terça-feira, 13 de maio de 2014

Tarde demais


Sete em 10 mulheres descobrem câncer de ovário ‘tarde demais’

08/05/2014 - 10:05 
 
(R7, 08/05/2014) Histórico familiar e obesidade estão entre os fatores de risco para a doença

No Dia Mundial de Combate ao Câncer de Ovário, celebrado nesta quinta-feira (8), levantamento recente do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) aponta que 70% das mulheres com câncer de ovário chegam ao hospital com a doença avançada, o que pode comprometer o sucesso do tratamento.

Mensalmente, são realizados mais de 800 atendimentos no serviço de ginecologia do instituto. Do total de pacientes, cerca de 20% têm entre 45 e 54 anos e 70% das mulheres estão acima dos 55 anos, período em que é mais frequente o desenvolvimento do tumor.

Entre os fatores de risco para o câncer de ovário estão o histórico familiar e a obesidade. Mulheres que fazem terapia de reposição hormonal e tratamento para a fertilidade também estão mais propensas a desenvolver a doença.

O tumor é considerado “silencioso”, e os poucos sintomas apresentados costumam ser ignorados pela maioria das mulheres, uma vez que são confundidos com desconfortos comuns como inchaço (aumento) do volume abdominal, menstruação irregular e indigestão. Também podem ocorrer dores abdominais e na região pélvica, perda do apetite e náuseas.

Estimativas do Inca (Instituto Nacional de Câncer) apontam aproximadamente 6.000 novos casos da doença para este ano no Brasil, incidência relativamente baixa se comparada aos 60 mil novos casos de tumor de mama.

Entretanto, o câncer de ovário é o tipo de tumor ginecológico com maior índice de mortalidade, chegando a 50%. Por isso, é importante que as mulheres estejam atentas a mudanças no corpo, bem como a incômodos e dores constantes, reforça a coordenadora da oncologia clínica do Icesp, Maria Del Pilar Estevez Diz.

A visita anual ao ginecologista e a procura por médicos em casos de alguma anormalidade podem ajudar a antecipar o diagnóstico, aumentando as chances de sucesso do tratamento.


 
Fonte: Instituto Patrícia Galvão

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