Posted: 08 May 2013 05:09 AM PDT
Especialista alerta para ingestão de líquidos neste inverno |
Apesar de as pessoas costumarem sentir menos sede no inverno, manter o
corpo bem hidratado nessa época do ano é fundamental para seu bom
funcionamento e evitar doenças típicas da estação, alerta o professor e
pesquisador Antonio Herbert Lancha Júnior, especialista em educação
física e nutrição da USP (Universidade de São Paulo).
Em entrevista à Agência Efe, Lancha, que também foi professor visitante
do Human Nutrition Research Center on Aging da Universidade Tufts, em
Massachusetts (EUA), disse que no inverno as pessoas se esquecem de
redobrar a atenção para a ingestão de líquidos — algo essencial, já que o
corpo é composto por 60% de água e esse conteúdo tem que ser renovado
permanentemente.
—A hidratação é muito mais do que tomar um copo de água. A reposição tem
que ser permanente e variada. Quanto mais diversificada a fonte de
hidratação, maior a possibilidade do indivíduo se manter hidratado.
Ele ainda recomentou atenção especial para mulheres que amamentam e
crianças, cujos corpos têm uma porcentagem de água ainda maior. Uma dica
para se manter hidratado é apostar no consumo variado de bebidas ao
longo do dia.
—Todas as bebidas ajudam a manter a hidratação e, no inverno, temos
várias opções além da água. Um chá ou um refrigerante também podem
hidratar, assim como sucos e até mesmo café.
O especialista ainda lembrou que o Ministério da Saúde recomenda a
ingestão de um mililitro de líquido por cada caloria gasta, o que
equivale a 2,5 litros por dia ou um copo por hora.
—Mas quando o gasto de calorias aumenta por algum motivo, como a prática
de exercícios físicos, é necessário compensar a desidratação e elevar a
ingestão.
A vulnerabilidade provocada pela falta de hidratação é maior em regiões
com clima seco, nas quais a falta de água pode ressecar o corpo,
especialmente as mucosas, compostas por 80% de água. De acordo com o
especialista, quando o corpo está pouco hidratado.
— A espessura das mucosas se reduz e o corpo fica mais vulnerável a infecções propagadas pelo ar.
Fonte Efe
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