quarta-feira, 20 de março de 2013

Parabéns ao blogueiros!!!!!!!!!!!!!!

 
20/03/2013 15h52 - Atualizado em 20/03/2013 15h52

Dia do Blogueiro: parabéns aos produtores de conteúdo

Nick Ellis Da redação
 
Hoje é dia do blogueiro, e para aproveitar esta data especial, queria falar um pouco sobre o valor e a importância dos blogs, e acima de tudo, seus leitores.

Dia do blogueiro é comemorado nesta quarta-feira (20) (Foto: Reprodução)Dia do blogueiro é comemorado nesta
quarta-feira (20) (Foto: Reprodução)
 
Para realizar a tarefa de produzir conteúdo diário no formato de um blog é preciso ter vocação. Não é todo mundo que tem a disciplina e a força de vontade para escrever todos os dias, chova ou faça sol. Além da inspiração e muita personalidade, qualidades fundamentais para se destacar entre milhares de outros blogs, você é preciso uma grande dose de dedicação, muita transpiração.

Muitos dizem que os blogs estão morrendo, por causa da imensa popularidade das redes sociais. Não acredito que seja o caso, não é uma morte, e sim uma transformação. Blogs reconhecidos em seus nichos continuam com seu público, e desempenham um papel fundamental. Há algumas semanas um relatório do Technorati mostrou que os blogs continuam influenciando muito mais as opiniões de compra do que as redes sociais, e este é um dado muito importante para as empresas e anunciantes.

Conversando com alguns amigos sobre os blogs, recebi algumas declarações que gostaria de compartilhar com vocês. Para Fred Fagundes, do blog 4 Verbos, "o blog tem muito da teoria punk. Assim o cara fazia três acordes e era músico, hoje você escreve poucos parágrafos e pode formar uma opinião. A melhor parte nem é essa de comentários, links e likes. Mas sim, o relacionamento e troca de experiências com outras pessoas que desejam transformam o mundo por meio de inspirações. No final de contas somos apenas isso: incentivadores."

Já Marcel Dias, do blog Byte Que Eu Gosto, tem outra visão: "Ser blogueiro é como ser um popstar. Viagens, fama, diversão e muito trabalho, mas sem a parte das mulheres, carros de luxo e dinheiro."
Bia Kunze, a Garota Sem Fio, lembra da importância da originalidade: "Se Oscar Wilde fosse blogueiro, diria: seja você mesmo. As outras personalidades já tem dono."

Eu acredito que os blogs tem uma longa vida pela frente, e os blogueiros estão de parabéns por continuarem a produzir textos incríveis e originais todos os dias.

Parabéns pela luta!


Posted: 15 Mar 2013 04:28 AM PDT

Agentes de Saúde do Município de Escada (PE) vão receber R$ 950,00 de incentivo, Como Salário.

Agentes de saúde de Escada são valorizados pela atual gestão.


O Estado de Pernambuco entra na lista dos estados a se posicionaram favoravelmente ao pleito dos agentes de saúde, especificamente dos agentes comunitários de saúde.

A negociação foi firmada entre representantes do prefeito Lucrécio Gomes (PSB), o Sindicato dos Trabalhadores Municipais da Escada – SINTRAME e a Associação de Agentes Comunitários de Saúde. A Prefeitura Municipal de Escada (PE) assumiu o compromisso de repassar, a partir desse momento, o valor correspondente a R$ 950,00, quantia correspondente ao incentivo financeiro enviado pelo Ministério da Saúde às prefeituras.

Segundo o Secretário de Articulação Política e Institucional, George Rego Barros, quando o incentivo for recebido pela municipalidade, será repassado como direito da categoria


FONTE: ESCADA

Evento


Posted: 16 Mar 2013 09:13 AM PDT


O Congresso Internacional sobre Drogas: Lei, Saúde e Sociedade vai acontecer de 3 a 5 de maio de 2013, no Museu Nacional da República, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF).

O evento vai fomentar o intercâmbio entre a sociedade e reconhecidos representantes do Brasil e do mundo nas diversas áreas do conhecimento relacionadas ao tema. Especialistas do Brasil, América Latina, Europa e Estados Unidos vão discutir, com representantes da sociedade civil, sobre segurança pública, política, educação, cultura, medicina e saúde pública.

O congresso visa também a contribuir para o aperfeiçoamento de profissionais graduados de diversas áreas do conhecimento e para a formação de estudantes, educadores e futuros profissionais dessas áreas. Mais especificamente, temos como objetivo geral consolidar, documentar e fornecer ao governo, aos profissionais, aos estudantes e à sociedade, subsídios técnico-científicos capazes de alicerçar o debate e indicar caminhos concretos e alternativas que minimizem as consequências negativas da atual política de guerra às drogas e criminalização de usuários.

O congresso será composto por conferências científicas e mesas redondas temáticas interdisciplinares. Estas atividades não deverão ser simultâneas, para possibilitar o intercâmbio entre os participantes das diversas áreas e sua exposição aos mais diferentes pontos de vista sobre questões que envolvem o uso de drogas psicoativas. O congresso também contará com exposição de arte e shows musicais.

Para potencializar a visibilidade do evento, o congresso será transmitido ao vivo pela internet e poderá ter a participação, pela web, de pessoas de todo o mundo. Além disso, haverá projeção na área externa do Museu para que mais pessoas possam acompanhar os debates.

Como resultado, será gerado um documento formal de referência, contendo a síntese do evento, com recomendações para uma nova política de drogas no Brasil. O documento vai ser disponibilizado ao Governo Federal com o objetivo de subsidiar a discussão da atual legislação nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

O encontro é uma iniciativa conjunta da Universidade de Brasília (UnB), Conselho Federal de Psicologia (CFP), Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM), Núcleo de Estudos Interdisciplinares de Psicoativos (NEIP) e da Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (ABESUP). É financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (CAPES) e conta com o apoio institucional da Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas (Ministério da Saúde), da Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento (SBNEC), do Programa de Atendimento e Orientação a Dependentes (PROAD-Unifesp), do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID-Unifesp), da Associação Brasileira de Ensino em Psicologia (ABEP), da Comissão Brasileira Sobre Drogas e Democracia (CBDB), do International Centre for Science in Drug Policy (ICSDP), do Centro de Investigación y Docencia Económicas del México (CIDE), da Rede Pense Livre e do Movimento Viva Rio.

Congresso Nacional Sobre Drogas. Uma oportunidade inédita para se redefinir os rumos da política sobre drogas no Brasil.


Site para informações e inscrições:






Diagnóstico e tratamento rápido


Posted: 16 Mar 2013 03:44 AM PDT
Brasília – Pesquisadores franceses descobriram que o tratamento rápido logo depois da infecção pelo vírus HIV pode resultar na cura funcional de até 15% dos pacientes, quando o vírus da doença não desaparecee do organismo, mas entra em remissão. Com isso, o paciente não precisa mais tomar remédios.
 
Os cientistas, do Instituto Pasteur, em Paris, analisaram os casos de 14 pessoas com o vírus da aids, que passaram a se tratar logo após o vírus ter sido detectado e depois deixaram a terapia. Nesse grupo, o vírus não voltou a se proliferar.
 
Os pacientes iniciaram o tratamento cerca de dez semanas após a infecção pelo HIV. Eles foram ao hospital para tratar outros problemas de saúde, quando tiveram o diagnóstico precoce do vírus por meio de exames de sangue. Em média, o grupo tomou antirretrovirais durante três anos e então os medicamentos foram interrompidos.
 
Geralmente, o vírus retorna quando o tratamento é interrompido. Porém, isto não ocorreu com esses pacientes. Alguns deles conseguiram, inclusive, controlar a quantidade do vírus no organismo por dez anos.
 
A pesquisa francesa foi divulgada na publicação especializada PLoS Pathogens e ocorre depois da notícia da cura funcional de um bebê depois de um tratamento precoce nos Estados Unidos.
 
Em nota, o Ministério da Saúde do Brasil informou que está atento às inovações tecnológicas no campo do tratamento da aids no mundo. A pasta não se manifestou sobre o caso francês. Sobre o caso de cura funcional do bebês, o órgão disse que os “resultados do estudo da 'cura' do bebê americano, recentemente divulgado pela imprensa, não estão publicados, ainda não é possível uma posição oficial sobre o assunto”.
 
Segundo o ministério, é possível reduzir a taxa de transmissão do vírus de mãe para filho durante a gravidez de 30% para menos de 1%. No Brasil, a recomendação é o uso de antirretrovirais combinados na gestante, parto cesáreo (quando indicado), medicamento para o recém-nascido por seis semanas para evitar a transmissão e a não amamentação.
 
O protocolo nacional prevê que a gestante deve fazer o teste anti-HIV durante o pré-natal. Em caso de diagnóstico positivo, ela passa a ser acompanhada por um Serviço de Atenção Especializada em HIV/aids (SAE) e no momento do parto é encaminhada para uma maternidade de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) capacitada para atendê-la.
 
Se a gestante não tiver feito o teste de aids no pré-natal, ela tem direito ao teste rápido no momento do parto e, e se der positivo, todos os procedimentos para evitar a transmissão devem ser tomados pela equipe de saúde.
 
*Com informações da BBC Brasil
 
Fonte Agência Brasil

Respeitando direitos


Posted: 16 Mar 2013 04:09 AM PDT
São Paulo – O cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) com o nome social para travestis e transexuais começou a ser emitido pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, esta semana. O Centro de Referência e Treinamento (CRT) DST-Aids, na Vila Mariana, na zona sul da capital paulista, será a primeira unidade pública de saúde a oferecer o atendimento específico a esse tipo de paciente.
 
“Entendemos que esse é um direito da população de travestis e transexuais de ser identificada por aquele nome que ela, de fato, se identifica. Antes, a pessoa que tinha o nome social, por exemplo, feminino, tinha em seu cartão SUS o nome masculino. Agora, neste cartão SUS, os dois nomes estão identificados: tanto o oficial, que está em todos os documentos, como o nome pelo qual a pessoa se identifica”, disse Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids da secretaria, em entrevista à Agência Brasil.
 
A medida, segundo Maria Clara, serve para evitar constrangimentos e reduzir preconceitos. “Imagine uma pessoa que é uma mulher socialmente, que se coloque enquanto mulher, ser chamada por um nome masculino. Isso é muito ruim. Hoje, com a identificação do nome social, o que a gente procura é que as pessoas sejam chamadas pelo nome com que elas se identificam. Com isso reduzimos preconceitos e discriminação e fortalecemos essa população, que muitas vezes é discriminada”, ressaltou. “Nome tem a ver com cidadania, como a gente se coloca na sociedade. Então isso contribui também para que a gente vá, aos poucos, modificando a sociedade em que vivemos”, completou.
 
Segundo a secretaria, cerca de 1,5 mil usuários do cartão do SUS, que estão cadastrados no Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais do Centro de Referência e Treinamento DST-Aids de São Paulo, deverão se beneficiar imediatamente da medida. Em breve, o atendimento se estenderá para as demais unidades de saúde. A emissão do cartão é instantânea, informou a secretaria. Para solicitar o serviço, basta comparecer ao CRT, portando um documento de identificação e informar o nome social para ser incluído no cartão.
 
Fonte Agência Brasil

Fortalecendo a indústria nacional


Posted: 16 Mar 2013 04:21 AM PDT
A produção do medicamento no país será possível por meio de
 uma parceria de Farmanguinhos com a empresa da Alemanha,
que transferirá tecnologia para o laboratório público brasileiro
Rio de Janeiro – O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai começar a produzir, daqui a três anos, o medicamento dicloridrato de pramipexol, usado no tratamento do mal de Parkinson. O remédio, distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), precisa atualmente ser importado do laboratório alemão Boehringer Ingelheim, pelo Brasil.
 
A produção do medicamento no país será possível por meio de uma parceria de Farmanguinhos com a empresa da Alemanha, que transferirá tecnologia para o laboratório público brasileiro. A parceria ainda vai contar com o auxílio de um laboratório privado do Brasil, que será responsável por produzir o insumo ativo, ou seja, a matéria-prima do remédio.
 
Farmanguinhos ficará responsável pela transformação do princípio ativo em comprimidos. Daqui a três anos, o Brasil produzirá metade da demanda do medicamento. Em 2018, Farmanguinhos e o laboratório privado poderão atender integralmente a demanda do SUS, não sendo mais necessário importar o remédio.
 
Segundo o diretor de Farmanguinhos, Hayne Felipe da Silva, em cinco anos, a parceria permitirá uma economia de R$ 90 milhões ao SUS. “No futuro, com a redução do custo, o Ministério [da Saúde] poderá ampliar o acesso [da população a medicamentos], aumentando a oferta desse próprio medicamento ou utilizando o recurso economizado para incluir novos medicamentos na lista e ofertá-los à população”, disse.
 
De acordo com Farmanguinhos, cerca de 20 mil pacientes são tratados com o dicloridrato de pramipexol, mas estima-se que 200 mil pessoas sofram de Parkinson no país. “Hoje há uma oferta por meio das secretarias estaduais. Provavelmente, pela limitação de recursos dos estados, devemos ter uma demanda não atendida nesse momento. Na medida em que isso se torna um produto mais barato e mais econômico, pode-se ampliar a oferta para os que não estão sendo atendidos hoje.”
 
Além da economia, a produção nacional do medicamento também é importante, segundo Hayne, para fortalecer a indústria farmacêutica nacional, que hoje importa 80% dos insumos ativos usados em seus medicamentos, e reduzir a dependência do Brasil em relação à importação desses produtos.
 
Fonte Agência Brasil

Atendimento x omissão x denúncia


Posted: 17 Mar 2013 05:53 AM PDT
Brasília – Passados mais de 20 anos da instituição do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Brasil ainda não cumpre integralmente a determinação para que profissionais de saúde notifiquem casos suspeitos ou confirmados de violência contra crianças e adolescentes.
 
Estudos científicos de universidades brasileiras a que a Agência Brasil teve acesso apontam que, em média, seis em cada dez profissionais que identificam violações durante atendimento se omitem e não encaminham a denúncia aos órgãos competentes, contrariando o que está previsto na lei.
 
Para quem atende no Sistema Único de Saúde (SUS), a obrigatoriedade foi reforçada por portaria do Ministério da Saúde, publicada em março de 2001.
 
Dados da pesquisa feita pelo odontólogo João Luís da Silva, do Programa de Pós-Graduação Integrado em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), indicam que 86% dos profissionais entrevistados já suspeitaram de violência física, sexual, psicológica e negligência, mas somente 36,4% deles notificaram o caso. O principal motivo para a omissão foi o medo de retaliação por parte dos agressores (32%), já que, segundo o pesquisador, a falta de sigilo possibilita a identificação do profissional notificador.
 
Para fazer o estudo, que resultou na dissertação de mestrado Entre as Amarras do Medo e o Dever Sociossanitário: notificação da violência contra crianças e adolescentes sob a perspectiva de rede na atenção primária, defendida no ano passado, Silva entrevistou 107 dos 120 profissionais de saúde de nível superior, atuantes na estratégia Saúde da Família em Olinda (PE).
 
Fonte: Entre as Amarras do Medo e o Dever Sociossanitário: notificação da violência contra crianças e adolescentes sob a perspectiva de rede na atenção primária (UFPE)

Na avaliação de João Luís da Silva, que é especialista em saúde pública, o ideal é que a notificação seja encaminhada não apenas pelo profissional de saúde, mas por uma comissão intersetorial de modo a dificultar ou impedir a identificação do responsável pela denúncia.
 
“A alternativa é fazer com que a saúde não trabalhe sozinha, mas intersetorialmente, em uma ação integrada com profissionais de educação, de assistência social e do próprio conselho tutelar. Desse modo, lançaríamos mão de diversos olhares e o profissional da saúde ficaria mais confiante”, disse.
 
Em dissertação de mestrado apresentada ao Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a psicóloga Elisa Meireles também ressalta o medo de represálias e a falta de resguardo nas unidades de saúde como fatores apresentados pelos profissionais para justificar o descumprimento da obrigação legal de notificar os casos.
 
O trabalho, baseado na investigação em duas unidades básicas de Saúde na região metropolitana de São Paulo, foi publicado, em 2011, na revista científica Saúde e Sociedade.
 
“Houve casos que, ao justificar a omissão, os profissionais argumentaram que nem o conselho tutelar consegue ter acesso à família agressora”, comentou a pesquisadora. Ela ressaltou que trechos de depoimentos coletados durante a pesquisa, concluída em 2007, comprovam o sentimento de ameaça, velada ou não, por parte dos profissionais.
 
É o caso de uma agente de saúde entrevista pela psicóloga. “A gente também não pode dizer: 'guarda civil! vem cá! a mulher tá matando a criança!' A gente não pode fazer isso, porque depois pode sobrar para a gente, porque a gente está todo dia lá”, disse a agente, segundo a publicação.
 
“Aqui tem muita gente violenta, a gente fica com muito medo de o pessoal vir e se vingar da gente (...) essa parte também tem que ter muito cuidado, às vezes não é só denunciar, tem que denunciar, claro, mas tem que ser denúncia anônima”, disse uma enfermeira, também segundo o estudo.
 
A coordenadora do grupo de pesquisa sobre violência da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Cléa Adas Saliba Garbin, acredita que a situação não tenha sofrido alterações significativas desde que a pesquisa de Elisa Meireles foi concluída.
 
A professora iniciou no mês passado a segunda fase de um estudo para investigar os motivos que levam os profissionais de saúde a não notificar os casos de violência. Cléa Garbin também quer dimensionar o impacto do medo de represálias no número de notificações.
 
“Ainda não temos números, mas, durante as visitas a campo, ouvimos diversos relatos de técnicos e auxiliares de enfermagem, dentistas e agentes comunitários que demonstram medo real de represália por parte da família, do agressor ou da comunidade”, destacou.
 
Segundo dados preliminares, antecipados à Agência Brasil, 43% dos profissionais da estratégia saúde da família entrevistados disseram já ter suspeitado de casos de violência contra crianças e adolescentes. Entre eles, 61% não tomaram nenhuma atitude diante da suspeita, nem mesmo a notificação obrigatória. Além disso, mais da metade (59,2%) negou conhecer a existência de normas relativas à notificação. Até agora, foram ouvidos 135 profissionais de saúde em um município de grande porte no estado de São Paulo.
 
“Para a saúde pública é um problema grave, porque a omissão em comunicar os casos atendidos leva a um conhecimento precário da dimensão da violência no Brasil e do seu perfil epidemiológico. Isso compromete a implementação de políticas públicas eficazes e bem direcionadas”, disse ela, que vai analisar, pelo menos, 40 municípios de São Paulo nos próximos dois anos.
 
Segundo o ECA, são crianças os cidadãos que têm até 12 anos incompletos. Aqueles com idade entre 12 e 18 anos são adolescentes.
 
De acordo com a coordenadora de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes do Ministério da Saúde, Marta Silva, a notificação de violências é uma prioridade na agenda da pasta, que tem investido na capacitação e sensibilização dos profissionais sobre a importância desse registro.
 
Ela enfatizou que, como resultado dessas medidas, o número de notificações de violência contra crianças e adolescentes com até 19 anos, por profissionais de saúde, mais que triplicou em três anos, passando de 18.570, em 2009, para 67.097, em 2012. Considerando todos os casos de violência, o número de notificações quadruplicou, ao subir de 40 mil para 163 mil no mesmo período.
 
No fim do ano passado, ainda segundo Marta Silva, o ministério repassou R$ 31 milhões a 857 entes federados – estados e municípios - para serem utilizados em ações de prevenção de violências, como capacitação de profissionais, qualificação de serviços de atendimento e produção de materiais educativos.
 
A coordenadora do Ministério da Saúde acrescentou que a pasta deve lançar, no segundo semestre deste ano, uma estratégia intersetorial para integrar os dados relativos ao atendimento a vítimas de violência em todo o país. Por meio de uma ficha de notificação padronizada, serão encaminhadas ao ministério informações produzidas por todos os órgãos considerados portas de entrada para mulheres, idosos, crianças e adolescentes que tenham sofrido agressões e abusos. Os números serão consolidados pela pasta.

Fonte Agência Brasil

Ajudando no diagnóstico


Posted: 17 Mar 2013 06:35 AM PDT
Agente de imagem Lymphoseek pode determinar se as células cancerosas se espalharam para outros órgãos do corpo
 
A Food and Drug Administration dos EUA (FDA) aprovou a Injeção Lymphoseek (tecnécio Tc 99m tilmanocept), agente radioativo de diagnóstico por imagem que ajuda os médicos a localizar linfonodos em pacientes com câncer de mama ou melanoma que são submetidos a cirurgia para remover gânglios linfáticos que drenam tumores.
 
Os gânglios linfáticos filtram fluidos que correm através dos tecidos do corpo. Este fluido pode conter células cancerosas, em especial se o líquido drena uma parte do corpo que contém um tumor. Através da remoção cirúrgica e examine dos gânglios linfáticos que drenam um tumor, os médicos às vezes podem determinar se o câncer se espalhou.
 
Lymphoseek é um agente de imagem que ajuda a localizar os gânglios linfáticos, e não uma droga que ajuda a visualizar o câncer. Lymphoseek é a primeira nova droga usada para o mapeamento de linfonodos a ser aprovada em mais de 30 anos. Outras drogas aprovadas pela FDA utilizadas para o mapeamento do linfonodo incluem enxofre coloidal (1974) e isosulfan azul (1981).
 
"Remoção e exame patológico dos linfonodos de um tumor primário são avaliações diagnósticas importantes para alguns pacientes com câncer de mama ou melanoma. Para usar Lymphoseek, os médicos injetam a droga na área do tumor e, mais tarde, utilizando um detector de radiação portátil, encontram nódulos linfáticos que fixaram Lymphoseek", explica Shaw Chen, da FDA.
 
A segurança e eficácia de Lymphoseek foram estabelecidas em dois ensaios clínicos de 332 pacientes com melanoma ou câncer de mama. Todos os pacientes foram injetados com Lymphoseek e um corante azul, outra droga usada para ajudar a localizar os linfonodos.
 
Cirurgiões posteriormente removeram linfonodos suspeitos para exame patológico. Os resultados mostraram que Lymphoseek e o corante azul haviam localizado a maioria dos nódulos linfáticos, embora um número notável de nódulos tenha sido localizado apenas por Lymphoseek.
 
Os efeitos secundários mais comuns identificados em ensaios clínicos foram a dor ou irritação no local da injeção.
 
Fonte isaude.net

Parceria contra o crack


ALMG realiza 2ª Marcha Contra o Crack

Deputados e entidades parceiras se reuniram, nesta terça (19), para discutir evento no dia 22 de junho.

A 2ª Marcha Contra o Crack e outras Drogas será realizada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e por entidades parceiras no dia 22 de junho, em Belo Horizonte. A data foi anunciada nesta terça-feira (19/3/13), durante a 1ª reunião da comissão organizadora do evento. Foram definidos, ainda, o horário do evento (das 9 às 12 horas), o trajeto (início ao lado do Colégio Estadual Central, no bairro de Lourdes, e término na Praça da Assembleia) e a junção da Marcha com a “Caminhada pela Paz nas Escolas”, promovida pela Secretaria de Estado de Educação.

O encontro contou com a participação do presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PSDB); do presidente e do vice da Comissão de Prevenção e Combate ao uso de Crack e outras Drogas, deputados Vanderlei Miranda (PMDB) e Paulo Lamac (PT), respectivamente; da deputada Liza Prado (PSB); bem como de entidades e de órgão públicos parceiros.

“Pelo engajamento de todos, espero que seja mais um evento exuberante. A jornada pretende buscar a reinserção de jovens e fazer o bem”, afirmou Dinis Pinheiro. Para Vanderlei Miranda, a questão das drogas “é um problema de todos”, não apenas de jovens dependentes químicos, de famílias ou da polícia. Já o deputado Paulo Lamac e a deputada Liza Prado parabenizaram a iniciativa de mais uma marcha.

Desafio – A meta do evento deste ano é reunir 30 mil participantes, o dobro do número da primeira marcha, realizada em 23 de junho de 2012.

Durante a reunião, ficou acertado que os próximos passos são mobilizar escolas e outras entidades para o evento e pensar ações de divulgação em redes sociais. Foi definida, ainda, a data de mais um encontro sobre o assunto, no dia 25/6, com o objetivo de discutir um novo olhar sobre a questão da dependência química. Na ocasião, ocorrerá o lançamento oficial da Comissão de Prevenção e Combate ao uso de Crack.

Compuseram, também, a mesa da reunião representantes da Secretaria de Estado de Educação; da Subsecretaria de Políticas Sobre Drogas; da Defensoria Pública de Minas Gerais; da Polícia Militar; de comunidades terapêuticas; de Organizações Não Governamentais (ONGs); e de movimentos religiosos.

Exemplo a ser seguido pelas Prefeituras


Posted: 19 Mar 2013 07:08 AM PDT
Ensino à distância: como participar dos cursos oferecidos pela SMA

A Prefeitura do Rio de Janeiro investe e acredita no potencial dos seus servidores. Em 2011, a Secretaria Municipal de Administração oferece aos servidores cursos de capacitação, na modalidade à distância, com excelência de conteúdo, certificação e total flexibilidade de horários. Os principais objetivos são:

- Garantir o desenvolvimento de novas práticas de gestão do conhecimento, com trocas de experiências e trabalho em equipe 

- Mobilizar o servidor em torno dos programas estratégicos da Prefeitura, contribuindo para a melhoria nos processos de gestão do Município e aumento do valor da Prefeitura para o cidadão

Cursos
São divididos em competências comportamentais, técnicas e gerenciais e em níveis básico, avançado e opcional. 

Processo de inscrição
Para usufruir do serviço, os servidores precisam acessar o Ambiente Virtual de Aprendizagem, no endereço eletrônico www.dtcom.com.br, e digitar o login (CPF completo) e senha (os 4(quatro) últimos dígitos do CPF, antes dos dígitos verificadores – ex. 000.000.000-00). Vale lembrar que é fundamental completar todos os campos, principalmente o prefixo da matrícula.

Para mais informações, entre em contato com a Coordenadoria de Educação Corporativa da Coordenadoria Geral de Gestão de Talentos da Secretaria Municipal de Administração: 
Tel: (21)2976-1610 / 2976-3619
Email: educorporativa.sma@rio.rj.gov.br
Link da Dtcom  http://lms.dtcom.com.br

Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/web/sma/exibeconteudo?article-id=1622458>.Acesso em: 19 mar. 2013

POSSÍVEIS SOLUÇÕES


Posted: 19 Mar 2013 11:06 AM PDT
Pesquisadores da USP descobrem formas que dificultam ou impedem a digestão de insetos responsáveis por males como a dengue e a febre amarela, levando-os à morte

Resultado recente de pesquisa desenvolvida pelo Departamento de Bioquímica do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) abre caminho para estudos que poderiam resultar em vacina capaz de acabar com insetos vetores de doenças como a dengue e a febre amarela. O mesmo trabalho, que atua em várias linhas, gera possibilidades de controle de pragas que destroem lavouras de diversos tipos. Em ambas as situações, a eliminação ou o controle dos insetos é possível usando-se conhecimentos profundos do sistema digestório desses seres. O objetivo é dificultar (ou impedir) a digestão, causando a morte do inseto.

A pesquisa, conduzida pelo professor titular e coordenador do laboratório de biologia de insetos Walter Ribeiro Terra, juntamente com a também professora titular do mesmo laboratório Clelia Ferreira, já se encontra na quarta etapa. "A ideia surgiu há cerca de 20 anos, quando ficou evidente a necessidade de novas formas de controle desses insetos, já que os métodos tradicionais, geralmente com o uso de inseticidas, são nocivos ao meio ambiente", explica Terra. "Então, fomos buscar conhecer o sistema digestório dos insetos, que é uma parte menos protegida." O objetivo era descobrir algo que ao ser ingerido pelos insetos prejudicaria a digestão e absorção de nutrientes, levando-os à morte.

"Quando começamos, o conhecimento sobre o tubo digestório era precário. Fomos estudando cada aspecto do sistema, dividindo os insetos em grupos diferentes, para ver como evoluíram ao longo do tempo. Fizemos um levantamento das enzimas principais e que tipo de proteínas são mais importantes para as células", diz o professor.

Enzima 
Uma das descobertas mais recentes e de grande importância para a saúde diz respeito a um tipo de enzima chamado tripsina, existente também nos humanos, e importante para a digestão de proteínas. Durante a pesquisa, a equipe do professor Walter Terra descobriu que, além das tripsinas já existentes no organismo de mosquitos dos gêneros Culex e Aedes, que são parecidas entre si, é produzida uma nova tripsina quando o mosquito chupa o sangue para se alimentar, que é diferente das demais. "As tripsinas que todos esses mosquitos têm são mais parecidas entre si do que essa tripsina que é produzida no momento em que ele chupa o sangue. Ou seja, ela é razoavelmente diferente das tripsinas que o próprio inseto já tem. E ela é importante no processo digestivo. Se afetada, também seria afetada a digestão", enfatiza Terra.

Por meio da descoberta e com o objetivo de inibir a ação dessa tripsina gerada no momento da picada, o professor explica que se abre caminho, por exemplo, para a produção de uma vacina que funcionaria como uma espécie de "feitiço contra o feiticeiro". Ou seja, ao ser injetada em humanos, a vacina faria com que o organismo gerasse anticorpos contra a tripsina do mosquito, que, por sua vez, agiriam como inibidores dessa mesma tripsina do mosquito no momento da picada, atrapalhando a digestão e, consequentemente, levando à morte do inseto. Uma esperança para o combate a vetores de doenças como a dengue e a febre amarela.

"Essa tripsina pode ser produzida em larga escala, em laboratório, para a produção da vacina. Mas, deve ficar claro que, por enquanto, isso é apenas uma hipótese. Antes de qualquer coisa, é preciso que sejam feitos estudos por imunologistas para se ter certeza de que a vacina não causaria nenhum tipo de mal para o ser humano, pois nós também temos tripsinas, mas que são diferentes da tripsina do mosquito", ressalta o professor.

Lavouras 
No âmbito da agricultura, outra importante parte do estudo coordenado por Walter Terra concentra-se na membrana peritrófica, uma espécie de tubo de celofane responsável entre outras coisas pela separação de nutrientes durante o processo digestivo. “Descobrimos várias coisas relacionadas à membrana peritrófica. Por exemplo, durante o processo de separação, algumas enzimas passam e outras não. Por isso, para o inseto é tão grave lesioná-la”, diz.

Para acabar com algumas pragas que prejudicam as lavouras, uma solução é inserir na planta enzimas que lesionam essa membrana. "Algumas plantas, na guerra contra os insetos, já são capazes de produzir enzimas que atuam nessa membrana, fazendo rasgos. Com isso, a função é prejudicada", afirma. "Poderiam ser pegos genes dessas plantas e inseridos na lavoura. Não traz dano ambiental, mas é preciso haver um estudo para que isso seja feito de maneira adequada", afirma o pesquisador, referindo-se à técnica de pegar genes de uma planta e inseri-los em outra, de forma a acabar com a praga, mas tornando-a uma planta transgênica. Terra lembra que a polêmica prática consiste em pegar um gene de um ser e colocá-lo em outro. "Se vai gerar problema ou não, depende do que é feito. Existem departamentos específicos para estudar as reações", afirma.

Para usar um exemplo já existente do controle de pragas, Terra cita o milho de origem americana (em alguns casos também o brasileiro): "O milho é alterado e produz uma proteína capaz de se ligar à célula do intestino do inseto e essa célula morre quando ocorre a ligação. O gene usado é da bactéria Bacillus thuringiensis (BT), que quando inserido no milho, lesa as lagartas, mas é inofensivo para nós". Procedimento semelhante, inclusive, poderia ser usado também para destruição de larvas de mosquitos, com a inserção de tais genes na água em que elas se reproduzem.
Em nova fase da pesquisa, recém-iniciada, a equipe de Terra agora quer conhecer as bases moleculares do sistema digestório dos insetos. O novo objetivo é descobrir quais são as moléculas que dão instruções para fazer as proteínas e assim dar continuidade ao estudo e indicar possíveis soluções de se acabar com pragas ou vetores de doenças.


Disponível em: <http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2013/03/18/interna_tecnologia,358689/pesquisa-encontra-nova-forma-de-matar-mosquitos-como-o-da-dengue.shtml>.Acesso em: 19 mar. 2013

Irregularidades x demissão = ACS


Posted: 19 Mar 2013 04:45 AM PDT


A prefeitura cumpriu ontem a determinação judicial do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que decidiu pela demissão de 25 agentes que atuavam no programa Estratégia Saúde da Família (ESF) em Caxias do Sul-RS, Eles foram contratados por meio de convênio efetuado com a Faurgs (Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul), desde 2006, e transferidos para a prefeitura com a função de servidores municipais da Secretaria da Saúde. A sentença do TCE determinou que a atribuição de realizar o processo de seleção destes profissionais é do próprio Executivo. Os agentes que trabalhavam no programa prestaram prova de seleção para outro órgão e foram deslocados para a administração pública. Em novembro do ano passado, o Executivo já havia desligado outros 16 profissionais pelo mesmo motivo. 
 
O município justifica que o acordo que permitiu a contratação dos agentes comunitários foi efetuado com base na Emenda Constitucional nº 51, de 14 de fevereiro de 2006. O artigo 2º da legislação prevê que o vínculo empregatício dos funcionários poderia funcionar “sob efetiva supervisão e autorização da administração direta dos entes da federação”. No entanto, a interpretação do TCE em relação ao assunto foi divergente.  
  
“O TCE entendeu que município precisaria contratar diretamente estes funcionários, e não de forma terceirizada. Esse caso que acontece em Caxias é comum em várias cidades do estado. O TCE interpretou que este tipo de terceirização não seria possível”, explica o chefe de gabinete da prefeitura, Manoel Marrachinho.  
 
FONTE: FOLHA DE CAXIAS.

Comprometimento


Posted: 19 Mar 2013 09:51 AM PDT




ISSO MESMO COLEGAS, AQUI NÓS CONSEGUIMOS !! 

NOVO PISO DE R$ 950,00 RETROATIVO A JANEIRO DE 2013, EM SANTA MARIA DA VITÓRIA-BA.

FONTE:
Fabricio Dos Santos (PELO FACEBOOK)

Mudança de padrão


Posted: 19 Mar 2013 03:32 PM PDT

Foto: Portal Prefeitura de Belo Horizonte


A obesidade é um fator de risco para a saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (19), o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta anualmente com doenças associadas à obesidade cerca de R$ 488 milhões de reais.
Para estimular hábitos de vida saudáveis, o Ministério da Saúde criou o Programa Academia da Saúde. O objetivo é criar espaços adequados para a prática de atividade física, orientação nutricional, oficinas de artes cênicas, dança, palestras e demais atividades que promovam modos de vida saudáveis, e a prevenção e  redução de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).
Segundo a diretora do Departamento de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, quatro mil unidades da Academia da Saúde estarão instaladas em todo o país até 2014. A previsão é que até o final de 2013, 2.600 polos já estarão prontos. “Teremos profissionais de saúde que irão estimular a população a praticar atividade física e desenvolver também hábitos e práticas saudáveis. Com isso, buscaremos com que as pessoas se tornem mais ativas e insiram o tema e a prática da atividade física no seu dia a dia”, explica. Os polos da Academia da Saúde contam com educadores físicos, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais da saúde.
A atividade física, além de prevenir o excesso de peso e diminuir o nível de gordura no sangue, auxilia no aumento do HDL (colesterol bom), fundamental para o bom funcionamento do organismo.
Obesidade – A obesidade é um fator de risco para a saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. Pessoas obesas também têm mais chance de sofrer com doenças cardiovasculares, principalmente isquêmicas (infarto, trombose, embolia e arteriosclerose), além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono, alguns tipos de câncer, esteatose hepática (gordura no fígado) e distúrbios psicológicos.
De acordo com a última pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), divulgada pelo Ministério da Saúde, quase metade da população brasileira está acima do peso (48,5%). O estudo mostrou ainda que também houve um aumento no número de obesos. Em 2006 eram 11,4%, e em 2011 este número chegou a 15,8%.
Quando se trata das crianças, os dados também são alarmantes. Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar de 2009 (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 34,8% das crianças com idade entre 5 e 9 anos estão acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Já na faixa de 10 a 19 anos, 21,7% dos brasileiros apresentam excesso de peso – em 1970, este índice estava em 3,7%. Neste grupo, o índice de massa corporal (IMC) — razão entre o peso e o quadrado da altura — deve ficar entre 13 e 17.
Para a OMS, esses índices representam uma mudança do padrão de consumo alimentar atual, que está baseado na excessiva ingestão de alimentos ricos em açúcares simples, gorduras saturadas, sódios e conservantes, e está pobre em fibras e micronutrientes.
“A gente também entende a obesidade como uma doença em si, que traz repercussões sobre a diminuição da qualidade de vida das pessoas, diminuição da autoestima e dessa forma tem os seus determinantes. Por isso é tão importante ter uma resposta específica para a obesidade”, afirma Patrícia Jaime, coordenadora da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde.
FONTE: Ilana Paiva / Blog da Saúde