segunda-feira, 12 de março de 2012

Meta em 2012

Pacto pela diminuição da mortalidade infantil

O Brasil está muito próximo de conquistar mais uma marca positiva no combate à mortalidade infantil. O País deve atingir em 2012 uma das metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) no documento “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, graças à redução de 59% na mortalidade infantil no período de 1990 a 2007, em que o número de mortes a cada mil bebês nascidos caiu de 47,1 para 19,3.

A ONU estabelece como máximo o número de 14,4 óbitos por mil nascidos vivos. A projeção do Ministério da Saúde para 2011 é de 16,86 mortes a cada mil bebês nascidos, o que significa uma redução de 56% em duas décadas. Se o ritmo de queda no índice continuar, é muito provável que em 2012 a meta da ONU seja alcançada pelo País.

No entanto, se levarmos em consideração apenas a Amazônia e o Nordeste, veremos que muito ainda precisa ser feito. Na Amazônia, a taxa registrada em 2007 foi de 21,7 mortes para cada mil crianças nascidas vivas, enquanto que no Nordeste chegou a 27,2.

Para acabar com a desigualdade nestas regiões e igualar estes números ao do resto do País, o Governo Federal lançou no início de 2009 o Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil, também chamado de Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil Nordeste-Amazônia Legal.

Com o objetivo de reduzir em, no mínimo, 5% ao ano o número de óbitos, sobretudo dos bebês com até 27 dias de vida, o programa contou com um investimento de aproximadamente R$ 110 milhões no primeiro ano.

Além do Pacto, campanhas com o intuito de incentivar a amamentação, com a campanha deste ano que teve como tema “Apoie a Mulher que Amamenta: Seja um amigo do Peito” e para incentivar o pré-natal, também contribuem para esta diminuição, mostrando que o País está cada vez mais engajado no combate à mortalidade infantil.

Fontes:

Ministério da Saúde

Nenhum comentário:

Postar um comentário