Posted: 28 May 2012 09:59 AM PDT
Especialistas garantem que a vacina é segura e eficaz na prevenção da doença
Quem está no grupo prioritário e
ainda não fez a vacina contra a gripe recebeu mais uma chance do
Ministério da Saúde, que prorrogou em uma semana o prazo da campanha
nacional de vacinação. Até esta sexta-feira, idosos, gestantes e
crianças com idade entre seis meses e dois anos podem fazer a vacina em
postos de saúde de todo o país.
Presidente do Comitê de
Infectologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, o
infectologista pediátrico Fabrizio Motta reforça a importância da
vacinação infantil contra a gripe. Segundo ele, a criança com gripe tem
maiores chances de desenvolver complicações respiratórias, como
pneumonia bacteriana e bronquite. Em alguns casos, a gripe pode causar
uma enfermidade grave resultando em internação hospitalar ou morte.
Diminuindo os casos de gripe, consequentemente, diminuem os casos de
pneumonia e também essas complicações.
— Existe uma ficção de que a
vacina contra a gripe deixa a pessoa gripada logo depois, mas isso não é
verdade, até porque a vacina é fabricada com o vírus morto. Se a
criança ficar gripada após a vacinação, é porque ela já estava com a
doença em fase de incubação antes de receber a dose — explica o
pediatra.
Tire suas dúvidas sobre a vacina contra a gripe
Obstetras
e ginecologista também se engajam na campanha pela vacinação de
gestantes, que temem que a dose possa prejudicar a gestação. Para
desfazer esse mito, o presidente da Sociedade de Ginecologia e
Obstetrícia do Rio Grande do Sul, Flávio Vieira, relembra a epidemia de
gripe A em 2009, quando as grávidas formavam o grupo com maior
vulnerabilidade.
— Em geral, as mulheres grávidas
têm medo de qualquer tipo de vacina, uma vez que algumas de fato não
são recomendadas nesse período. No caso da gripe, no entanto, a vacina é
altamente desejada para as gestantes em qualquer estágio da gravidez —
destaca o médico.
Um estudo publicado semana
passada no American Journal of Public Health atestou que a vacinação de
mulheres grávidas contra a gripe também ajuda a proteger a saúde dos
bebês antes e após o parto. Baseado em dados estatísticos da província
canadense de Ontario, o estudo comparou grupos de mulheres grávidas que
receberam ou não a vacina contra a gripe H1N1 durante a pandemia de 2009
e 2010, que matou mais de 14 mil pessoas no mundo.
No início do mês, outro grupo de
pesquisadores canadenses descobriu que a vacina contra o H1N1 gerou uma
série de anticorpos que protegem contra muitos tipos de gripe,
incluindo a altamente letal cepa H5N1 da gripe aviária.
Fonte Zero Hora
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