SUS oferta mais unidades de cuidados prolongados
Publicada emNesses espaços serão atendidos, por exemplo, pessoas vítimas de acidente vascular cerebral (AVC), traumas (agressões, quedas, acidentes), úlceras e portadores de sonda. Embora esse serviço já exista a partir da iniciativa de alguns municípios ou estados, agora os hospitais poderão se habilitar para prestar o serviço ou se especializarem nesse tipo de atendimento - que é intermediário - entre a entrada do paciente na urgência e emergência do hospital e o retorno para o seu domicílio.
Para garantir a ação, o Ministério da Saúde assegura recursos para o credenciamento de unidades de saúde que decidam instalar unidades de cuidados prolongados. Até o momento, já estão pactuados, nos Planos de Ação Regional da Rede de Atenção às Urgências e Emergências, 1.355 leitos de cuidados prolongados. O impacto financeiro é de R$ 13,5 milhões em investimento, além de R$ 75,6 milhões para o custeio/ano, totalizando recursos da ordem de R$ 89,1 milhões.
A criação das Unidades de Internação em Cuidados Prolongados será organizada em hospitais gerais com 50 leitos ou mais. Para a UCP devem ser reservados 15 a 25 leitos para o atendimento com foco na reabilitação. Outra forma de organização será a habilitação de Hospitais Especializados em Cuidados Prolongados. A portaria que estabelece a organização desses serviços foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, “trata-se de uma estratégia prioritária para a implementação das redes de atenção à saúde, especialmente a rede de urgências e emergências. Isso representa melhoria dos serviços para o cidadão”.
As unidades de atendimento (UCP) ou os hospitais especializados para cuidados prolongados (HCP) deverão oferecer serviços e cuidados intermediários entre o atendimento realizado no hospital quando o paciente chega à unidade e o acompanhamento domiciliar realizado pelas equipes do Melhor em Casa (atenção domiciliar) e da Atenção Básica.
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