Publicada em 03/05/2012
Durante o evento, aconteceu a solenidade de posse do novo diretor do conselho, Wilson Duarte Alecrim, secretário de Saúde do Amazonas, com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele ocupa a diretoria no lugar de Beatriz Dobashi, secretária de saúde do Mato Grosso do Sul. "Não se oferece atenção integral à saúde só a município isolado. E não se oferece atenção integral à saúde sem que ministério, estados e municípios estejam juntos. Somos o único país com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o desafio de construir um sistema único e gratuito de saúde", disse Padilha.
Ainda durante a cerimônia, o sanitarista Eugênio Vilaça lançou o livro ‘O cuidado das condições crônicas na Atenção Primária à Saúde: o imperativo da consolidação da Estratégia da Saúde da Família’.
Da primeira mesa, sob o tema ‘Atenção primária à Saúde – Acesso Universal e Proteção Social’, participaram a doutora em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro (Iuperj), Sonia Fleury, o consultor em Análises de Políticas de Saúde do Canadá Michael Rachlis e o professor da Universidade Federal da Bahia Jairnilson Paim.
No fim do primeiro dia, coube ao secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS/MS), Helvécio Magalhães, ao representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Washington, Ruben Torres, e ao consultor em Saúde Pública, Eugênio Vilaça, o tema do modelo de atenção às condições crônicas.
As Redes de Atenção à Saúde — Rede Cegonha; Urgência e Emergência; Álcool, Crack e Outras Drogas; e Rede de Atenção às Doenças Crônicas Não Transmissíveis — estiveram no centro da apresentação de Magalhães. O secretário falou ainda sobre a nova Política Nacional de Atenção Básica, lançada no ano passado, e sobre a transição demográfica e a mortalidade no país, apresentado ainda dados epidemiológicos sobre as doenças crônicas não transmissíveis e sobre a proposta de ampliação da Atenção Básica. "Dados da Vigitel de 2010 [pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico] apontam prevalência de 23% de hipertensão arterial na população com 18 anos ou mais. No caso da diabetes, o índice é de 6%", anunciou.
O segundo dia de seminário debateu os temas ‘Atenção Primária à Saúde e os Determinantes Sociais de Saúde (DSS)’ e ‘Atenção Primária à Saúde e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio’. Na primeira mesa, estiveram presentes Sónia Dias, do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (Portugal), Alberto Pellegrini, do Centro de Estudos, Políticas e Informação sobre DSS (Cepi-DSS), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Antonio Carlos Nardi, presidente do Conasems, e Jacobo Finkelman, representante da Opas no Brasil.
O sistema de saúde português, a reforma da Atenção Primária em Saúde de Portugal e as intervenções para a melhoria da saúde da população marcaram a fala de Sónia. Segundo ela, dados relativos à distribuição socioeconômica das doenças crônicas na população em momentos distintos (1998/99 e 2005/06) revelam que certas doenças se concentram nos grupos de rendimento inferior, em ambos os períodos.
Pellegrini, por sua vez, mostrou dados do Cepi-DSS. Segundo ele, as taxas de mortalidade por diabetes e a de mulheres entre 50 e 69 anos que nunca fizeram mamografia são maiores entre as pessoas com menos anos de estudos.
O último debate do evento foi coordenado pelo representante da Opas, Felix Rigoli, e teve como palestrantes Joaquim Molina (Opas), o secretário de Vigilância em Saúde do MS, Jarbas Barbosa , e Julio Soarez (Opas).
Durante o seminário, aconteceu também a’1ª Mostra Nacional de Redes de Atenção à Saúde: o estado e as Redes de Atenção à Saúde’, por meio da qual as secretarias estaduais de Saúde apresentaram suas propostas de organização de redes regionais de atenção à saúde.
Seminário sobre Atenção Primária à Saúde reuniu cerca de 500 pessoas
A Atenção Primária e sua interface com assuntos que vão da Seguridade Social a doenças crônicas marcaram a comemoração dos 30 anos do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Realizado em Brasília, nos dias 24 e 25 de abril, o ‘Seminário Internacional: Atenção Primária à Saúde – Acesso Universal e Proteção Social’ reuniu cerca de 500 pessoas, entre gestores, pesquisadores nacionais e internacionais, técnicos das secretarias estaduais de Saúde e parlamentares.Durante o evento, aconteceu a solenidade de posse do novo diretor do conselho, Wilson Duarte Alecrim, secretário de Saúde do Amazonas, com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele ocupa a diretoria no lugar de Beatriz Dobashi, secretária de saúde do Mato Grosso do Sul. "Não se oferece atenção integral à saúde só a município isolado. E não se oferece atenção integral à saúde sem que ministério, estados e municípios estejam juntos. Somos o único país com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o desafio de construir um sistema único e gratuito de saúde", disse Padilha.
Ainda durante a cerimônia, o sanitarista Eugênio Vilaça lançou o livro ‘O cuidado das condições crônicas na Atenção Primária à Saúde: o imperativo da consolidação da Estratégia da Saúde da Família’.
Da primeira mesa, sob o tema ‘Atenção primária à Saúde – Acesso Universal e Proteção Social’, participaram a doutora em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro (Iuperj), Sonia Fleury, o consultor em Análises de Políticas de Saúde do Canadá Michael Rachlis e o professor da Universidade Federal da Bahia Jairnilson Paim.
No fim do primeiro dia, coube ao secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS/MS), Helvécio Magalhães, ao representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Washington, Ruben Torres, e ao consultor em Saúde Pública, Eugênio Vilaça, o tema do modelo de atenção às condições crônicas.
As Redes de Atenção à Saúde — Rede Cegonha; Urgência e Emergência; Álcool, Crack e Outras Drogas; e Rede de Atenção às Doenças Crônicas Não Transmissíveis — estiveram no centro da apresentação de Magalhães. O secretário falou ainda sobre a nova Política Nacional de Atenção Básica, lançada no ano passado, e sobre a transição demográfica e a mortalidade no país, apresentado ainda dados epidemiológicos sobre as doenças crônicas não transmissíveis e sobre a proposta de ampliação da Atenção Básica. "Dados da Vigitel de 2010 [pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico] apontam prevalência de 23% de hipertensão arterial na população com 18 anos ou mais. No caso da diabetes, o índice é de 6%", anunciou.
O segundo dia de seminário debateu os temas ‘Atenção Primária à Saúde e os Determinantes Sociais de Saúde (DSS)’ e ‘Atenção Primária à Saúde e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio’. Na primeira mesa, estiveram presentes Sónia Dias, do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (Portugal), Alberto Pellegrini, do Centro de Estudos, Políticas e Informação sobre DSS (Cepi-DSS), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Antonio Carlos Nardi, presidente do Conasems, e Jacobo Finkelman, representante da Opas no Brasil.
O sistema de saúde português, a reforma da Atenção Primária em Saúde de Portugal e as intervenções para a melhoria da saúde da população marcaram a fala de Sónia. Segundo ela, dados relativos à distribuição socioeconômica das doenças crônicas na população em momentos distintos (1998/99 e 2005/06) revelam que certas doenças se concentram nos grupos de rendimento inferior, em ambos os períodos.
Pellegrini, por sua vez, mostrou dados do Cepi-DSS. Segundo ele, as taxas de mortalidade por diabetes e a de mulheres entre 50 e 69 anos que nunca fizeram mamografia são maiores entre as pessoas com menos anos de estudos.
O último debate do evento foi coordenado pelo representante da Opas, Felix Rigoli, e teve como palestrantes Joaquim Molina (Opas), o secretário de Vigilância em Saúde do MS, Jarbas Barbosa , e Julio Soarez (Opas).
Durante o seminário, aconteceu também a’1ª Mostra Nacional de Redes de Atenção à Saúde: o estado e as Redes de Atenção à Saúde’, por meio da qual as secretarias estaduais de Saúde apresentaram suas propostas de organização de redes regionais de atenção à saúde.
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