Os verdadeiros perigos do telemóvel
Podemos no entanto estar informados sobre os riscos já conhecidos dos telemóveis, quer directamente para a saúde, quer para o nosso bem-estar geral.
Os telemóveis e o cancro
O maior receio é de que os telemóveis sejam responsáveis a longo prazo pelo desenvolvimento de tumores, mas é necessário deixar claro que neste momento não existem estudos que apontem para uma correlação directa entre telemóveis e o aumento de casos de cancro.
É no entanto inegável que o uso prolongado de telemóveis provoca uma absorção por parte do corpo das radiações electromagnéticas que podem prejudicar a saúde a longo prazo. O grande problema destas teorias é o facto dos seres humanos usarem os telemóveis há pouco tempo, o que impossibilita que sejam feitos grandes estudos sobre as suas possíveis consequências a longo prazo.
Outros problemas de saúde
Mais uma vez os resultados não são sempre significativos, o que coloca algumas dúvidas relativamente as estes efeitos, mas há cientistas que associam o uso de telemóveis a sintomas indirectos, como dores de cabeça, sensações de vertigem ou zumbidos que podem originar náuseas.
É também possível que o uso diário e frequente de telemóvel possa influenciar as fases de sono aumentando a as frequências associadas à vigília, ou seja, o sono torna-se mais superficial, o que faz com que a pessoa não descanse o suficiente e se sinta mais cansada no seu dia-a-dia.
Perigos indirectos
Nem todas as consequências negativas são para a saúde física. O uso de telemóveis em certas situações pode ter outras consequências negativas.
A situação mais óbvia é conduzir e falar ao telemóvel, que tal como se sabe é uma das principais causas de acidentes de viação. Existem kits de mãos livres que podem evitar estas situações.
Existe também o perigo de vício, principalmente para os adolescentes e as mensagens de texto. Uma adaptação excessiva a este tipo de comunicação pode ter consequências no desenvolvimento das relações naturais entre os jovens, podendo criar inibições em situações sociais. Nada substitui o contacto directo entre duas pessoas e os telemóveis não podem se o único meio de comunicação.
Mais vale prevenir que remediar
Como referimos, os estudos existentes são inconclusivos devido à necessidade de mais tempo, mas quem nos diz que estas suspeitas não se confirmarão no futuro, quando já será tarde demais?
E você costuma ter cuidado no uso do seu telemóvel?
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