Posted: 04 Aug 2012 05:58 AM PDT
Curitiba
– O Ministério da Saúde registra 254 mortes de pacientes por infecção
com o vírus Influenza H1N1 desde janeiro até 29 de julho passado. Um
boletim atualizado obtido nesta sexta-feira (3) pela Agência Brasil
confirma a tendência de queda do número de óbitos nas últimas semanas.
O pico do número de mortes por
influenza A (H1N1) – gripe suína, a infecção provocada pelo vírus,
ocorreu na 25ª semana do ano, entre os dias 17 e 23 de junho, quando 46
pessoas morreram. Nas três semanas seguintes, o total de mortes caiu,
sucessivamente, para 36, 28 e 18. Como ainda há óbitos em investigação,
esses números devem sofrer alterações nos próximos dias.
Das 254 mortes verificadas no
país, 154 (60,6%) ocorreram na Região Sul e 70 (27,6%), na Região
Sudeste. O Centro-Oeste registrou 17 mortes. O Nordeste teve sete. E o
Norte, seis.
Estado com maior número de
mortos (72) pelo vírus, Santa Catarina não registra novos óbitos desde o
dia 23 de julho. O Rio Grande do Sul também já detectou uma tendência
de queda do nível de mortalidade da doença.
O total de mortes ocorridas em
2012 corresponde, até o momento, a 12,3% do total verificado em 2009,
quando 2.060 pessoas morreram no Brasil. O fim da pandemia da doença foi
decretado em agosto de 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Levantamento do Ministério da
Saúde apontou que metade dos pacientes mortos este ano em Santa Catarina
recebeu o antiviral oseltamivir, conhecido pelo nome comercial Tamiflu,
mais de seis dias após o surgimento dos sintomas. O antiviral, que
reduz as chances de evolução da doença para um quadro grave, é mais
eficaz nas primeiras 48 horas da doença. A mesma investigação é feita
agora com relação às mortes ocorridas no Rio Grande do Sul.
Os médicos brasileiros estão
orientados a receitar o oseltamivir a todos os pacientes com síndrome
gripal residentes nos estados onde há maior circulação do vírus, mesmo
antes de resultados de exames ou sinais de agravamento. A síndrome
gripal é caracterizada pelo surgimento simultâneo de febre e tosse ou
dor de garganta, além de dor de cabeça, dor muscular ou dor nas
articulações.
Fonte Agência Brasil
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