Conviver é um exercício impressionante, não é mesmo? As pessoas parecem assumir inúmeros papéis e os representam. São tão convincentes que vemos apenas o que elas querem que vejamos.
E é exatamente aí que deveríamos exercitar o outro ângulo; ou seja, filtrar o que vemos, ouvimos e lemos e comparar com nossa experiência de vida, nossos valores e conhecimentos. Não dê seu aval, incondicional, sem a certeza do que assina. Bom senso, então, é a palavra de ordem.
Uma das coisas mais irritantes é sermos subestimados, é a tentativa de manipulação de sentimentos. Quantas vezes concordamos com algo, quando no fundo não é o que faríamos.
Aplaudimos o que nem nos tocou tanto, reverenciamos sem mérito, elogiamos efusivamente o que deveria ser melhorado. E por quê? Por estar na moda? Pra ir ‘na onda’? Por ser o esperado? Pra não cair no desagrado? Talvez pra ser aceito? Querendo não magoar?
Faltando com a sinceridade, privando o outro de um possível crescimento um feedback leal daria, não magoa mais? Não é uma forma equivocada de ir firmando o seu espaço, o seu EU? E tudo que aprendemos sobre personalidade própria, atuar com lisura, ter coragem, ser objetivo, ser ético? Na prática não vale?
Erguer dois pesos e duas medidas para uma mesma situação. Acender uma vela pra Deus... e outra pro Diabo; ir de acordo com a maré; ir aonde Maria vai... é triste.
Não permita que manipulem sua pessoa, seus sentimentos. Valorize o que você é. O que pensam que é de nada vale, se de fato não for. ‘Chute o pau da barraca’, quando a situação assim o exigir.
Seja sincero, quando buscarem sua opinião. Critique, se for preciso, sempre apontando caminhos. E, sim, distribua carinho, mas de forma consistente, por ser a real tradução do que sente.
Aja sempre como gente. Gente de bem. Gente saudável. Gente grande.
(autor desconhecido)
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