quinta-feira, 2 de maio de 2013

Dengue 4

 

Cataguases já registra o sorotipo 4

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O Setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Cataguases confirmou esta tarde a presença do sorotipo 4 do vírus da Dengue. A informação foi prestada por Lívia Machado Milani, coordenadora municipal de Epidemiologia, que completou dizendo que esta novidade explica a epidemia em Cataguases. De acordo com ela, “somente a entrada de um novo vírus explicaria o enorme número de casos da doença, inclusive entre aquelas que já haviam sido infectadas pelos sorotipos anteriores”.
 
 O sorotipo 4 do vírus da dengue foi identificado no Brasil em 2010 e antes desta data ele foi registrado no país pela última vez em 1981.
 
Lívia Milani também atualizou os números da Dengue em Cataguases. Até esta sexta-feira, 26, haviam sido notificados 1.397 casos confirmados, mas a própria coordenadora do Setor de Epidemiologia admite a existência de subnotificação (pessoas com a doença que não procuram os postos de saúde). “A sensação entre a população é de que um número muito maior de pessoas está com Dengue, exatamente por causa da subnotificação, disse Lívia. Além disso, 551 casos foram confirmados e outros 54 descartados. A situação no município ainda é de epidemia, mas na última semana (de 14 a 20 de abril) o número de casos caiu significativamente, para 26 casos, contra os cerca de 190, revelou a coordenadora.
 
A dengue fez, na última quarta-feira, 24, sua primeira vítima fatal em Cataguases este ano: Leandro Rodrigues da Silva, 30 anos, que trabalhava em Muriaé como vigilante em uma empresa de transporte de valores. A Secretaria Municipal de Saúde, no entanto, não confirma a causa da morte por Dengue Hemorrágica, uma evolução da doença. Segundo Lívia, “esta constatação está sendo feita por um médico perito em Belo Horizonte, que trabalha na Secretaria de Estado da Saúde”. Ela explica que mesmo quando o paciente apresenta sintoma de dengue hemorrágica atestada pelo médico, como ocorreu com Leandro, o diagnóstico completo somente poderá ser dado após o caso passar pela análise de um especialista “que é quem vai cumprir toda uma rotina pré-estabelecida buscando esta resposta. Caso não se confirme a morte será definida como uma complicação da dengue”, completou Lívia.
 

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