Posted: 12 Aug 2012 06:53 AM PDT
Administrado via injeção mensal, medicamento deve ser usado junto com técnicas de controle de açúcar para prevenir edema macular
A Food and Drug Administration
dos Estados Unidos (FDA) aprovou o medicamento Lucentis (ranibizumabe)
para o tratamento do edema macular diabético (DME), doença ocular que
ameaça a visão de pessoas com diabetes.
Por meio de uma injeção
administrada uma vez por mês por um profissional de saúde, Lucentis se
destina a ser usado junto com as técnicas de controle de açúcar no
sangue.
DME é uma condição na qual há
vazamentos de fluido na mácula, parte central da retina onde a visão
ocorre. O fluido faz com que a mácula se dilate, levando a visão a ficar
embaçada.
"Diabetes é uma questão de saúde
pública em nosso país, e todos os pacientes com diabetes correm o risco
de desenvolvimento de edema macular diabético. A aprovação de hoje
representa um grande avanço para o tratamento de pessoas cuja visão é
prejudicada por DME como uma complicação de sua doença", afirma Renata
Albrecht, da FDA.
A segurança e a eficácia da
droga para o tratamento de DME foram estabelecidas em dois estudos
clínicos envolvendo 759 pacientes tratados e acompanhados por três anos.
Os pacientes foram separados aleatoriamente para receber injeções
mensais de Lucentis a 0,3 miligramas (mg) ou 0,5 mg, ou não receber
injeções durante os primeiros 24 meses de estudos. Após 24 meses, todos
os pacientes receberam Lucentis mensal quer a 0,3 mg ou 0,5 mg.
Os resultados mostraram que
entre 34 e 45% dos pacientes tratados com Lucentis a 0,3 mg mensal
ganharam pelo menos três linhas de visão em comparação com 12 a 18%
daqueles que não receberam injeção. Nenhum benefício adicional foi
observado com a dose mais elevada de Lucentis mensal de 0,5 mg.
Os efeitos colaterais mais
comuns relatados em pacientes tratados com o medicamento incluem
hemorragia da conjuntiva, tecido que reveste o interior das pálpebras e
cobre a parte branca do olho, dor ocular, moscas volantes e aumento da
pressão dentro do olho.
Lucentis já era aprovado para o
tratamento de degeneração macular relacionada à idade (DMRI), condição
na qual vasos sanguíneos crescem anormalmente e 'entornam' líquido na
mácula.
Fonte isaude.net
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