Uma vacina pioneira
Além do projeto para tornar mais rápido o diagnóstico da doença, pesquisadores da Uece também descobriram uma forma de tratar os pacientes enfermos. A universidade é responsável pela primeira vacina contra a dengue à base de feijão de corda.
A vacina ainda está sendo desenvolvida há 6 anos, com resultados positivos em animais. Os cientistas injetaram no feijão genes do vírus, que produziu anticorpos capazes de gerar as defesas no organismo. O vegetal foi escolhido por ser encontrado facilmente no Nordeste, pelo baixo custo e pela grande quantidade de folhas, que acumulam proteínas. Uma planta pode gerar até 50 doses para vacinação.
A bioquímica responsável pelo estudo, Izabel Guedes, afirma ainda que o sistema vegetal tem vantagens em relação a propriedades alergênicas. “É uma tecnologia menos tóxica. É bem mais seguro do que se fosse feita a partir do ovo de galinha, por exemplo ”. (NM)
Saiba mais
O Idams agrega pesquisadores do Brasil, Alemanha, Vietnã, Camboja, Indonésia, Reino Unido, Suíça, Holanda, Gana, El Salvador, Malásia, Estados Unidos e Cuba.
Serão investidos 6 milhões de euros na iniciativa. Para a Uece são 42,5 mil euros por ano.
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