Pediatra dá dicas de como aliviar o incômodo nos bebês depois da proibição de medicamento
Depois de muitos anos no mercado, a Funchicórea, medicamento utilizado para cólica de bebês não está mais disponível para venda em farmácias do País. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou nesta semana o registro do produto por não ter eficácia comprovada. Mas as mamães que contavam com o remédio para amenizar a cólica dos seus bebês não precisam se preocupar.A pediatra do Grupo Hospitalar Conceição, no Rio Grande do Sul, ligado ao Ministério da Saúde, Aglae Maraschin, dá dicas do que fazer nessas horas. ”O que mais funciona são medidas gerais. Aquecer a barriguinha com uma bolsinha morninha, fazer massagem no sentido horário, fazer tipo bicicletinhas, esticar as perninhas contra a barriguinha, eles vão eliminar uns punzinhos e vai aliviar a cólica. Outra coisa que ajuda muito é o peito, o seio materno, porque o leite é melhor para o neném. Alguns leites e as fórmulas podem dar mais cólica porque eles constipam mais o neném do que o leite materno. Normalmente não se usa medicação, em último caso pode usar uma simeticona mas não funciona muito.”
Aglae Maraschin conta ainda que na hora da cólica é preciso que os pais ajam com paciência e tranquilidade. Segundo ela, o nervosismo agrava ainda mais a dor da criança. Além disso, a mãe precisa estar atenta à alimentação. A pediatra conta o que se deve evitar comer durante a amamentação. “A alimentação da mãe é normal. Ela vai evitar alimentos muito temperados, muito condimento, pimenta, katchup, mostarda, bebidas que tenham cafeína, refrigerantes tipo cola, café preto, chá preto e chocolate. Evitar também o leite em excesso porque tem mães que durante a amamentação não conseguem se alimentar adequadamente e substituem o almoço por batida, janta por iogurte. Isso é ruim. Tem que ter alimentação, comida normal, almoço, janta, café da manhã, lanche.”
A pediatra explica que caso a cólica não passe mesmo depois de seguir todas as orientações médicas é preciso procurar imediatamente um especialista.
Fonte: Amanda Mendes / Web Rádio Saúde
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