Saúde é chave para desenvolvimento sustentável, afirma relatório final da Rio+20
O documento enfatiza, entre outros pontos, a importância da cobertura universal de saúde e o combate às doenças não transmissíveis
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio
+20) adotou uma série de medidas que segundo o texto vão contribuir
"para um mundo mais justo, limpo, verde, e próspero" e destacou a
relevância dos investimentos em saúde na busca da sustentabilidade.
O
documento final da conferência ""The Future We Want", que será adotado
por 190 países, afirma que as condições de saúde são um importante
indicador do desenvolvimento sustentável.
Segundo
a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, o
enfoque na relação saúde e desenvolvimento sustentável é fundamental.
"Pessoas saudáveis são capazes de aprender mais, produzir e contribuir
para suas comunidades. Ao mesmo tempo, um ambiente saudável é um
pré-requisito para uma boa saúde."
O
documento também enfatiza a importância da cobertura universal de saúde
para viabilizar um melhor desenvolvimento econômico e social.
Reconhece, ainda, que as doenças não transmissíveis (DNT) constituem um
dos principais desafios do desenvolvimento sustentável do século 21.
"Estamos convencidos de que a ação sobre os determinantes sociais e
ambientais da saúde, tanto para os pobres e os vulneráveis quanto para a
população como um todo, é determinante para criação de condições
inclusivas, justas, resultando em sociedades economicamente produtivas e
saudáveis. Apelamos para a plena realização do direito ao acesso ao
mais alto nível possível de saúde física e mental."
O que o relatório inclui sobre saúde e desenvolvimento
O acesso a melhores serviços de
energia, incluindo soluções de aquecimento e de cozinhas sustentáveis,
pode reduzir significativamente a pneumonia na infância e as mortes por
doenças cardiopulmonares na idade adulta;
Maior foco em medidas de planejamento urbano, incluindo habitações e meios de transporte energicamente eficientes;
Melhores condições de saneamento diminuem a propagação de doenças transmissíveis;
Sistemas de alimentação sustentáveis podem contribuir para minimizar a fome e a desnutrição;
Uso da racional da água. Atendendo às necessidades básicas de água potável e o abastecimento da agricultura;
Garantir condições mínimas de segurança e saúde nos ambientes de trabalho pode reduzir índices de câncer, doenças pulmonares crônicas, ferimentos e mortes prematuras;
Universalização da Saúde
A Rio +20 também destacou a necessidade vital da universalização da saúde (incluindo políticas para prevenir, proteger e promover a saúde pública). Atualmente, 150 milhões de pessoas no mundo sofrem graves dificuldades financeiras todos os anos porque ficam doentes e não podem pagar pelos serviços ou medicamentos de que precisam para se recuperar. A cobertura universal de saúde poderia, portanto, combater a pobreza e construir comunidades mais prosperas.
Proteger e promover a saúde humana
Um dos resultados da ECO 92 foi a Agenda 21, um plano abrangente para uma ação global e local. O Capítulo Seis deste documento foca a proteção e promoção da saúde humana. Nos últimos 20 anos, a OMS vem trabalhando nas cinco áreas descritas neste capítulo: satisfação das necessidades de atendimento primário da saúde, especialmente nas zonas rurais; controle das moléstias contagiosas; proteção dos grupos vulneráveis; o desafio da saúde urbana; redução dos riscos para a saúde decorrentes da poluição e dos perigos ambientais.
Baixe o documento da página da ONU
Maior foco em medidas de planejamento urbano, incluindo habitações e meios de transporte energicamente eficientes;
Melhores condições de saneamento diminuem a propagação de doenças transmissíveis;
Sistemas de alimentação sustentáveis podem contribuir para minimizar a fome e a desnutrição;
Uso da racional da água. Atendendo às necessidades básicas de água potável e o abastecimento da agricultura;
Garantir condições mínimas de segurança e saúde nos ambientes de trabalho pode reduzir índices de câncer, doenças pulmonares crônicas, ferimentos e mortes prematuras;
Universalização da Saúde
A Rio +20 também destacou a necessidade vital da universalização da saúde (incluindo políticas para prevenir, proteger e promover a saúde pública). Atualmente, 150 milhões de pessoas no mundo sofrem graves dificuldades financeiras todos os anos porque ficam doentes e não podem pagar pelos serviços ou medicamentos de que precisam para se recuperar. A cobertura universal de saúde poderia, portanto, combater a pobreza e construir comunidades mais prosperas.
Proteger e promover a saúde humana
Um dos resultados da ECO 92 foi a Agenda 21, um plano abrangente para uma ação global e local. O Capítulo Seis deste documento foca a proteção e promoção da saúde humana. Nos últimos 20 anos, a OMS vem trabalhando nas cinco áreas descritas neste capítulo: satisfação das necessidades de atendimento primário da saúde, especialmente nas zonas rurais; controle das moléstias contagiosas; proteção dos grupos vulneráveis; o desafio da saúde urbana; redução dos riscos para a saúde decorrentes da poluição e dos perigos ambientais.
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