segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Segunda-feira, 5 de setembro de 2011 às 11:27

“Vamos garantir atendimento humano e de qualidade, e isso é um compromisso a ser buscado todos os dias”

Café com a presidenta Em sete meses, cerca de 5,5 milhões de pessoas receberam, gratuitamente, remédios para tratamento de hipertensão e de diabetes. O dado faz parte do balanço do programa “Saúde Não Tem Preço”, apresentado pela presidenta Dilma Rousseff nesta segunda-feira (5/9), no programa de rádio Café com a Presidenta. Somente no mês de agosto – informou a presidenta – 2,68 milhões de diabéticos e hipertensos receberam medicamentos de graça.

“Em janeiro deste ano, 850 mil pessoas compraram remédios para diabetes e para pressão alta nas farmácias do governo e na rede “Aqui tem Farmácia Popular”. Naquela época, Luciano [Seixas, apresentador], o governo dava um bom desconto e o paciente pagava uma parte do preço do remédio. Em fevereiro, nós começamos a distribuir os remédios de graça e, a partir daí, um número muito maior de pessoas passou a ter acesso a esses medicamentos”.

Sobre as farmácias credenciadas, a presidenta Dilma disse que, no Brasil, há atualmente 20 mil estabelecimentos em 3 mil municípios brasileiros; no início do ano eram 15 mil. O foco do atendimento, segundo ela, são as cidades mais pobres, onde a rede “Aqui tem Farmácia Popular” já chegou a 70% delas.

Dilma Rousseff falou também sobre as medidas que o governo tem adotado para enfrentar a questão da falta de médicos, uma vez que o número de formandos é aquém do necessário para atender a população. Uma dessas ações é a abertura de 4,5 mil vagas em cursos de Medicina, com foco nas cidades do interior. Outra estratégia apresentada pela presidenta é o incentivo para que os médicos recém-formados prestem serviços em postos e centros de saúde públicos. Com isso, o recém-formado que trabalhar em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) terá sua dívida do Financiamento Estudantil reduzida.

“Um dos maiores objetivos do meu governo é fazer com que a qualidade de atendimento do Sistema Único de Saúde seja igual àquela praticada, por exemplo, nos grandes hospitais privados do nosso país. Vamos garantir atendimento humano e de qualidade, e isso é um compromisso a ser buscado todos os dias”.

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