Posted: 13 Mar 2013 06:22 AM PDT
Segundo o Ministério da Saúde, quase um quarto da população brasileira
sofre com a doença crônica (23,3%). Esse dado diminuiu em relação ao ano
passado (24,4%), mais ainda representa um aumento se comparado aos
últimos cinco anos, já que em 2006 a proporção era de 21,6%.
A pesquisa, feita com 54.339 adultos, faz parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e revela que o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres - 25,5% - do que em homens - 20,7%. A prevalência da doença também aumenta com a idade, afetando mais de 50% das pessoas com 55 anos ou mais.
A hipertensão, conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que não tem cura, mas pode ser controlada. "Normalmente, um paciente com pressão igual ou superior a 140/90mmHg é diagnosticado como hipertenso. Além disso, o paciente tem de permanecer com a pressão mais alta do que o normal", explica o cardiologista Enéas Rocco. Essa doença pode desencadear males que envolvem o sistema circulatório, desde um infarto até um derrame cerebral. Entretanto, há hábitos de vida que implicam em pequenas mudanças que estão totalmente ao alcance e podem blindar seu organismo.
A pesquisa, feita com 54.339 adultos, faz parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e revela que o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres - 25,5% - do que em homens - 20,7%. A prevalência da doença também aumenta com a idade, afetando mais de 50% das pessoas com 55 anos ou mais.
A hipertensão, conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que não tem cura, mas pode ser controlada. "Normalmente, um paciente com pressão igual ou superior a 140/90mmHg é diagnosticado como hipertenso. Além disso, o paciente tem de permanecer com a pressão mais alta do que o normal", explica o cardiologista Enéas Rocco. Essa doença pode desencadear males que envolvem o sistema circulatório, desde um infarto até um derrame cerebral. Entretanto, há hábitos de vida que implicam em pequenas mudanças que estão totalmente ao alcance e podem blindar seu organismo.
Confira 10 dicas para afastar essa doença silenciosa:
Um hábito prático e saudável: para afastar o perigo da hipertensão, aposte nas caminhadas. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes. Atividades físicas regulares, principalmente as aeróbias, contribuem para a melhora de todo o sistema circulatório e pulmonar. Só tome cuidado com os exageros: antes de começar qualquer treino, procure um especialista e faça uma avaliação geral.
Um hábito prático e saudável: para afastar o perigo da hipertensão, aposte nas caminhadas. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes. Atividades físicas regulares, principalmente as aeróbias, contribuem para a melhora de todo o sistema circulatório e pulmonar. Só tome cuidado com os exageros: antes de começar qualquer treino, procure um especialista e faça uma avaliação geral.
Reduza (não elimine) o sal:
o excesso de sal na dieta leva à retenção de líquidos, acarretando a
hipertensão. Por isso, maneire na hora de temperar a comida e diminua o
consumo de enlatados e alimentos em conserva. Além disso, hoje existe
uma boa substituição: o sal diet pode ser útil na dieta do hipertenso,
substituindo parte do cloreto de sódio pelo cloreto de potássio - e
nisso, ele é duplamente benéfico, por reduzir o sódio e por adicionar
potássio, sendo esse último um elemento muito importante na prevenção e
no tratamento da hipertensão arterial. Além dos cuidados em relação ao
consumo de sal, quem já apresenta a hipertensão deve seguir uma dieta
balanceada, privilegiando frutas e verduras, carne magra, laticínios
desnatados, grãos e cereais.
Perdendo medidas:
pesquisadores do Instituto de Nutrição da UFRJ descobriram que um mal,
muitas vezes esquecido, tem grande influência na hipertensão: o acúmulo
de gordura na cintura. O indicador é sinal de alerta quando as medidas
ultrapassam 102cm para os homens e 88cm nas mulheres, pois essa gordura
abdominal duplica as chances de hipertensão, infarto e diabetes. Para
reduzir os alimentos gordurosos na alimentação vale incluir frutas,
verduras e legumes. Cortar a carne não é preciso, mas dê preferência aos
cortes magros como filé mignon e músculo.
Beba com moderação:
a redução da ingestão de álcool também auxilia o controle da pressão
arterial, porém não é necessária a abstinência. Para não passar da
conta, a recomendação é a seguinte: a ingestão de bebida alcoólica deve
ser limitada a 30g álcool/dia contidas em 600 ml de cerveja (5% de
álcool) ou 250 ml de vinho (12% de álcool) ou 60ml de destilados
(whisky, vodka, aguardente com 50% de álcool). Este limite deve ser
reduzido à metade para homens de baixo peso, mulheres e indivíduos com
sobrepeso e/ou triglicérides elevados.
Apague o cigarro:
o tabaco, em conjunto às outras substâncias tóxicas do cigarro, eleva a
pressão imediatamente, além de comprometer toda a sua saúde a longo
prazo. "Parar de fumar é fundamental", alerta o professor de Cardiologia
da Santa Casa de São Paulo, Ronaldo Rosa. Isso ocorre porque a nicotina
do cigarro aumenta a pressão arterial - o que não significa que fumar
cigarros com baixos teores de nicotina diminua consideravelmente o risco
de doenças cardíacas.
Conte até dez: o
estresse aparece como resposta do organismo às sobrecargas físicas e
emocionais, desencadeando a hipertensão e doenças do coração. Uma das
doenças relacionadas à estafa, ou seja, a doença mais conhecida como
fadiga, que causa dores musculares e cansaço físico ocasionados
principalmente pela combinação entre desgaste excessivo (sem respeitar
um tempo de descanso e recuperação) e pela má alimentação. Nestes casos,
o tratamento é uma mudança radical na rotina e na alimentação. As dicas
dos especialistas são controlar s emoções e procurar incluir atividades
relaxantes na sua rotina.
Vitamina D sempre:
um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos,
revelou que 20% dos casos de hipertensão em mulheres estão associados ao
descontrole dos níveis da pressão arterial em decorrência da falta de
vitamina D no organismo. A vitamina D pode ser encontrada em alimentos
como a manteiga, gema de ovo, fígado, entre outros, mas sua principal
fonte de absorção é a luz solar. Com a falta da vitamina, o organismo
feminino faz um esforço três vezes maior para manter seu equilíbrio
circulatório e acaba sobrecarregando algumas funções como a irrigação
das artérias, o que gera um aumento na pressão e desconfortos, como
tontura e transpiração excessiva.
Monitore seu coração:
avaliações regulares não só ajudam a identificar o problema no começo,
facilitando o tratamento, como servem para adequar o uso de medicamentos
de forma mais eficaz. No mínimo uma vez por ano, todas as pessoas devem
medir a pressão arterial. A recomendação é da Sociedade Brasileira de
Hipertensão, que alerta para esse simples exame como uma forma de
prevenir problemas mais sérios. Quem já possui a doença deve ir medi-la a
cada mês e ir ao médico a cada seis meses para verificar a medicação
que está tomando.
Benefícios adicionais do sexo:
um estudo realizado pela Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha,
sugere que fazer sexo com certa frequência diminui os riscos de infarto
fatal. A pesquisa contou com a colaboração de três mil homens de 45 a 59
anos de idade. De acordo com os cientistas, os homens que afirmaram ter
níveis baixos ou moderados de atividade sexual ficaram mais expostos ao
risco de morte súbita. Eles descobriram que mesmo que a pressão
arterial suba durante as atividades sexuais, a pressão subsequente é
reduzida, mantendo uma relação de saúde para o organismo, afastando o
risco de infartos.
Tire as crianças da frente de TV:
crianças que passam muito tempo em frente à televisão têm mais chances
de apresentar elevação da pressão arterial independentemente do seu
nível de gordura corporal ou peso, de acordo com um estudo publicado na
revista científica Archives of Pediatric and Adolescent Medicine. A
pesquisa analisou a relação entre a pressão arterial das crianças e sua
escolha de passatempos passivos, como assistir à TV, usar o computador e
ler. De acordo com os pesquisadores, ver TV é mais nocivo do que jogar
vídeo-game, por exemplo, porque a ação de jogar demanda o mínimo de
movimentos da criança. Enquanto a TV, além de estimular o comportamento
passivo, normalmente vem associada ao consumo de guloseimas, como
salgadinhos e biscoitos, cheios de sal e gordura, que também contribuem
para o aumento da pressão.
Fonte Minha Vida
Fonte Minha Vida
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