Investimentos em saúde continuarão defasados no país
ENSP, publicada em 18/01/2012
Sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a lei que estabelece os investimentos mínimos na saúde pública para o Governo Federal, os estados e os municípios continuará insuficiente diante da defasagem histórica no setor e a má qualidade do atendimento. É o que afirmam especialistas em saúde pública, entre eles a pesquisadora da ENSP/Fiocruz, Maria Alícia Ugá, em reportagem para a rádio Bandnews FM, na terça-feira (17/1).
Segundo a lei, o Governo Federal deve investir o valor aplicado no ano anterior, corrigido pela variação do Produto Interno Bruto, que é a soma do que é produzido pela economia do país. Os estados deverão aplicar 12% da arrecadação. Os municípios, 15%.
Confira a íntegra da matéria abaixo.
Investimento na saúde pública no Brasil é insuficiente e defasagem é histórica
Bandnews FM
17/1/2012
O modelo pelo qual a União será obrigada a investir na área da saúde pública no Brasil é insuficiente diante da defasagem histórica no setor e a má qualidade do atendimento.
Pela lei sancionada pela presidente Dilma Roussef e publicada no Diário Oficial da União, o governo federal deve investir o montante do ano anterior acrescido da variação porcentual do PIB.
O texto mantém a previsão de que estados e o Distrito Federal apliquem 12% de tudo o que arrecadam na saúde.
Já os municípios devem investir 15% da receita.
Para a professora de economia da saúde da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz Alícia Ugá as responsabilidades da União ficaram bem aquém das reivindicações das entidades que defendem o Sistema Único de Saúde:
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Por outro lado, a especialista destaca que a especificação do que é exatamente investimento em saúde vai ajudar a combater distorções graves na hora de aplicar o dinheiro:
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A professora de MBA em gestão de Saúde da Univiçosa Alessandra Santos de Paula acredita que o passo mais importante agora é priorizar bem os projetos:
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O texto da Emenda 29 encaminhado pelo Congresso sofreu 15 vetos da Presidência.
Entre os cortes, dois se relacionavam à criação da Contribuição Social sobre a Saúde, um novo tributo no estilo da CPMF, que teria os recursos destinados à área.
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