Pré-natal com mais exames da tireoide
Mesmo mulheres que nunca tiveram problemas na tireoide podem tê-los durante a gestação que, se não controlados, poderão desencadear consequências negativas.
Toda mulher que está grávida ou pretende engravidar sabe da grande importância de se realizar as consultas de pré-natal para o melhor desenvolvimento da gestação. Os médicos estão querendo incluir entre os exames fundamentais o da glândula tireoide.
Para que fique claro: a glândula da tireoide é essencial, pois regula o nosso metabolismo através de hormônios. E na gravidez não é diferente. É responsável pelo crescimento e desenvolvimento do feto no útero, principalmente nos três primeiros meses.
O endocrinologista, Dr. Alex Carvalho Leite, do hospital São Luiz, em São Paulo, explica que apesar de não ser um consenso entre os obstetras, o exame para o controle na tireoide deveria ser feito, a princípio, a cada quatro ou seis semanas.
Mesmo quem nunca teve problemas de tireoide na vida durante a gravidez pode apresentar, já que a placenta produz em grande quantidade o hormônio estradiol que pode desregular os níveis de hormônio da glândula.
Segundo um estudo realizado pela George Washington University School of Medicine and Health Sciences, nos Estados Unidos, se a glândula tireoide está desregulada durante a gravidez, pode haver um aumento do risco da mulher ter um aborto ou um parto prematuro.
O exame da tireoide é feito retirando-se um pouco de sangue da mulher grávida. Problemas na tireoide devem ser detectados ainda no primeiro trimestre para que não ocorram danos no desenvolvimento cerebral do feto. Será o seu médico quem indicará o melhor tratamento. Normalmente é a reposição do hormônio que o organismo deixa de produzir. E todas as mulheres (as que já tinham alteração na tireoide, as que não tinham ou tiveram durante a gravidez) devem ficar atentas e fazer um controle por pelo menos um ano após o parto.
Bruno Rodrigues
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