segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Assegurando direito a vacina


Mulheres de 10 a 40 anos poderão receber vacina contra o HPV pelo SUS

Estima-se que 25% a 50% da população feminina mundial esteja infectada pelo HPV e que 75% das mulheres contraem a infecção durante algum período das suas vidas.
Divulgação/Agência Brasil
Direitos Humanos e Minorias - Mulheres
Mulheres entre 10 e 40 anos poderiam tomar a vacina pelo SUS.
 
A Câmara analisa projeto que assegura às mulheres na faixa etária de 10 a 40 anos o direito de receber a vacina do papiloma vírus humano (HPV) na rede pública, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Pela proposta (PL 4540/12), do deputado Diego Andrade (PSD-MG), a vacina passará a ser incluída no calendário de imunização do Ministério da Saúde.

Segundo o autor, estima-se que 25% a 50% da população feminina mundial esteja infectada pelo HPV e que 75% das mulheres contraem a infecção durante algum período das suas vidas. Diego Andrade lembra que as mulheres infectadas podem desenvolver câncer no colo de útero.
Há duas vacinas comercializadas no Brasil, uma delas é quadrivalente, ou seja, previne contra os tipos 16 e 18- presentes em 70% dos casos de câncer de colo de útero- e contra os tipos 6 e 11- presentes em 90% dos casos de verrugas genitais. Hoje, porém, lamenta Andrade, elas estão disponíveis apenas na rede privada.

Arquivo/ Leonardo Prado
Diego Andrade
Andrade: o HPV pode causar câncer no colo do útero e as vacinas só estão disponíveis na rede privada. 
 
O deputado ressalta ainda que os gastos públicos com a vacina seriam compensados, a longo prazo, pela diminuição dos gastos com o tratamento.

Tramitação
O projeto foi apensado ao PL 6820/10, que está pronto para entrar na pauta da Subcomissão Especial destinada a avaliar os avanços e desafios das Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional em nosso País (Sublegal); e também para a pauta da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). O PL 6820/10 prevê a vacinação de meninas de 9 a 13 anos contra o HPV, também pelo SUS.

Depois, as duas propostas serão analisadas ainda, em caráter conclusivo e em regime de prioridade, pelas comissões de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Lara Haje
Edição- Mariana Monteiro

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