Obesidade mental
Muitas vezes pensamos que sabemos tudo quando na realidade não sabemos nada. Como? Efectivamente existem pessoas que estão “cheias” de informação, mas na realidade não fazem a análise dos dados. Isto é o que se denomina por obesidade mental. Se pararmos um pouco para pensar, verificamos que nos enchemos com informação inútil, que não é devidamente analisada e que por isso não vale a pena.
Se nos informamos com coisas que não nos dão proveito, podemos chegar a sentir-nos pesados e com falta de liberdade. Isto acontece com o que podemos designar como informação negativa (mexericos, pessimismo, banalidades, etc.) ou até mesmo com coisas mais positivas, mas que de nada servem. Alguns especialistas recomendam que se faça as denominadas dietas mentais.
Estas dietas favorecem a nossa parte psicológica e devem concentrar-se em tentar limitar toda aquela informação que na realidade não nos serve para rigorosamente nada. Não devemos encher a nossa mente com coisas repetitivas e inúteis. Uma das primeiras coisas que devemos fazer é não repetir a leitura das mesmas notícias num sem fim de meios. Se já se leu uma notícia no jornal, não é recomendável procurar pela mesma coisa noutros.
Se não somos formos capazes de limitar a informação, esta irá provocar-nos um sentimento de desinteresse e indiferença perante tudo aquilo que realmente interessa e pode ser valioso para o nosso conhecimento. Informarmo-nos é importante e conhecer ao detalhe as notícias que mais nos chamam a atenção, não é uma coisa só por si má, mas devemos evitar o ponto de saturação. Muitas pessoas sabem que Kennedy foi assassinado, mas quem sabe quem foi o assassino? Quando temos obesidade mental a informação dispersa-se antes.
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