Reali contratará 500 agentes de saúde por concurso público
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
A Prefeitura de Diadema vai contratar por concurso público 500 agentes de saúde que hoje estão admitidos pelo Paço pelo contrato firmado entre a administração, gerida por Mário Reali, e a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, mantida pela Universidade Federal de São Paulo.
O projeto está em fase final de desenvolvimento e deve ser encaminhado à Câmara na próxima semana. A intenção do Executivo é regularizar a situação na Secretaria de Saúde até o começo do ano que vem. "Vamos tentar realizar neste ano, mas é concurso complexo e diferente", comentou Reali, referindo-se ao artigo que determina que o candidato more próximo à área de atuação.
Pressionado pelo Ministério Público, o governo federal criou lei que determina a contração de agentes de saúde e agentes de combate a endemias por concurso público, extinguindo a terceirização do serviço.
Pelos cálculos do governo, a regularização vai gerar economia nos cofres públicos. Hoje, o agente comunitário recebe R$ 750 pelo convênio com a SPDM. Com concurso, o profissional ganhará R$ 856,96, mesmo valor depositado aos agentes de controle de zoonoses. Porém, pagamentos de encargos trabalhistas previstos no contrato com a terceirizada encarecem a mão de obra e incham a folha de pagamento da administração.
"Era uma briga que tínhamos há muito tempo. A terceirização gera mais gasto e traz mão de obra de qualidade duvidosa. Estão reparando injustiça e cumprindo a lei", comemorou Jandyra Uehara Alves, presidente do Sindema
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