Posted: 23 Apr 2013 06:30 AM PDT
Pacientes
com problemas cardíacos que são submetidos a cirurgias para colocação
de cardiodesfibriladores implantáveis (CDI) podem, agora, ser
monitorados à distância.
De acordo com pesquisa apresentada no 40º Congresso da Sociedade
Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), que ocorreu entre os dias
18 e 20 de abril, em Florianópolis, Santa Catarina, a nova geração
desse equipamento permite que os portadores se submetam a exames de
ressonância magnética com segurança.
O diretor científico do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial
(DECA) da SBCCV, Antonio Vitor Moraes Junior, explica que essa
tecnologia, que está sendo implantada no Brasil, é importante porque 75%
da população será submetida a exames de ressonância magnética em algum
momento da vida.
A grande novidade é que a nova geração de CDIs pode ser reprograma a
distância, via wireless, e registra os dados da fibrilação atrial (dia,
hora, quantidade e duração dos episódios), mesmo nos casos
assintomáticos. Esses são enviados para os médicos em tempo real, o que
permite um atendimento rápido e reduz os riscos de complicações.
A nova geração de marcapassos e CDIs permite a detecção do estado
clinico do paciente, a segurança do dispositivo implantável, assim como a
identificação de várias arritmias cardíacas.
De acordo com Antonio Vitor Moraes Junior, os avanços na tecnologia dos
dispositivos implantáveis nos últimos anos permitem que os pacientes
portadores de marcapasso ou CDI levem uma vida praticamente normal.
Fonte: 40º Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
(SBCCV), Florianópolis, Santa Catarina, 18 a 20 de abril.
Por Boa Saúde
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