14/06/2013 12h40
Prefeitos aderem a programa contra drogas da União na ALMG
Solenidade, realizada nesta sexta-feira (14), marcou a inclusão de dez cidades no programa “Crack: é possível vencer”.
Secretários nacionais e de Estado, deputados federais e
estaduais, prefeitos e secretários municipais estiveram presentes à
solenidade de adesão de dez municípios mineiros ao “Programa Crack: é
possível vencer”, do Ministério da Justiça, por meio da Secretaria
Nacional de Segurança Pública (Senasp). O evento aconteceu no Salão
Nobre da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na manhã desta
sexta-feira (14/6/13).
Assinaram os termos as cidades de Governador Valadares (Vale do Rio Doce), Juiz de Fora (Zona da Mata), Ipatinga (Vale do Aço), Contagem, Betim e Ribeirão das Neves (Região Metropolitana de Belo Horizonte), Uberaba e Uberlândia (Triângulo Mineiro), Montes Claros (Norte de Minas) e Sete Lagoas (Região Central do Estado). O Estado de Minas Gerais e a Capital mineira aderiram ao programa em junho do ano passado.
De acordo com a coordenadora do programa, a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, a adesão dos municípios concretiza o que foi idealizado pelo Governo Federal. Para ela, a iniciativa busca tratar o usuário e o dependente como problema de saúde pública, e não de segurança. “Nossa participação será na luta contra o crime organizado. Para isso, vamos capacitar as forças de segurança e investir cerca de R$ 25 milhões em equipamentos para o enfrentamento do tráfico”, anunciou.
O secretário nacional de Políticas Contra as Drogas, Vitore Maximiano, fez coro às palavras de Regina Miki, e lembrou que a solução passa pelo foco no usuário. Para tanto, ele anunciou que o Governo Federal tem ampliado seus investimentos em redes de prevenção, atenção, tratamento e reinserção dos dependentes químicos. “As ações devem ser compartilhadas com a defesa social, o que nos motiva a fazer um pacto nacional contra as drogas”, disse. Sobre este esforço conjunto, o também secretário nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Jr., elogiou a rede de saúde mineira e afirmou que a adesão dos municípios representa um reforço no objetivo do programa.
Estado e municípios demonstram confiança na luta contra o crack
O secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, lembrou que Minas Gerais já aderiu ao programa e tem recebido investimentos no combate às drogas. Para ele, a questão é preocupante, pois é um problema que se agrava ano a ano. Ao afirmar que acredita no êxito da iniciativa, ele ponderou que ainda é preciso que as políticas públicas sobre o tema sejam mais claras e debatidas.
Falando em nome dos municípios, o prefeito de Contagem, Carlin Moura, destacou que o Governo Federal está agindo com a grandeza que o problema merece. Em sua fala, ele lamentou que as drogas estão atingindo em cheio a juventude e que o investimento no que chamou de “mal do século” será fundamental. “É possível vencermos a guerra contra o crack, com a união de todos”, apostou.
O presidente da Assembleia, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), também reforçou que o Brasil vai vencer o desafio. Para o parlamentar, não há fórmula mágica, mas é preciso responsabilidade e trabalho. “Acredito neste mutirão do bem. Não há outro caminho, é vencer ou vencer”, salientou. Ainda em sua fala, ele lembrou que a ALMG abriu guerra contra o crack e reivindicou do Governo Federal que as regiões metropolitanas sejam envolvidas no programa.
“Crack: é possível vencer” vai trazer investimentos em segurança e saúde
Com a adesão dos municípios, serão investidos recursos para fortalecer a segurança pública e o atendimento em saúde e assistência social voltados ao cuidado e tratamento de dependentes químicos. Apenas na área da segurança pública, serão destinados R$ 25,5 milhões às cidades. O Ministério da Justiça, por meio da Senasp, irá entregar 13 bases móveis para esses municípios até 2014 para apoiar o policiamento ostensivo nas áreas de concentração de uso de drogas. Haverá também investimento em capacitação de profissionais de segurança pública.
O Ministério da Saúde investirá em ações de tratamento dos dependentes químicos, com a possibilidade de criação de novos leitos para atendimento aos usuários de drogas e Centros de Atenção Psicossocial, Álcool e Drogas para atendimento 24 horas. Para as ações de assistência social, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome fortalecerá e o Serviço Especializado de Abordagem Social.
Assinaram os termos as cidades de Governador Valadares (Vale do Rio Doce), Juiz de Fora (Zona da Mata), Ipatinga (Vale do Aço), Contagem, Betim e Ribeirão das Neves (Região Metropolitana de Belo Horizonte), Uberaba e Uberlândia (Triângulo Mineiro), Montes Claros (Norte de Minas) e Sete Lagoas (Região Central do Estado). O Estado de Minas Gerais e a Capital mineira aderiram ao programa em junho do ano passado.
De acordo com a coordenadora do programa, a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, a adesão dos municípios concretiza o que foi idealizado pelo Governo Federal. Para ela, a iniciativa busca tratar o usuário e o dependente como problema de saúde pública, e não de segurança. “Nossa participação será na luta contra o crime organizado. Para isso, vamos capacitar as forças de segurança e investir cerca de R$ 25 milhões em equipamentos para o enfrentamento do tráfico”, anunciou.
O secretário nacional de Políticas Contra as Drogas, Vitore Maximiano, fez coro às palavras de Regina Miki, e lembrou que a solução passa pelo foco no usuário. Para tanto, ele anunciou que o Governo Federal tem ampliado seus investimentos em redes de prevenção, atenção, tratamento e reinserção dos dependentes químicos. “As ações devem ser compartilhadas com a defesa social, o que nos motiva a fazer um pacto nacional contra as drogas”, disse. Sobre este esforço conjunto, o também secretário nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Jr., elogiou a rede de saúde mineira e afirmou que a adesão dos municípios representa um reforço no objetivo do programa.
Estado e municípios demonstram confiança na luta contra o crack
O secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, lembrou que Minas Gerais já aderiu ao programa e tem recebido investimentos no combate às drogas. Para ele, a questão é preocupante, pois é um problema que se agrava ano a ano. Ao afirmar que acredita no êxito da iniciativa, ele ponderou que ainda é preciso que as políticas públicas sobre o tema sejam mais claras e debatidas.
Falando em nome dos municípios, o prefeito de Contagem, Carlin Moura, destacou que o Governo Federal está agindo com a grandeza que o problema merece. Em sua fala, ele lamentou que as drogas estão atingindo em cheio a juventude e que o investimento no que chamou de “mal do século” será fundamental. “É possível vencermos a guerra contra o crack, com a união de todos”, apostou.
O presidente da Assembleia, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), também reforçou que o Brasil vai vencer o desafio. Para o parlamentar, não há fórmula mágica, mas é preciso responsabilidade e trabalho. “Acredito neste mutirão do bem. Não há outro caminho, é vencer ou vencer”, salientou. Ainda em sua fala, ele lembrou que a ALMG abriu guerra contra o crack e reivindicou do Governo Federal que as regiões metropolitanas sejam envolvidas no programa.
“Crack: é possível vencer” vai trazer investimentos em segurança e saúde
Com a adesão dos municípios, serão investidos recursos para fortalecer a segurança pública e o atendimento em saúde e assistência social voltados ao cuidado e tratamento de dependentes químicos. Apenas na área da segurança pública, serão destinados R$ 25,5 milhões às cidades. O Ministério da Justiça, por meio da Senasp, irá entregar 13 bases móveis para esses municípios até 2014 para apoiar o policiamento ostensivo nas áreas de concentração de uso de drogas. Haverá também investimento em capacitação de profissionais de segurança pública.
O Ministério da Saúde investirá em ações de tratamento dos dependentes químicos, com a possibilidade de criação de novos leitos para atendimento aos usuários de drogas e Centros de Atenção Psicossocial, Álcool e Drogas para atendimento 24 horas. Para as ações de assistência social, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome fortalecerá e o Serviço Especializado de Abordagem Social.
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