Ministro diz que é preciso flexibilizar patentes para que mais brasileiros tenham acesso a remédios
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira (19) que é fundamental flexibilizar as patentes dos medicamentos destinados às doenças crônicas não transmissíveis para que mais brasileiros tenham acesso aos tratamentos. Padilha se referiu a doenças como diabetes, câncer e hipertensão, entre outras. Segundo ele, foi a flexibilização das patentes que permitiu que hoje 200 mil pessoas com o vírus HIV tenham acesso aos medicamentos.
Padilha acompanhou a presidente Dilma Rousseff na Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas não Transmissíveis, da ONU (Organização da Nações Unidas), em Nova York। O ministro acrescentou que a adoção de uma espécie de banco de preços – comparando o valor cobrado por medicamentos estrangeiros e nacionais – levou o governo a economizar R$ 600 milhões.
– A prioridade deve ser a saúde pública. Ela deve vir em primeiro lugar.
A presidente, em seu discurso, destacou que a saúde da mulher está entre os temas mais importantes do governo. Dilma ressaltou ainda que está determinada a reduzir os números referentes aos casos de câncer de mama e o de colo do útero, além da mortalidade infantil.
Para a presidente, a defesa do acesso a medicamentos e a promoção da saúde, assim como a prevenção, devem caminhar juntas. Segundo ela, no Brasil 72% das causas não violentas de morte entre pessoas com menos de 70 anos ocorrem em função das doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão, diabetes e câncer.
Dilma disse também que o governo atua para reduzir os fatores de risco com maior influência no aparecimento das doenças crônicas não transmissíveis, como o tabagismo, o uso abusivo de álcool e a falta de atividade física, além da alimentação não saudável.
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