Mãos limpas mantém a boa saúde
A higienização constante das mãos pode evitar uma série de doenças, como diarréias provocadas por contaminação por verminoses e protozoários, conjuntivite, Influenza, desde a gripe sazonal até o H1N1, infecções relacionadas à ambientes hospitalares, surtos de enfermidades transmitidos por alimentos, entre outros.
O alerta é feito pela coordenadora da Área de Controle de Infecções da Secretaria de Estado de Saúde, Nádia Aparecida Campos Dutra. A partir da experiência como enfermeira, ela enumera como pode acontecer a transmissão. “Pode ser por meio de consumo de alimentos contaminados ou das mãos contaminadas e levadas à boca. Até mesmo um aperto de mãos, devido a gotículas infectantes que contaminam as
mãos ao tossir e espirrar podem disseminar doenças”, esclarece.
De acordo com a coordenadora, a higienização das mãos deve ser freqüente. “Claro que isto pode variar conforme as atividades que as pessoas exercem, mas devemos higienizar as mãos sempre, e antes e depois de: usar o banheiro, fumar, alimentar-se, visitar pacientes nos hospitais, preparar alimentos. Neste caso a atenção deve ser redobrada para quem trabalha em lanchonetes e restaurantes, para evitar também contaminar os alimentos preparados. Lavar as mãos é importante também após tossir ou espirrar”, ressalta.
Outro importante higienizador, além dos tradicionais água e sabão, é o álcool gel. Desde que numa concentração de 70%, ele tem ação efetiva para manter as mãos limpas. “Ele pode ser eficaz contra bactérias, vírus, inclusive HIV e hepatite B e alguns fungos. Para isto, deve-se friccionar bem o produto nas mãos”, explica.
Direito da população
Nádia Dutra acrescenta que a população deve estar consciente da importância da higienização das mãos. Salienta, ainda, que o cidadão deve ter acesso a dispensadores de sabonete líquido e de álcool gel a 70% em locais como hospitais, clínicas, consultórios médicos e odontológicos, serviços de estética, restaurantes e outros serviços relacionados à saúde. “Isto é um direito e dever da população, uma vez que é obrigatório o uso de álcool gel nos serviços de saúde, conforme Resolução (RDC) da Anvisa número 42, de 25 de outubro de 2010”, finaliza.
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