terça-feira, 18 de setembro de 2012

Perda enorme

 


Mortalidade infantil cai 73% no Brasil em 20 anos

Com informações da Agência Brasil e BBC

Conquistas
O número de mortes de crianças com menos de 5 anos caiu 73% no Brasil ao longo das últimas duas décadas.
O dado, compilado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), coloca o país em quarto lugar no ranking das nações que mais obtiveram conquistas na prevenção de doenças infantis.
O Brasil vem atrás da Turquia, do Peru e de El Salvador.
Em 1990, foram registradas 58 mortes em cada grupo de mil crianças. Em 2011, foram registradas 16 mortes para cada mil crianças. A queda foi de 73%.
"No Brasil, programas comunitários e estratégias de saúde para a família foram implementados desde a década de 1990 para oferecer cuidados de saúde primários (à população)", explica o relatório.
Outros fatores que ajudaram a reduzir as mortes de crianças no Brasil incluem "melhorias nos serviços de saneamento básico, nos níveis educacionais das mães e nos índices de aleitamento materno e vacinação, além do crescimento na renda das famílias".

Causas de morte de crianças
Em termos globais, as mortes de crianças com menos de 5 anos caíram de 12 milhões, em 1990, para 6,9 milhões, em 2011.
As cinco principais causas de mortes entre crianças menores de cinco anos no planeta são pneumonia (18%), complicações neonatais (14%) diarreia (11%); complicações durante o parto (9%) e malária (7% ).
Cerca de 40% das mortes ocorrem durante os primeiros 28 dias de vida da criança, estando a desnutrição ligada a mais de um terço desses óbitos.
No entanto, no Brasil as famílias ainda perdem muitos bebês devido às chamadas causas neonatais - problemas ocorridos no pós-parto.
O relatório do Unicef também menciona o elevado número de mortes de crianças devido à diarreia e à pneumonia, assim como de doenças sem definições específicas.

Vidas perdidas
Apesar das melhorias, a perda ainda é enorme: morreram 40 mil crianças no Brasil, apenas no ano passado, antes de completarem 5 anos de idade.
Segundo o Unicef, os números oficiais de cada país nem sempre são iguais aos usados em seu levantamento, pois há uma adequação técnica para fazer a comparação entre os países.

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