sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Uso racional

 

Mutirão farmacêutico orienta pacientes sobre uso racional de medicamentos

Foto: Divulgação

Desde março de do ano passado, 15 farmacêuticos do município de Dourados, no Mato Grosso do Sul, realizam Mutirões de Assistência Farmacêutica, com o objetivo de orientar sobre o uso correto e racional dos medicamentos, os riscos da automedicação, checando as formas de armazenamento dos medicamentos (farmacinhas caseiras) e recolhendo os medicamentos vencidos e deteriorados.

Os farmacêuticos trabalham em conjunto com agentes comunitários de saúde e enfermeiros, que fazem parte do programa Saúde da Família, e visitam as residências dos pacientes que fazem uso contínuo de medicamentos. Um dos idealizadores do mutirão e Gerente do Núcleo de Assistência Farmacêutica, Luciano Morais, conta como surgiu a ideia: “Nós (farmacêuticos) percebemos a necessidade da comunidade de aproximar o profissional do paciente. Para isso, era necessário um contato mais próximo do farmacêutico à população e então surgiu a ideia”.

Até agora, já foram realizados sete mutirões, em seis grandes bairros de Dourados. Os profissionais visitaram 345 residências, o que representa uma média de 23 visitas domiciliares por farmacêutico. Em cada visita é aplicado um questionário com 13 questões, elaborado pelos próprios responsáveis pelos mutirões. “Estes dados tratam a respeito das principais dificuldades encontradas pelos pacientes em relação à continuidade, garantia e qualidade de seus tratamentos medicamentos”, explica Morais. Os resultados do questionário foram compilados e agora serão apresentados pelo farmacêutico no IV Congresso Brasileiro de Uso Racional de Medicamentos, na categoria “Experiência Profissional Bem Sucedida no SUS”, com o título ”Visitas farmacêuticas domiciliares: análise de uma experiência realizada em seis bairros do município de Dourados/MS, entre março de 2011 e março de 2012″. “Esta é uma oportunidade muito importante de repassarmos tudo que foi descoberto e aprendido com o mutirão”, finaliza Luciano Morais.

Ilana Paiva / Blog da Saúde

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