Fiocruz e SES-RJ lançam fôlder sobre dengue na gravidez
Publicada em
*Marina Lemle
Para melhorar a assistência às gestantes com suspeita de dengue, a
Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Fundação Oswaldo
Cruz produziram o fôlder “Dengue na Gravidez 2013”. O material é a
terceira edição de um protocolo de atendimento e manejo clínico das
gestantes com dengue, voltado para profissionais de saúde (clique aqui para acessar o fôlder).
Dez mil fôlderes estão sendo distribuídos em todas as unidades da rede pública de saúde do estado que atendem a gestantes, sejam elas unidades básicas ou hospitalares.
Dez mil fôlderes estão sendo distribuídos em todas as unidades da rede pública de saúde do estado que atendem a gestantes, sejam elas unidades básicas ou hospitalares.
De acordo com Tizuko Shiraiwa, médica sanitarista da área técnica de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, hoje pode-se afirmar que, de fato, as gestantes são mais vulneráveis à dengue. “Os cuidados são prioritariamente de prevenção e proteção em períodos epidêmicos; no caso da doença, a gestante deve ser prontamente atendida e acompanhada de perto, para que as medidas possam ser tomadas a tempo em caso de agravamento clínico”, diz.
Segundo Tizuko, durante a epidemia de dengue de 2002, o Comitê Estadual de Prevenção e Controle da Morte Materna e Perinatal observou a ocorrência de óbitos de gestantes, possivelmente atribuídos à dengue, nos Hospitais Estaduais Rocha Faria, em Campo Grande, e Azevedo Lima, em Niterói. Também foi observado um pico no coeficiente de mortalidade materna do estado em razão da dengue. “Encontramos, na ocasião, um único artigo referindo-se a casos de aborto e morte materna em um grupo de gestantes que tinham tido a doença”, conta a médica que preside o Comitê.
Leia a reportagem completa na página eletrônica da Rede Dengue.
* Repórter da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz
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