Posted: 22 Jun 2012 06:46 AM PDT
12
municípios receberão o repasse de R$ 6,7 milhões, que serão investidos
em aquisição de equipamentos e materiais, contratação de pessoal e
qualificação técnica para promover a interação e a cooperação entre os
agentes produtivos de plantas medicinais
Para fortalecer o Programa
Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, o Ministério da Saúde
repassará R$ 6,7 milhões para 12 municípios. A medida está prevista em
portaria publicada, nesta quarta-feira (20), no Diário Oficial da União.
Os recursos serão aplicados em projetos locais de produção e
distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS) de plantas medicinais e
fitoterápicos.
O montante deverá ser investido
em aquisição de equipamentos e materiais, contratação de pessoal e
qualificação técnica para promover a interação e a cooperação entre os
agentes produtivos de plantas medicinais e fitoterápicos.
A iniciativa tem o propósito de
desenvolver a produção de insumos de origem vegetal, preferencialmente
com cultivo orgânico, considerando a agricultura familiar, o
conhecimento tradicional e o científico. De acordo com o secretário de
Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde,
Carlos Gadelha, o objetivo do ministério é aliar a saúde à
sustentabilidade e ao desenvolvimento socioeconomico do país. E diz que o
intuito é mostra que é possível desenvolver a cadeia produtiva com
sustentabilidade.
Os municípios que apresentaram
projetos de produção e distribuição de plantas e fitoterápicos: Betim
(MG), Botucatu (SP), Brejo da Madre de Deus (PE), Diorama (GO), Foz do
Iguaçu (PR), Itapeva (SP), João Monlevade (MG), Pato Bragado (PR),
Petrópolis (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Satanrém (PA) e Toledo (PR).
RIO+20
Como
forma de valorizar a biodiversidade do Brasil e seu uso sustentável, o
Ministério da Saúde participa da conferência Rio+20 com uma mostra sobre
plantas medicinais e fitoterápicos, localizado no Pier de Mauá. Os
visitantes têm acesso a informações sobre o Programa Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos, além de conhecerem desde o processo de
cultivo dessas plantas, passando pela extração, ao uso da fitoterapia no
SUS. A mostra segue aberta ao público até sexta-feira (22), quando
encerra a conferência.
Para o secretário Carlos
Gadelha, o desenvolvimento dos fitoterápicos no Brasil incorporam as
três dimensões do desenvolvimento sustentável. Gadelha conta que os
fitoterápicos aparece como uma oportunidade para o Brasil mostrar que
persegue um modelo de desenvolvimento que articula a dimensão econômica,
social e ambiental, numa mesma iniciativa.
Lançado em 2008, o Programa
Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos foi criado para garantir à
população o acesso a plantas medicinais e fitoterápicos, seguros e
eficazes, ampliando as opções terapêuticas e fortalecendo o complexo
produtivo e o uso sustentável da biodiversidade.
Os 12 fitoterápicos ofertados no
SUS, com financiamento de Municípios, Estados e da União, são
industrializados, e têm registro na Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa); portanto, com eficácia e segurança comprovadas. O
Ministério da Saúde orienta o uso desses produtos apenas na atenção
básica.
Fitoterapia
Os
benefícios da fitoterapia são reconhecidos pela Organização Mundial de
Saúde (OMS). Periodicamente, o órgão divulga recomendações para
incentivar os países a formularem políticas e regulamentações nacionais
referentes à utilização de medicamentos tradicionais de eficácia
comprovada. A OMS também recomenda a exploração das possibilidades de se
incorporar os detentores de conhecimento tradicional às atividades de
atenção primária em saúde, fornecendo-lhes treinamento correspondente.
Fonte SaudeWeb
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