Posted: 31 Jul 2012 01:26 AM PDT
Curitiba
– A Secretaria de Saúde do Paraná confirmou ontem (30) a ocorrência de
mais oito mortes de pacientes com o vírus Influenza H1N1. A Secretaria
de Saúde do Rio Grande do Sul também informou mais uma morte.
Com esses dados, sobe para 153 o
total de mortes causadas este ano pela doença na Região Sul – 72 em
Santa Catarina, 48 no Rio Grande do Sul e 33 no Paraná.
O Paraná contabiliza 986 casos
da doença confirmados em laboratório desde janeiro; Santa Catarina, 741 e
o Rio Grande do Sul, 383.
No último dia 25, o Ministério
da Saúde divulgou dados que apontam queda do número de mortes nas
últimas semanas. Segundo o ministério, o pico de mortalidade da doença
teria ocorrido na 25ª semana do ano, entre os dias 17 e 23 junho.
Os dados do Paraná permitem uma
análise diferente, já que a 28ª semana, entre os dias 8 e 14 de julho,
registrou sete mortes – quantidade idêntica à da 25ª semana.
Em todo o país, de janeiro até
21 de julho, houve 210 mortes causadas pela influenza A (H1N1) – gripe
suína. Esse número corresponde a 10,2% do registrado em 2009, quando
2.060 pessoas morreram no Brasil em razão da doença.
Na Região Sul, cujo clima frio
facilita a circulação do vírus, as 153 vítimas fatais deste ano
equivalem a 19,4% do total das 789 verificadas em 2009. O fim da
pandemia foi decretado em agosto de 2010 pela Organização Mundial da
Saúde (OMS).
Orientação - Na semana passada, o
ministério reforçou a orientação para que médicos receitem o antiviral
oseltamivir, conhecido pelo nome comercial Tamiflu, a todos os pacientes
com síndrome gripal residentes nos estados com maior circulação do
vírus Influenza H1N1, mesmo antes de resultados de exames laboratoriais
ou sinais de agravamento da doença. A pasta também divulgou um cartaz
com orientações específicas aos médicos.
A síndrome gripal é
caracterizada pelo surgimento simultâneo de febre e tosse ou dor de
garganta, dor de cabeça, muscular ou nas articulações. O antiviral, que
reduz as chances de que a doença evolua para um caso grave, tem maior
eficácia quando tomado nas primeiras 48 horas desde o início dos
sintomas.
Fonte Agência Brasil
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