Eficazes, tratamentos contra vasinhos garantem recuperação rápida
Carol Salles
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
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Arte/UOL
Escleroterapia por meio químico
O que é: trata-se da injeção de substâncias químicas nas veias, com o objetivo de destruí-las. "Para isso, as substâncias injetadas causam uma lesão na parede interna dos vasos, gerando um espasmo local e uma pequena inflamação. Desta forma, o vasinho desaparece", diz Celso Bregalda Neves, angiologista e secretário geral da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV). Entre as substâncias que podem ser aplicadas, uma das mais comuns é a glicose hipertônica, que não causa alergia (ao contrário das outras, que podem causar reações alérgicas numa parcela pequena da população). Em alguns casos, podem ocorrer manchas pequenas, que podem ser tratadas.
Contraindicações: doenças sistêmicas severas (cardiopatias, hepatopatias, nefropatias, etc), trombose venosa superficial ou profunda recentes, infecção ou ferida no local que se pretende fazer a punção, obstrução arterial periférica.
Eletrocoagulação
O que é: punção com agulha que transmite uma onda elétrica de alta frequência no vasinho e no seu entorno. A onda provoca a queimadura e a coagulação do vaso, que é destruído e desaparece. Há formação de pequenas crostas, que podem levar de 2 a 3 semanas para se soltarem da pele. Também pode haver a formação de manchas, mais escuras ou mais claras que a pele. Este método é mais doloroso do que a escleroterapia química.
Contraindicações: exatamente as mesmas para o tratamento químico.
Fototermólise
O que é: destruição do vaso por meio de uma lesão causada por ebulição térmica. "O sangue absorve a luz com mais facilidade do que a pele, em determinados comprimentos de onda. Assim, uma quantidade específica de luz pode apenas aquecer a pele a uma temperatura tolerável enquanto, sob as mesmas condições, o vaso é aquecido até o ponto de ebulição", explica o médico. Costuma causar mais dor que a escleroterapia química e por isso, geralmente, são usados dispositivos de resfriamento da pele para amenizar a sensação incômoda. "É a chamada crioanalgesia", diz Pedro Puech Leão.
Contraindicações: as mesmas para os outros tipos de tratamento, além de pacientes de peles escuras ou bronzeadas, que podem absorver a luz e causar queimaduras e manchas.
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