Calendário de imunização infantil terá duas novas vacinas
18/01/2012 - 18h26 | da Folha.com
DA AGÊNCIA BRASIL
A partir do segundo semestre, mais duas vacinas farão parte do calendário de imunização das crianças. As novidades são a inclusão da vacina injetável contra a paralisia infantil e a pentavalente, que imunizará contra cinco doenças e substituirá a tetravalente.A entrada da vacina injetável contra paralisia infantil não vai implicar a retirada da dose em gotinhas da lista, já que a dose em agulha não substitui a em gotas. A diferença entre as duas é que a injetável usa o vírus morto e, a segunda, o vírus vivo atenuado (mais fraco).
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que a vacina injetável diminui os riscos de a criança sofrer eventos adversos após a vacinação, como uma paralisia infantil pós-vacinal. O efeito é raro, mas passível de acontecer. Em 2011, foram detectados dois casos suspeitos de paralisia infantil pós-vacinal no país.
A vacina injetável tem maior eficácia nas primeiras doses em comparação à oral. Segundo o ministro, a vantagem da vacina oral é proteger um grande número de crianças, mesmo quem não foi imunizado.
"A vacina oral causa um efeito rebanho. Mesmo as crianças não vacinadas são protegidas quando vacinamos várias crianças. A oral é eliminada nas fezes da criança e, nos locais onde há pouco saneamento básico, causa um efeito de proteção no ambiente", explica o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
A injetável será aplicada em bebês com dois e quatro meses de idade e, a oral, no reforço aos seis e 15 meses.
ANTIPÓLIO INJETÁVEL
Com a vacina antipólio injetável, o campanha contra a paralisia infantil em 2012 muda. Em vez de duas mobilizações nacionais contra a doença, na primeira etapa da campanha, prevista para 16 de junho, as crianças com menos de cinco anos vão tomar a vacina oral, independentemente de terem sido vacinadas antes.
Já na segunda fase, em agosto, os pais devem levar os filhos para tomar outras vacinas que estiverem atrasadas. Quem tiver perdido o cartão pode procurar o posto, mesmo sem o documento, para atualizar as vacinas.
A injetável tem sido adotada em países sem registro de casos de pólio. O Brasil não tem caso da doença há mais de 20 anos.
No entanto, OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) recomenda que as nações mantenham a vacinação oral até que a pólio seja eliminada no mundo todo. Em pelo menos 25 países, o vírus continua a circular e a doença é considerada endêmica.
Já com a inclusão da vacina pentavalente, o objetivo é imunizar a criança contra cinco doenças em uma única dose: difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo B e hepatite B. Os pequenos serão vacinados aos dois, quatro e seis meses de idade. Atualmente, as crianças tomam a tetravalente, contra quatro doenças, e também a vacina contra a hepatite B.
Será mantido o reforço de difteria, tétano e coqueluche, sendo o primeiro a partir do primeiro ano de vida e o segundo, entre quatro e seis anos.
O récem-nascidos devem continuar recebendo a primeiro dose da vacina contra hepatite B nas primeiras 12 horas de vida para evitar a transmissão vertical da doença, de mãe para filho.
Olá perdi o cartão de vacina da minha filha quando ela tinha 4 meses, já fui no posto várias vezes e eles disseram q só quem tem o cartão espelho dela é a agente de saude.ja falei com ela mais de 4 vezes e ela ainda ñ resouveu isso pra mim.hj eu vou falar direto com a moça q faz a plicação das vacinas nas crianças.se eu ñ tivesse encontrado essa pagina iria passa mais um dia preocupada com minha pequena.bj
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