Posted: 28 May 2012 10:23 AM PDT
Até
lá, 37% da população terá mais de 50 anos e correrá mais risco.
Osteoporose afeta principalmente idosos e mulheres após a menopausa
Um novo relatório mundial sobre a
osteoporose mostrou que o Brasil deverá ter um aumento de 32% no número
de fraturas por causa da doença até 2050. De acordo com o levantamento
da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, na sigla em inglês), o
motivo é o envelhecimento da população brasileira, que deve ter mais
idosos nos próximos 38 anos.
A oesteoporose é uma doença que
enfraquece os ossos e os torna mais suscetíveis a fraturas. Esse tipo de
problema afeta principalmente os idosos, e lesiona com mais frequência a
coluna vertebral e o quadril, causando a maioria dos casos de problemas
de saúde nessa época da vida.
As fraturas de quadril são a
maior causa de sofrimento, incapacidade e morte prematura de idosos.
Vários estudos internacionais mostram que cerca de 20% dos que sofrem
fratura no quadril morrerão dentro de um ano por causa do problema. E,
se sobrevivem, tornam-se deficientes e perdem a capacidade de viver uma
vida produtiva e independente, em dados do relatório.
Atualmente, cerca de 20% da
população brasileira tem 50 anos ou mais de idade e 4,3% está com 70
anos ou mais – faixa etária da doença. Com o esperado aumento da
expectativa de vida do brasileiro nos próximos anos, estima-se que a
população total aumentará para 260 milhões. Com isso, se chegará a 37%
da população com mais de 50 anos de idade, e 14% (cerca de 36 milhões de
pessoas) com 70 anos ou mais, diz o relatório.
Essas projeções servem como um
aviso às autoridades de saúde, bem como a instituições sociais que
cuidam de idosos. No Brasil, em média ocorrem 153 a 343 fraturas de
quadril entre cada 100 mil pessoas com 50 anos ou mais. Enquanto hoje os
dados mostram que acontecem 121.700 fraturas de quadril por ano no
país, segundo o relatório, esses números devem aumentar em 16% em 2020, e
em 32% em 2050.
"Dadas às projeções futuras, a
osteoporose e as fraturas por fragilidade tornaram-se um problema de
saúde de preocupação imediata. Temos de implementar ações em nível
nacional para a prevenção precoce, assegurando que as pessoas em
situação de risco e, especialmente, pessoas que já sofreram uma fratura,
sejam devidamente diagnosticadas e tratadas para prevenir fraturas
futuras ", alerta Segundo Bruno Muzzi Camargos, presidente da Associação
Brasileira da Avaliação da Saúde Óssea e Osteometabolismo (Abrasso).
Fonte G1
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