shanti Mendis, afirmou que o plano de ação acordado entre os países tem dois componentes.
 
O primeiro, é uma série de ações para os países-membros, para os parceiros nacionais e internacionais das Nações Unidas e para a própria ONU. O segundo componente do plano é uma estrutura de monitoramento global.
 
Mendis explicou que estes dois processos juntos permitirão que todos os participantes implementem as ações de forma coletiva enquanto monitoram seu progresso. "O plano de ação é um forte instrumento para reduzir em até 25% o número de mortes causadas por doenças crônicas até 2025."
Agenda Pós 2015
A luta contra as doenças não transmissíveis terá um papel importante. De acordo com o rascunho, o novo plano vai se concentrar no controle dos determinantes sociais em saúde. Com a movimentação aérea as emergências epidêmicas se disseminam com mais facilidade, o que torna difícil o monitoramento e controle pelos países. Um exemplo disso são os recentes mutantes de Coronavírus.
 
Embora o Regulamento Sanitário Internacional (RSI) seja uma ferramenta valiosa desde 2005, a sua implementação e a sincronização operacional ainda não foram realizadas com sucesso em muitos países, que estão atrasados em fornecer os dados básicos que a OMS necessita para coordenar a implementação do RSI. Entre esses países, muitos são europeus. Para acelerar esta implementação, a 66º Assembleia Mundial da Saúde promulgou quinze recomendações. Além desses obstáculos acima, a luta contra as doenças infecciosas (epidêmicas e não epidêmicas) se torna ainda mais difícil em virtude das resistências aos antibióticos, em parte, devido ao abuso.
Reforma da OMS
A reforma da OMS continua avançando, mas segue sendo polêmica no que se diz respeito aos critérios de avaliação do impacto do trabalho da Organização nos países. A proposta de orçamento para biênio 2014-2015 gira em torno de US$ 3,977 bilhões.
 
Um relatório do Secretariado coloca uma preocupação sobre a prevalência das desabilidades, estimada em 1 bilhão de pessoas (15% da população mundial). Supõe-se que também a luta contra as desabilidades será um pilar da Agenda Pós 2015 na saúde.
O que é a Assembleia Mundial de Saúde
A Assembleia Mundial de Saúde (AMS) é o órgão decisório supremo da Organização Mundial de Saúde. Reúne-se em Genebra, em maio de cada ano com a participação de delegações dos Estados-Membros. A função principal da Assembleia de Saúde é o de determinar as políticas da Organização, designar seu Diretor-geral, monitorar as políticas financeiras, e rever e aprovar o orçamento do programa proposto. Em 2013, a AMS ocorrerá entre os dias 20 e 28 de maio.
Dentre os temas da agenda provisória a serem apreciados pela Assembleia, destacam-se a Reforma da OMS; Doenças Não Transmissíveis; a saúde na agenda de desenvolvimento pós-2015; Determinantes Sociais da Saúde; Falsificação de Medicamentos; o relatório do Grupo Consultivo de Especialistas em Pesquisa e Desenvolvimento (CEWG); Cobertura Universal em Saúde; entre outros.
 
Fonte isaude.net

Entendendo a endoscopia


Posted: 28 May 2013 07:23 AM PDT
A endoscopia digestiva alta ajuda a identificar doenças
 como gastrite e refluxo
Ele deve ser feito por profissional especializado e paciente deve estar acompanhado
 
Dor de estômago, refluxo e azia são alguns sintomas que não dão trégua a algumas pessoas.

Apesar de a causa normalmente ser uma alimentação inadequada, esses podem ser sinais de doenças mais graves, como gastrite, inflamações ou mesmo tumores.
 
O exame que identifica essas doenças é a endoscopia gástrica alta, um procedimento que analisa a mucosa do esôfago, estômago e primeira parte do intestino delgado.
 
Ele é feito usando um tubo sensível (endoscópio) que possui na ponta um chip, responsável por capturar as imagens do sistema digestivo, como uma câmera.
 
O exame é oferecido pelo SUS e também pode ser feito em clínicas particulares.

 
Como a endoscopia funciona?

O Endoscópio é inserido através do sistema digestivo
Em primeiro lugar, é aplicado um sedativo intravenoso e, dependendo da sua escolha ou do médico, é feita também uma anestesia local na garganta, a base de xilocaína. "Essa anestesia é borrifada pela cavidade bucal com um spray, para impedir tosse ou engasgos", diz o gastroenterologista e endoscopista Sérgio Bizinelli, da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva. Um protetor de boca também poderá ser inserido para proteger seus dentes do endoscópio. Depois que os sedativos fizerem efeito, o endoscópio é inserido, por meio do esôfago, no estômago e no duodeno. O chip captura as imagens e as passa para uma máquina processadora, que exibe as imagens por uma tela em tempo real. "O revestimento do duodeno, esófago, estômago e superior é examinado e biópsias podem ser retiradas com o endoscópio, se necessário", afirma o endoscopista Sérgio. Por conta da sedação, o paciente não sente nenhuma dor e nem se lembra do procedimento. 
 
Qual é o profissional habilitado a fazer esse exame?
Médicos gastroenterologistas e, preferencialmente, com título em Endoscopia ou certificado de área de atuação em Endoscopia Digestiva.
 
É necessário estar acompanhado para fazer o exame?
"É importante que o paciente esteja acompanhado, pois a sedação o deixará impossibilitado de discernir determinadas atitudes ou se locomover sozinho", explica o gastroenterologista Décio Chinzon, do Delboni Medicina Diagnóstica, em São Paulo. Além disso, é obrigatório o paciente menor de 18 anos estar acompanhado de um responsável.
 
É preciso tomar algum cuidado no dia anterior?
"O essencial é manter um jejum absoluto durante 8h a 12h horas antes do teste e assinar um termo de consentimento", explica o gastroenterologista Sérgio. Em alguns casos, o médico pode orientar o paciente a cessar o uso de medicamentos que diluem o sangue, como aspirinas, dias antes do exame. "Esses tipos de pormenores, como uso de medicamentos e doenças pré-existentes, são resolvidos caso a caso com o médico", completa Décio Chinzon.
 
Posso sair do hospital e fazer minhas atividades normalmente?
"Por conta da sedação, o paciente não estará hábil a realizar qualquer atividade que exija muita concentração, como trabalhar ou dirigir", explica o gastroenterologista Décio. Sendo assim, o ideal é que ele saia do hospital e fique em repouso, até o efeito do sedativo cessar completamente. Além disso, o anestésico local deixa o paciente com dificuldades para engolir, e ele também pode sentir o estômago inchado por conta do ar que foi colocado em seu corpo através do endoscópio - mas esses últimos sintomas tendem a desaparecer pouco tempo depois do exame.
 
Ele apresenta algum risco?
As chances de erros ou riscos são mínimas. "No entanto, pode ocorrer o sangramento no local onde é realizada a biópsia", afirma o gastroenterologista Sérgio. "Outro risco em potencial inclui uma reação alérgica aos sedativos utilizados, e uma pequena chance de haver perfuração no estômago, duodeno ou esôfago", completa. Pessoas que tem reação aos medicamentos usados no exame podem sofrer com dificuldade em respirar, transpiração excessiva, pressão arterial baixa, bradicardia e espasmos da laringe.
 
Ele pode indicar quais doenças?
O esôfago, estômago e duodeno devem apresentar uma cor rosada e textura suave e uniforme. Não deve haver nenhum sangramento, tumores, úlceras ou inflamação - qualquer alteração dessa ordem será analisada. A endoscopia gástrica alta pode indicar uma série de patologias, como doença celíaca, esofagite, gastrite, doença do refluxo gastroesofágico, estreitamento do esôfago, tumores e câncer no esôfago, estômago ou duodeno, úlceras gástricas e úlceras duodenais. O exame também é indicado para a pesquisa do Helicobacter pylori, bactéria responsável pela maioria das úlceras e muitos casos de inflamação do estômago (gastrite crônica).
 
O exame pode ser usado para o acompanhamento de alguma doença?
Sim, tudo dependerá da decisão do médico. "Qualquer doença relacionada aos órgãos do sistema digestivo, como gastrite crônica ou Doença de Crohn, podem ter o tratamento acompanhado com endoscopias", explica o gastroenterologista Décio. Além disso, a endoscopia também pode ser feita para tratar uma doença - é a chamada endoscopia terapêutica. "Nesse caso, o médico usa as imagens geradas pelo exame para fazer a retirada de um pólipo, por exemplo, eliminando o problema."

Tem alguma contraindicação?
Não existem contraindicações muito severas para a endoscopia, mas alguns cuidados a mais devem ser tomados em pessoas que tem problemas cardíacos, respiratórios ou neurológicos, além de pacientes com alergia a medicações. Se você estiver em qualquer uma dessas situações, deve avisar o médico antes de marcar o exame. "Gestantes no primeiro trimestre de gravidez também têm ressalvas para esse tipo de exame, pois as medicações utilizadas podem interferir na formação do tubo neural do bebê", afirma Sérgio Bizinelli. 
 
Fonte Minha Vida

Indispensáveis


Posted: 28 May 2013 07:32 AM PDT
Mulher fazendo ultrassom de tireoide - Foto: Getty Images
O hipotireoidismo pode afetar com mais frequência nas mulheres após os 40
Cada fase da mulher exige uma atenção diferente para proteger a saúde
 
Cuidados preventivos são as melhores formas de manter a saúde em dia. Por isso, visitar um ginecologista pelo menos uma vez por ano deve fazer parte da rotina de toda mulher depois da primeira menstruação.

"Além da consulta periódica, adotar hábitos saudáveis e manter os exames em dia - desde a primeira relação sexual até o período da pós-menopausa - são fundamentais para proteger a saúde", diz a ginecologista Maria Luisa Nazar, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.
 
No Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher (28 de maio), o Minha Vida reuniu especialistas no assunto para listar os cuidados e exames essenciais de acordo com cada fase da vida feminina.
 
Mulher e médico - Foto: Getty ImagesEm todas as idades
Há alguns exames de rotina que devem marcar presença durante toda a vida da mulher: glicemia, colesterol total e suas frações, triglicerídeos, creatina (avaliação da função renal), TGO e TGP (avaliação da função hepática), hemograma e exame de urina.

Independente da idade, todos os especialistas reforçam que a consulta rotineira ao ginecologista é fundamental. "Com o início da puberdade, o sistema reprodutor feminino pode sofrer algumas complicações, daí a importância do acompanhamento médico periódico", explica a ginecologista Maria Luisa Nazar, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.

O médico patologista Paulo Roberto Oliveira, diretor do Laboratório PATHOS, também recomenda outro hábito preventivo essencial: controlar o peso com exercícios físicos e alimentação balanceada. "Se ocorrer acúmulo excessivo de tecido adiposo no corpo, o equilíbrio entre todas as funções dos órgãos é afetado, favorecendo o aparecimento de diversas doenças, inclusive, câncer", alerta.  
                   
Casal jovem dando risada - Foto: Getty ImagesAos 20 anos (ou ao iniciar as relações sexuais)
Alguns cuidados preventivos são necessários antes mesmo de começar a vida sexual. "Indico a vacinação contra a infecção por HPV, responsável pela transmissão do condiloma e da maioria dos cânceres de colo do útero, e para Hepatite B", indica a médica patologista Ana Letícia Daher, do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica.

De acordo com o INCA, o câncer de colo de útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina - atrás apenas do câncer de mama - e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, faz 4.800 vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos. O Ministério da Saúde também registra a cada ano 137 mil novos casos de HPV no país, vírus responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero.

Para a mulher que já teve a primeira relação sexual, o exame de Papanicolau deve entrar na lista de exames rotineiros. "O objetivo é avaliar o colo uterino em busca de células alteradas para indicar a necessidade de outros exames, como colposcopia e biópsia", explica o oncologista Charles Pádua, diretor do Cetus-Hospital Dia.

A ginecologista Maria Luisa também recomenda ultrassom pélvico transvaginal e de mamas, colposcopia, vulvoscopia, captura hibrida e exames de sangue. "Eles ajudam na prevenção de lesões no colo do útero, miomas, cistos nos ovários, infecções, endometriose, entre outros problemas", esclarece.  
 
Recém-casados - Foto: Getty ImagesAntes de engravidar
Na hora de planejar o bebê, os exames de rotina (colesterol, glicemia, entre outros) devem ser os primeiros a serem feitos. "Além deles, o médico pode pedir uma histerossalpingografia - exame de raios-x realizado com contraste - e uma histeroscopia - exame endoscópico -, que servem para avaliar mais profundamente sistema reprodutivo", conta a ginecologista Maria Luisa Nazar.

Também são indicados os exames sorológicos que pesquisam a imunidade contra determinadas doenças, como rubéola, toxoplasmose e citomegalovirose. "Quando acontecem durante a gestação, essas enfermidades podem prejudicar a saúde do feto, provocando problemas de visão, retardo mental, defeitos congênitos e até morte", justifica Maria Luisa. 
 
Grávida com a mão na barriga - Foto: Getty ImagesPré-natal
A realização de exames na gravidez é de suma importância para diminuir os riscos de doenças e até de morte da mãe e do bebê. "Destaco hemograma para avaliar presença de anemia, tipagem sanguínea, glicemia de jejum, avaliação da função tireoidiana (TSH) e ultrassom transvaginal ou pélvico", orienta a médica patologista Ana Letícia. As sorologias também devem ser realizadas: sífilis, HIV, toxoplasmose, rubéola e hepatites B e C.  
 
Mulher conversando com a médica - Foto: Getty ImagesAos 30 anos
De acordo com a médica patologista Ana Letícia, doenças relacionadas ao aparelho genital feminino ainda são o foco nesta fase da vida. "Portanto, colpocitologia oncótica, colposcopia e ultrassonografia devem ser mantidos na rotina", afirma.

O rastreamento do câncer de mama com exame clínico e mamografia também pode ser necessário em mulheres com histórico na família. "Mulheres com parentes de primeiro grau que tiveram a doença antes dos 50 anos, ou que tiveram câncer bilateral de mama ou ovário em qualquer idade, já devem começar com os exames nesta fase", orienta Ana Letícia.

O médico patologista Paulo Roberto orienta começar a fazer densitometria óssea, exame que permite avaliar a presença de osteoporose. "A partir dos 35 anos, começa a existir uma perda da porção medular dos ossos na mulher, o que pode dar origem à doença", explica.

Além desses cuidados, alguns profissionais recomendam uma atenção especial à tireoide, glândula na região do pescoço que produz hormônios importantes para a saúde feminina. "A ocorrência do câncer de tireoide é 30% maior em mulheres do que em homens", afirma o oncologista Charles Pádua. "Recomendo que as mulheres fiquem atentas ao surgimento de nódulos no pescoço, em especial aquelas que apresentem casos da doença na família", explica o profissional.  
 
Mulher fazendo ultrassom de tireoide - Foto: Getty ImagesAos 40 anos
"Os 40 anos são um marco, pois nessa idade a mamografia passa a fazer parte do check-up feminino", conta a ginecologista Maria Luisa. Segundo o INCA, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano.

Também é importante acrescentar uma avaliação cardiológica nessa fase, já que ocorrem alterações hormonais que podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

O hipotireoidismo pode afetar com mais frequência nas mulheres após os 40. "Portanto, uma avaliação dos hormônios tireoidianos deve ser realizada, associado a um ultrassom de tireoide", recomenda Ana Letícia. 
 
Casal na faixa dos 50 anos - Foto: Getty ImagesAos 50 anos
Com a chegada da menopausa, as chances de osteoporose são maiores e a densitometria óssea torna-se ainda mais importante." O risco de a mulher após a menopausa apresentar doenças relacionadas ao coração passa a ser de duas a três vezes maior", afirma Ana Letícia. Por isso, também é preciso cuidado redobrado com o órgão cardíaco.

Nessa fase, as chances de câncer passam a ser maiores. "Os cânceres de mama, cólon e colo uterino são os mais comuns", conta o oncologista Charles Pádua. Ele recomenda continuar com mamografia, Papanicolau e exames de sangue e ainda reforça a necessidade de realizar colonoscopia. "É comprovado cientificamente que esse exame ajuda a identificar tumores que afetam os intestinos grosso e reto, prevenindo a morte causada por esse câncer", diz o médico.  
 
Mulher fazendo exames - Foto: Getty ImagesAos 60 anos
Os exames são os mesmos, mas precisam ser ainda mais frequentes. Cuidados com a osteoporose devem ser intensificados, com a realização periódica da densitometria óssea. "Além disso, a ida ao cardiologista para prevenção da hipertensão arterial e doenças do coração deve ser uma regra", orienta a médica patologista Ana Letícia. Os demais exames, como dosagem do colesterol, glicemia, cálcio e hemograma também não podem deixar de ser realizados. 
 
Fonte Minha Vida