Campanha de Vacinação contra a Poliomielite
Há alguma contra-indicação para a vacinação?
Não. A vacina contra a pólio é segura. Todas as crianças, mesmo as que apresentarem gripe, diarréia, rinite ou coriza, devem ser imunizadas. No caso de crianças que sofrem de doenças graves, os pais devem consultar profissionais nos postos e centros de saúde, pois existe a possibilidade de um procedimento diferenciado.
Crianças com febre acima de 38º Celsius, ou com alguma infecção também devem ser avaliadas por um médico.
Meu filho já tomou a vacina contra a poliomielite este ano. Ele precisa tomar novamente?
Todas as crianças menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), deverão ser vacinadas com a vacina oral poliomielite independentemente de tê-la recebido anteriormente.
Quando ocorreu o último caso de paralisia infantil no Brasil?
O último caso da doença verificado no País foi em 1989. Em 1994, o continente Americano recebeu da Organização Mundial de Saúde (OMS) o reconhecimento pela erradicação da transmissão autóctone (que surge em espontaneamente em determinado local) da doença. Os países do Pacífico Ocidental receberam o reconhecimento em 2000 e a Europa, em 2002.
Há o risco de haver novos casos de pólio no Brasil?
Apesar de não haver registro de casos de pólio há 23 anos no Brasil, é importante manter campanhas de vacinação anuais porque o poliovírus, causador da enfermidade, pode ser reintroduzido no país. Isso porque, o vírus ainda circula no mundo. Entre 2007 e 2012, 35 países registraram casos de poliomielite, sendo que três ainda são considerados endêmicos: Afeganistão, Nigéria e Paquistão.
Quando serão as campanhas de vacinação este ano?
A primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite acontecerá no dia 16 de junho. Nessa data, todas as crianças de zero a menos de cinco anos se vacinarão da mesma forma como nos anos anteriores: recebendo as duas gotinhas.
A segunda etapa vai acontecer entre 18 e 24 de agosto e se chamará Campanha Nacional de Multivacinação, quando haverá revisão e atualização dos cartões de vacina das crianças de zero a menos de cinco anos.
Qual a diferença entre as vacinas oral e injetável contra a poliomielite?
As gotinhas têm o vírus atenuado, que vai para o intestino e nos dias seguintes é eliminado pelas fezes da criança. Esse vírus vai para o ambiente e compete com o vírus da poliomielite, ajudando a proteger, não só a criança que tomou a vacina, como muitas outras que vivem ao seu redor. Já a vacina injetável, com vírus inativado, protege apenas o indivíduo.
Por que a mudança da vacina de gotinhas para a injetável?
Para aumentar a segurança da criança. Com a substituição para a injetável, praticamente se elimina a possibilidade de uma reação contrária, como adquirir paralisia flácido-aguda após tomar a primeira dose da vacina oral. Por isso, esta modalidade de vacina só será aplicada em crianças de 2 meses e 4 meses na primeira e segunda dose, respectivamente.
Até quando haverá a vacina de gotinhas?
Ela não deixará de existir. Mesmo as crianças que tomarem a primeira e segunda dose de forma injetável, continuarão tomando duas gotinhas nas demais fases da vacinação.
Atualmente, 24 países têm registros da poliomielite e três ainda têm a circulação endêmica do vírus causador da doença: Afeganistão, Paquistão e Nigéria. Por isso, enquanto a pólio não for eliminada no mundo, o Ministério da Saúde continuará com a vacina oral, pois não se pode perder o efeito que só ela oferece.
Por exemplo: quando brasileiros viajarem a esses países e retornarem ao País ou turistas de outros países que ainda têm a doença visitarem o Brasil, há a segurança de que o vírus não será reintroduzido aqui.
Qual será a diferença do calendário de vacinação com a vacina injetável?
A parte de agosto deste ano, as crianças de dois e quatro meses que forem tomar a primeira e a segunda doses da vacina, receberão de forma injetável. As demais vacinas serão com duas gotinhas.
Até o fim da Campanha que será iniciada no próximo sábado (16):
- aos dois meses de idade = duas gotinhas;
- aos quatro meses = duas gotinhas;
- aos seis meses = duas gotinhas;
- aos 15 meses, duas gotinhas, além das doses tomadas durante as campanhas de vacinação.
Ou seja, as crianças tomavam duas gotinhas em duas fases de campanha de vacinação.
A partir de agosto deste ano:
- aos dois meses = forma injetável;
- aos quatro meses = forma injetável;
- aos seis meses = duas gotinhas;
- aos 15 meses e reforços da campanha = duas gotinhas
Ou seja, a criança tomará duas gotinhas em apenas uma campanha anual. A segunda campanha anual será para atualizar o cartão de vacina.
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