quarta-feira, 24 de julho de 2013

Um problema de saúde pública

Posted: 23 Jul 2013 07:09 AM PDT
23 de julho de 2013
Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 23/07/2013

Pediculose: um problema de saúde pública. Entrevista especial com Júlio Vianna Barbosa

“Pediculose é um problema grande de saúde pública, mas as autoridades não levam isso em consideração”, adverte o biólogo.

Apesar de ser considerado um problema de saúde pública, a pediculose, infestação de piolhos, ainda é abordada “de uma forma extremamente equivocada associada à pobreza, à baixa renda, e à falta de higiene”, assinala Júlio Vianna Barbosa (foto abaixo), pesquisador da Fiocruz, que participará do II Seminário do Mercosul sobre pediculose, escabiose e tungíase: uma abordagem interdisciplinar, na Unisinos, nos dias 26 e 27 de setembro deste ano. Segundo ele, os casos de infestação no país chegam a 40%, índice “não muito diferente do de outros países, independente de serem desenvolvidos ou não”.

De acordo com o biólogo, os casos de pediculose são mais comuns entre crianças na faixa etária escolar, que compartilham objetos de uso pessoal. “Não existe uma escola no Brasil em que não tenham casos de pediculose; o que há é a ocultação dos casos e, consequentemente, a proliferação”, informa na entrevista a seguir, concedida por telefone à IHU On-Line. 

Barbosa esclarece que o “piolho é uma praga milenar”, se multiplica rapidamente, e é difícil controlá-lo “pela falta de orientação e pelo ocultamento dos casos por conta da vergonha e da timidez. Além disso, as pessoas não sabem utilizar os medicamentos de forma correta e, principalmente, porque nenhum medicamento no mercado nacional ou internacional tem o efeito sobre a lêndea”.

O controle da pediculose compreende uma proposta de abordagem interdisciplinar, e políticas de promoção à saúde. ParaBarbosa, “a pediculose não deve ser tratada por uma área médica específica, mas tem de ser interdisciplinar e transdisciplinar. Ela deve ser trabalha principalmente nas escolas”.

Confira a entrevista.
Para ler na íntegra clique aqui »

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