Data de Cadastro: 28/05/2013 as 09:00:55 alterado em 28/05/2013 as 09:00:55
Brasil integrará Conselho Executivo da Organização Mundial de Saúde
Órgão é responsável, entre outras funções, por monitorar
implementação de políticas e ações conjuntas definidas nas Assembleias
Mundiais da Saúde
O Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) terá representantes brasileiros. O representante do Brasil será o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, tendo como substituto o coordenador da Assessoria Internacional do Ministério da Saúde, Alberto Kleiman. A eleição do Brasil para compor o Conselho Executivo ocorreu na última sexta-feira (24). O órgão, formado por representantes de 34 dos 193 países-membros da entidade, é responsável por organizar os temas que serão discutidos durante as Assembleias Mundiais de Saúde e viabilizar a implementação das políticas e ações conjuntas definidas no evento. A duração do mandato é de três anos.
“O Conselho Executivo é um importante órgão da governança da OMS. A eleição do Brasil como um dos representantes das Américas é o reconhecimento da liderança que nosso país vem construindo em temas relevantes para a saúde global e do papel que podemos desempenhar nesse órgão”, observou Barbosa.
“Nossa participação vai fortalecer temas relevantes para o Brasil e outros países em desenvolvimento, como: o acesso aos medicamentos, o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis, a importância da saúde como promotora e resultado do desenvolvimento sustentável, os recursos humanos em saúde, a construção de sistemas universais, a importância da atenção primária da saúde e o fortalecimento das ações de controle e eliminação de doenças transmissíveis – aids, tuberculose e doenças negligenciadas, entre outros”.
O Conselho Executivo da OMS se reúne duas vezes por ano – uma em janeiro e outra após a Assembleia Mundial da Saúde. O Brasil se somará a outras cinco nações responsáveis por representar as Américas no órgão: Argentina, Cuba, México, Panamá e Suriname. As demais regiões do mundo possuem o seguinte número de participantes-membros: África (7), Sudeste asiático (3) Europa (8), Mediterrâneo oriental (5) e Pacífico ocidental (5).
“A escolha para o Conselho é um importante resultado da política internacional em Saúde que o governo brasileiro, através do Ministério da Saúde, vem implementando. E se soma ao novo protagonismo político do país nos órgãos multilaterais, como, por exemplo, a eleição de Roberto Azevedo para a direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) e de José Graziano para a direção-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO)”, destacou Kleiman.
REUNIÕES BILATERAIS – Além das reuniões realizadas com representantes da Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos Portugal e Reino Unido, os representantes do Ministério da Saúde também tiveram encontros com as delegações de Burundi, México e Sudão.
A ministra de Saúde de Burundi, Sabine Ntakarutimana, solicitou assessoria técnica ao governo brasileiro para avaliar a possibilidade de uma futura implantação de uma fábrica de antirretrovirais no país africano. O secretário Jarbas Barbosa, colocou à disposição a expertise brasileira para um estudo econômico sobre a viabilidade dessa iniciativa, além do apoio técnico para a constituição de uma autoridade nacional regulatória e laboratório de controle de qualidade de medicamentos naquele país.
O vice-ministro para Prevenção e Promoção da Saúde do México, Pablo Kuri-Morales, destacou a intenção de buscar em experiências brasileiras no combate a doenças crônicas e à dengue soluções para a melhoria da saúde naquele País. O governo mexicano analisa a possibilidade de utilizar uma ação similar ao programa brasileiro Saúde Não Tem Preço, que já beneficiou 14 milhões de brasileiros. A iniciativa ampliou o acesso no Brasil a 14 medicamentos para diabetes, asma e hipertensão. Em relação à dengue, a reunião deu destaque à atuação brasileira no combate ao mosquito Aedes aegypt, como a utilização de larvicidas e inseticidas seguros para a saúde humana para diminuir a população do inseto em áreas com alta incidência da doença.
Já o ministro do Sudão, Bahar Idrees Abu Garda, propôs uma aproximação com o Brasil para conhecer a experiência na atenção básica. Barbosa explicou o funcionamento da Estratégia Saúde na Família, que atualmente beneficia cerca de 105,5 milhões de pessoas em 5.297 municípios brasileiros. A estratégia amplia e aprimora a assistência à saúde dos brasileiros por meio de 257 mil Agentes Comunitários de Saúde que atuam nas 33 mil Equipes de Saúde da Família.
O Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) terá representantes brasileiros. O representante do Brasil será o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, tendo como substituto o coordenador da Assessoria Internacional do Ministério da Saúde, Alberto Kleiman. A eleição do Brasil para compor o Conselho Executivo ocorreu na última sexta-feira (24). O órgão, formado por representantes de 34 dos 193 países-membros da entidade, é responsável por organizar os temas que serão discutidos durante as Assembleias Mundiais de Saúde e viabilizar a implementação das políticas e ações conjuntas definidas no evento. A duração do mandato é de três anos.
“O Conselho Executivo é um importante órgão da governança da OMS. A eleição do Brasil como um dos representantes das Américas é o reconhecimento da liderança que nosso país vem construindo em temas relevantes para a saúde global e do papel que podemos desempenhar nesse órgão”, observou Barbosa.
“Nossa participação vai fortalecer temas relevantes para o Brasil e outros países em desenvolvimento, como: o acesso aos medicamentos, o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis, a importância da saúde como promotora e resultado do desenvolvimento sustentável, os recursos humanos em saúde, a construção de sistemas universais, a importância da atenção primária da saúde e o fortalecimento das ações de controle e eliminação de doenças transmissíveis – aids, tuberculose e doenças negligenciadas, entre outros”.
O Conselho Executivo da OMS se reúne duas vezes por ano – uma em janeiro e outra após a Assembleia Mundial da Saúde. O Brasil se somará a outras cinco nações responsáveis por representar as Américas no órgão: Argentina, Cuba, México, Panamá e Suriname. As demais regiões do mundo possuem o seguinte número de participantes-membros: África (7), Sudeste asiático (3) Europa (8), Mediterrâneo oriental (5) e Pacífico ocidental (5).
“A escolha para o Conselho é um importante resultado da política internacional em Saúde que o governo brasileiro, através do Ministério da Saúde, vem implementando. E se soma ao novo protagonismo político do país nos órgãos multilaterais, como, por exemplo, a eleição de Roberto Azevedo para a direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) e de José Graziano para a direção-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO)”, destacou Kleiman.
REUNIÕES BILATERAIS – Além das reuniões realizadas com representantes da Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos Portugal e Reino Unido, os representantes do Ministério da Saúde também tiveram encontros com as delegações de Burundi, México e Sudão.
A ministra de Saúde de Burundi, Sabine Ntakarutimana, solicitou assessoria técnica ao governo brasileiro para avaliar a possibilidade de uma futura implantação de uma fábrica de antirretrovirais no país africano. O secretário Jarbas Barbosa, colocou à disposição a expertise brasileira para um estudo econômico sobre a viabilidade dessa iniciativa, além do apoio técnico para a constituição de uma autoridade nacional regulatória e laboratório de controle de qualidade de medicamentos naquele país.
O vice-ministro para Prevenção e Promoção da Saúde do México, Pablo Kuri-Morales, destacou a intenção de buscar em experiências brasileiras no combate a doenças crônicas e à dengue soluções para a melhoria da saúde naquele País. O governo mexicano analisa a possibilidade de utilizar uma ação similar ao programa brasileiro Saúde Não Tem Preço, que já beneficiou 14 milhões de brasileiros. A iniciativa ampliou o acesso no Brasil a 14 medicamentos para diabetes, asma e hipertensão. Em relação à dengue, a reunião deu destaque à atuação brasileira no combate ao mosquito Aedes aegypt, como a utilização de larvicidas e inseticidas seguros para a saúde humana para diminuir a população do inseto em áreas com alta incidência da doença.
Já o ministro do Sudão, Bahar Idrees Abu Garda, propôs uma aproximação com o Brasil para conhecer a experiência na atenção básica. Barbosa explicou o funcionamento da Estratégia Saúde na Família, que atualmente beneficia cerca de 105,5 milhões de pessoas em 5.297 municípios brasileiros. A estratégia amplia e aprimora a assistência à saúde dos brasileiros por meio de 257 mil Agentes Comunitários de Saúde que atuam nas 33 mil Equipes de Saúde da Família.
Por Wesley Kuhn, da Agência Saúde.
Atendimento à Imprensa
(61) 3315 3580 e 3315-2351
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