quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Assine + Saúde


Gestores defendem exemplo do Assine + Saúde para o País

Campanha da ALMG por mais recursos federais é destaque em evento e presidente anuncia maior divulgação no interior.

Na abertura do 3º Encontro Estadual de Saúde, movimento da ALMG foi considerado como modelo para enfrentar problemas da saúde no País - Foto: Ricardo Barbosa
O movimento Assine + Saúde foi apontado nesta terça-feira (26/2/13) como exemplo de iniciativa para enfrentar os problemas de financiamento do SUS no Brasil.

O tema foi destaque na abertura do 3º Encontro Estadual de Saúde, no Expominas. Ao mesmo tempo em que defendeu os avanços trazidos pela implementação do SUS no País, o governador Antonio Augusto Anastasia apontou desafios a serem enfrentados quanto à gestão e ao financiamento do sistema. Nesse sentido, ele cumprimentou o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), pelo que chamou de “esforço cívico” ao se referir ao Assine + Saúde.



O objetivo do movimento, iniciado pela ALMG e levado a outros estados, é coletar assinaturas para a apresentação, ao Congresso Nacional, de projeto de iniciativa popular obrigando a União a investir o mínimo de 10% de sua receita corrente bruta em saúde.

 O governador lembrou que Minas saiu na frente também em outros movimentos, a exemplo da campanha de coleta de assinaturas que resultou na Lei da Ficha Limpa. Anastasia anunciou ainda que Minas vai aplicar este ano R$ 735,3 milhões em hospitais que oferecem serviços do SUS no Estado e apontou como prioridade do Estado para 2013 a ampliação e melhoria do Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do SUS (Pro-Hosp).


O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde e secretário de Saúde do Amazonas, Wilson Alecrim, também defendeu a importância de que seja definida a contrapartida de cada esfera de governo no financiamento do SUS. Ele destacou que Minas foi o estado que até agora coletou mais assinaturas para o projeto que fixa em 10% da receita a contribuição mínima da União. Segundo ele, isso resultaria no acréscimo de R$ 32 bilhões a mais para o SUS este ano. “Temos que fazer uma cruzada no País, para que outros estados façam a mesma campanha”, defendeu.

Novos gestores receberão kits para coleta de assinaturas
Dinis Pinheiro informou que prefeituras e câmaras municipais do Estado vão receber kits da campanha - Foto: Ricardo Barbosa
 
O presidente da ALMG anunciou aos novos gestores municipais de saúde presentes ao encontro que as prefeituras e câmaras municipais do Estado vão receber kits da campanha Assine + Saúde para que seja dada continuidade à coleta de assinaturas. O deputado cumprimentou os gestores, que assumiram a função com a posse dos prefeitos eleitos, dizendo que trocas de experiências em encontros como estes são importantes para a construção de um futuro melhor, que contemple sobretudo os menos favorecidos.

Dinis Pinheiro lembrou que o mesmo Brasil que celebra o posto de 6ª maior economia do mundo investe em saúde menos do que 150 países. Até mesmo a Argentina, que vive um momento de crise, comparou, investe US$ 757 per capta em saúde, contra 385 aplicados pelo Brasil. "Duvido que haja algum governante com a ousadia de vetar um projeto de iniciativa popular como este para a saúde, que é o verdadeiro drama do povo brasileiro”, afirmou o presidente da Assembleia. Secretários de Estado, parlamentares federais e vários deputados estaduais também participaram da abertura do encontro. Foi lançado ainda, no evento, o Selo e o carimbo do Pro-Hosp Ano 10, que vai integrar o acervo do Museu Nacional dos Correios.

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