segunda-feira, 19 de março de 2012

Satisfação profissional

Ambiente de trabalho é saudável para apenas três em cada dez trabalhadores

Pesquisa mostra que aspectos psicológicos são pontos cruciais; entre as reclamações, estão estresse, conflitos interpessoais, frustração e falta de feedback ou de promoções


Reuters

As empresas no mundo todo precisam melhorar a satisfação de seus funcionários porque apenas três em cada dez dizem que seu ambiente de trabalho é saudável psicologicamente, diz uma nova enquete.

Segundo estudo, empregadores devem prestar atenção à saúde mental de seus funcionários - Arquivo/AE
Arquivo/AE
Segundo estudo, empregadores devem prestar atenção à saúde mental de seus funcionários

Seja por causa do estresse, de conflitos interpessoais, frustração, falta de feedback ou promoções, 27% dos trabalhadores em 24 países dizem não estar felizes com os aspectos psicológicos do seu ambiente de trabalho, mostra uma pesquisa da empresa Ipsos.

"Empregadores devem prestar atenção à saúde mental de seus empregados, não apenas à saúde física", diz Alexandra Evershed, vice presidente sênior da Ipsos Public Affairs.

"Três em cada dez é ainda uma grande proporção e isso sobe para 44% na Argentina e 43% no México", acrescenta. Aproximadamente metade, 47%, do total de 14.618 trabalhadores ouvidos concordam que seu ambiente de trabalho era psicologicamente saudável e 26% ficaram em dúvida.

Ainda que vários americanos tenham menos férias do que os europeus e trabalhem mais horas, americanos e canadenses tiveram as avaliações mais positivas sobre saúde mental de seu trabalho, seguidos pelos trabalhadores da Índia, Austrália, Grã-Bretanha e África do Sul.

Os autores sugerem que a melhora nas economias em alguns países pode ter um papel na avaliação positiva. "Está melhor do que antes. Índia, China, Brasil, África do Sul são países em que o cenário econômico está melhor", diz Evershed.

Trabalhadores mais velhos, acima dos 50 anos, com boa renda familiar e alto nível educacional foram os mais satisfeitos.

A pesquisa envolveu trabalhadores nos seguintes países: Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Hungria, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Polônia, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Turquia e Estados Unidos.

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