sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Atenção redobrada


Dengue na gestação

A gestante deve ter atenção redobrada em relação a dengue pois em alguns casos seu bebê já pode nascer contaminado.

Infelizmente, a dengue ainda é um grande problema no Brasil e com o verão chega a ameaça de uma nova epidemia. Se a dengue representa um perigo para a população, para as grávidas a situação é ainda pior. Isso porque nesse período a mulher fica naturalmente com a imunidade mais baixa e as complicações da doença podem ser bastante graves.
Se a contração do vírus acontecer no inicio da gravidez há chances de ocorrer um aborto. Quando a contaminação é no meio da gestação, a dengue não é transmitida para o feto nem compromete seu desenvolvimento, mas pode provocar um parto prematuro. Também há chances de complicações para a mãe e os cuidados devem ser redobrados para evitar hemorragias, problemas no fígado e convulsões.
Se a gestante contrair dengue nos últimos dias da gestação, pode ocorrer a transmissão vertical, quando a doença passa da mãe para o bebê através da placenta. Nesse caso, o recém-nascido nasce com dengue e deve ser tratado.
Por isso, a prevenção da doença durante a gravidez é muito importante. Como não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação, a solução é evitar a proliferação do mosquito evitando deixar água parada em locais perto de casa e do trabalho. Também ajuda usar repelentes, mosqueteiros, telas de proteção em portas e janelas e roupas que protejam o corpo, como calça, meia e mangas compridas.
Os sintomas da doença são febre alta acompanhada de dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo. Em caso de suspeita de dengue, a gestante deve procurar imediatamente um médico para realizar exames laboratoriais, que confirmam a presença do vírus, e evitar a automedicação.
A princípio o tratamento da gestante é o mesmo usado para qualquer paciente: bastante repouso e ingestão de muito liquido para se hidratar. O médico poderá prescrever algum medicamento antitérmico quando necessário. É importante lembrar que não se pode usar medicamentos a base de ácido acetil salicílico, pois eles podem provocar sangramentos.

Paula R. F. Dabus

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