Ituiutaba capacita profissionais para manejo clínico da dengue
Durante as duas primeiras semanas de março, o auditório da Gerência Regional de Saúde (GRS) de Ituiutaba recebeu profissionais dos municípios sob sua jurisdição para capacitação do manejo clínico da dengue, ministrada pelo médico contratado pela Secretaria de Saúde de Estado de Minas Gerais (SES/MG), Ricardo Villela de Oliveira. O objetivo é colaborar com um estudo do Ministério da Saúde do ano 2011, no qual se concluiu que a letalidade pela doença provinha de problemas em relação ao manejo clínico.
Dentro deste enfoque, em fevereiro, a SES, contratou profissionais de saúde das Gerências e Superintendências de Saúde, para oferecer treinamento com efeito multiplicador para profissionais de equipes de saúde da Atenção Primária (PSFs), secundária (Unidades de Pronto Atendimento) e atenção terciária (hospitais).
Este manejo consiste na classificação do doente em grupos A, B,C e D, esclarecendo que A e B são pacientes tratados em nível ambulatorial, C e D já necessitam de hospital, pois se encontram com complicações mais graves da doença. Para Ricardo Villela, “a partir desta classificação, o profissional que atende o paciente com suspeita de dengue, segue um fluxograma de estratégias e condutas, incluindo exames complementares como, hemograma e exames específicos para a doença, para que se possa chegar a um denominador comum que é a preservação da saúde e vida do doente”.
No decorrer da capacitação ficou claro para os participantes que a hidratação precoce é o ponto chave do tratamento por via oral ou parenteral (endovenosa) e também na análise da fisiopatologia de uma doença que leva à morte através da desidratação e não da hemorragia.
Concluindo, Ricardo Vilella de Oliveira, ressalta “a capacitação das equipes de saúde para que se realize o correto manejo clínico do paciente com dengue, ou com suspeita da doença, é de extrema importância, pois este é o momento de discutirmos casos, tirarmos dúvidas e acabarmos com mitos que possam comprometer a conduta adequada e assim, sermos efetivos na redução da letalidade de uma doença que ainda possui índices alarmantes em na região do Triângulo Mineiro, em nosso Estado e no Brasil”. O médico ainda completou, afirmando que “os óbitos são evitáveis através do manejo correto dos casos de pacientes com dengue ou apenas suspeita”.
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