29/05/2013
Debate: os recursos humanos e a cobertura universal em saúde
Desde
sua preparação até sua distribuição em um país, passando pelos centros
educativos e os incentivos de trabalho que recebem, a problemática dos
recursos humanos no contexto da cobertura universal em saúde foi
analisada, no dia 20 de maio, num evento lateral organizado pelas
delegações do Brasil e da Bélgica.
A reunião foi organizada para celebrar o III Fórum Global de Recursos Humanos em Saúde, que acontecerá em novembro, no Brasil. Participaram representantes da Bélgica, África do Sul, o setor de enfermaria dos Estados Unidos e do Banco Mundial.
A diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa F. Etienne, apontou que poucos países, com os recursos humanos que têm atualmente, poderiam alcançar a cobertura universal em saúde. Para ela, um dos pontos é saber quais profissionais de saúde são necessários e onde são requisitados.
Ela comentou que muitas vezes os trabalhadores da saúde não estão preparados para enfrentar os papéis que lhe são atribuídos: pedem a um médico de hospital que seja médico comunitário sem prepará-lo para enfrentar esse desafio. Às vezes falta atualização nos centros educativos, mas, noutras ocasiões, o problema está na distribuição desses recursos humanos, que se concentram em zonas urbanas e não chegam às áreas onde são necessários, observou.
Etienne espera que a realização do III Fórum Global de Recursos Humanos em Saúde fomente a discussão sobre a formação dos trabalhadores e o papel que desempenham. “A Opas está contente por poder acompanhar este processo”. Ela ainda sugeriu aos profissionais presentes que se tornem promotores da cobertura universal de saúde, pois os trabalhadores da saúde são parte dessa promoção.
Para o secretário em Gestão de Trabalho e Educação em Saúde do Brasil, Mozart Sales, o III Fórum será a oportunidade de estabelecer uma nova estratégia que se integre a distintas políticas de saúde.
Fonte: Observatório Regional de Recursos Humanos em Saúde
A reunião foi organizada para celebrar o III Fórum Global de Recursos Humanos em Saúde, que acontecerá em novembro, no Brasil. Participaram representantes da Bélgica, África do Sul, o setor de enfermaria dos Estados Unidos e do Banco Mundial.
A diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa F. Etienne, apontou que poucos países, com os recursos humanos que têm atualmente, poderiam alcançar a cobertura universal em saúde. Para ela, um dos pontos é saber quais profissionais de saúde são necessários e onde são requisitados.
Ela comentou que muitas vezes os trabalhadores da saúde não estão preparados para enfrentar os papéis que lhe são atribuídos: pedem a um médico de hospital que seja médico comunitário sem prepará-lo para enfrentar esse desafio. Às vezes falta atualização nos centros educativos, mas, noutras ocasiões, o problema está na distribuição desses recursos humanos, que se concentram em zonas urbanas e não chegam às áreas onde são necessários, observou.
Etienne espera que a realização do III Fórum Global de Recursos Humanos em Saúde fomente a discussão sobre a formação dos trabalhadores e o papel que desempenham. “A Opas está contente por poder acompanhar este processo”. Ela ainda sugeriu aos profissionais presentes que se tornem promotores da cobertura universal de saúde, pois os trabalhadores da saúde são parte dessa promoção.
Para o secretário em Gestão de Trabalho e Educação em Saúde do Brasil, Mozart Sales, o III Fórum será a oportunidade de estabelecer uma nova estratégia que se integre a distintas políticas de saúde.
Fonte: Observatório Regional de Recursos Humanos em Saúde
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