Adoçante pode causar efeito contrário no organismo humano
Segundo neurocientista americana, ao não receber o açúcar esperado, o corpo passa a demandar mais energia, ameaçando a dieta
Publicação: 26/07/2013 08:41 Atualização: 26/07/2013 08:41
Segundo neurocientista americana, ao não receber o açúcar esperado, o corpo passa a demandar mais energia, ameaçando a dieta
Publicação: 26/07/2013 08:41 Atualização: 26/07/2013 08:41
Pesquisas
realizadas nos últimos 40 anos mostram que os adoçantes não têm impacto
direto na perda de peso nem efeitos positivos na prevenção de problemas
de saúde, como o diabetes tipo 2, a hipertensão e as doenças
cardiovasculares.
Além disso, a ingestão dele está ligada a mudanças nos mecanismos de resposta do cérebro a sabores doces, o que pode impactar a sensação de saciedade. Um estudo divulgado, neste mês, na revista científica Cell Press, traz um novo complicador ao produto. Ao analisar estudos sobre os edulcorantes feitos nos últimos anos, a professora de neurociência comportamental Susan Swithers concluiu que eles podem até ter um efeito contrário ao esperado.
“Uma vez que os adoçantes não oferecem energia, logo o consumo deles pode induzir as pessoas a procurarem alimentos calóricos que supram a necessidade energética e de satisfação”, explica Swithers.
A pesquisadora sugere que o ideal é reduzir o consumo tanto de açúcar quanto de adoçante. “Os dados indicam que a melhor estratégia seria diminuir a totalidade do uso de produtos adoçantes. Simplesmente substituir o açúcar por adoçante artificial não parece ter produzido resultados positivos na saúde”, explica a professora da Universidade de Purdue, em Indiana, nos Estados Unidos.
O gosto doce é conhecido por estimular respostas fisiológicas que ajudam a manter o equilíbrio energético no corpo. Ele sinaliza ao organismo a entrada de alimentos com alto valor energético, facilitando a absorção e a utilização da energia. Os adoçantes, por outro lado, têm um gosto doce intenso, mas baixo valor calórico.
“O uso de adoçantes pode enfraquecer a ação do sabor doce como um sinal da ingestão de alimentos energéticos”, ressalta Swithers.
Além disso, a ingestão dele está ligada a mudanças nos mecanismos de resposta do cérebro a sabores doces, o que pode impactar a sensação de saciedade. Um estudo divulgado, neste mês, na revista científica Cell Press, traz um novo complicador ao produto. Ao analisar estudos sobre os edulcorantes feitos nos últimos anos, a professora de neurociência comportamental Susan Swithers concluiu que eles podem até ter um efeito contrário ao esperado.
“Uma vez que os adoçantes não oferecem energia, logo o consumo deles pode induzir as pessoas a procurarem alimentos calóricos que supram a necessidade energética e de satisfação”, explica Swithers.
A pesquisadora sugere que o ideal é reduzir o consumo tanto de açúcar quanto de adoçante. “Os dados indicam que a melhor estratégia seria diminuir a totalidade do uso de produtos adoçantes. Simplesmente substituir o açúcar por adoçante artificial não parece ter produzido resultados positivos na saúde”, explica a professora da Universidade de Purdue, em Indiana, nos Estados Unidos.
O gosto doce é conhecido por estimular respostas fisiológicas que ajudam a manter o equilíbrio energético no corpo. Ele sinaliza ao organismo a entrada de alimentos com alto valor energético, facilitando a absorção e a utilização da energia. Os adoçantes, por outro lado, têm um gosto doce intenso, mas baixo valor calórico.
“O uso de adoçantes pode enfraquecer a ação do sabor doce como um sinal da ingestão de alimentos energéticos”, ressalta Swithers.
Nenhum comentário:
Postar um comentário