65ª Assembleia Mundial da Saúde discute envelhecimento
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Um dos pontos que os países da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) devem defender durante a 65ª reunião da OMS é a livre circulação de medicamentos genéricos. Segundo representantes da comitiva argentina, o comércio mundial de remédios e a reforma institucional da OMS são considerados dois dos temas ‘sensíveis’ que dominarão a agenda da reunião. Desta forma, os países da região também irão propor a criação de um mecanismo de resolução dentro da OMS, para que os países-membros tenham maior capacidade de decisão que as empresas farmacêuticas.
Na abertura da Assembleia, nesta segunda (21/5), a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, agradeceu ao Brasil pela realização da Conferência Mundial de Determinantes Sociais da Saúde, que aconteceu no Rio de Janeiro em outubro de 2011 e teve como fruto a Declaração Política do Rio Sobre os Determinantes Sociais da Saúde – documento assinado pelos governos dos 130 países representados no evento.
A 65ª Assembleia Mundial da Saúde também contará com a aprovação dos países membros, em respeito à nomeação de Margaret Chan, para um segundo mandato como diretora-geral da OMS.
A Rede ePortuguêse – plataforma da Organização Mundial da Saúde concebida para estabelecer uma rede de informação em saúde nos oito países de língua portuguesa – promoverá uma reunião presidida pelo ministro da Saúde de Angola, José Van Dúnem, na terça-feira (22/5), para discutir e estreitar a colaboração entre os oito países de língua portuguesa.
Com o tema Programa ePortuguêse e o Plano Estratégico de Cooperação em Saúde da CPLP (PECS), a reunião tem ainda em sua agenda outras atividades desenvolvidas pela Rede como: a parceria africana sobre a Segurança do Paciente (APPS); o curso on-line sobre Investigação em Segurança do Paciente (realizado em parceria com a Fiocruz, com mais de 10 mil inscritos); a oficina de trabalho sobre Epidemiologia de Campo – realizado em parceria com o Departamento de Vigilância em Saúde do MS; a segurança Global em Vacinas, que compreende a expansão da rede de segurança em vacinas para os países de língua portuguesa; além do redimensionamento da Rede ePortuguêse frente à reforma da OMS
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